Prefeitura ainda avalia como vai arcar com o custo de R$ 5 milhões
FOTO: DANIEL PROTZNER
O Conselho Municipal de Pessoas Portadoras de Deficiência de Belo Horizonte aprovou ontem a implantação do sistema DPS 2000, que auxilia deficientes visuais a usarem o ônibus do transporte coletivo com independência. Os aparelhos, que emitem um sinal sonoro quando o ônibus requisitado pelo deficiente se aproxima do ponto, terão custo estimado de R$ 5 milhões. A prefeitura ainda estuda alternativas para financiar a iniciativa.
Na prática, o cego usa um transmissor portátil para emitir sinais de rádio a um receptor acoplado no ônibus. Dessa forma, a 100 m do ponto, o motorista identifica que um deficiente visual espera o coletivo.
A ideia inicial é implantar o DPS 2000 em todos os 3.024 ônibus que circulam na capital. "Se houver custos para o usuário, deverá ser um preço mínimo, como R$ 10 pelo aluguel mensal de um transmissor", disse Marcos Fontoura, analista de transportes da Empresa de Trânsito e Transportes de Belo Horizonte (BHTrans).
Segundo ele, mesmo com algumas falhas, o aparelho atende às necessidades dos deficientes visuais. "Ainda é preciso fazer alguns ajustes, mas o transmissor muda a vida dos cegos, que se tornam independentes", disse.
Entre essas falhas, estão o fato de o aparelho permitir a solicitação de apenas uma linha de ônibus por vez e a possibilidade de um ônibus que trafega no sentido oposto ao demandado pelo usuário ser acionado erroneamente, caso o ponto esteja a menos de 100 m do veículo.
Aprovação. Testado na capital durante 15 dias, em agosto deste ano, com a distribuição de 20 aparelhos a deficientes e o treinamento de motoristas, o projeto é visto como uma vitória para os deficientes, às vésperas do Dia Nacional do Cego, comemorado nesta quinta-feira.
Para o professor Antônio José de Paula, 63, que participou dos testes do projeto, os aparelhos ajudam os deficientes visuais em momentos inesperados. "O volume do som do ônibus avisando que ele está parado é claro e audível, mesmo com a movimentação da rua. É muito bom poder ser independente nessa hora", disse.
Na prática, o cego usa um transmissor portátil para emitir sinais de rádio a um receptor acoplado no ônibus. Dessa forma, a 100 m do ponto, o motorista identifica que um deficiente visual espera o coletivo.
A ideia inicial é implantar o DPS 2000 em todos os 3.024 ônibus que circulam na capital. "Se houver custos para o usuário, deverá ser um preço mínimo, como R$ 10 pelo aluguel mensal de um transmissor", disse Marcos Fontoura, analista de transportes da Empresa de Trânsito e Transportes de Belo Horizonte (BHTrans).
Segundo ele, mesmo com algumas falhas, o aparelho atende às necessidades dos deficientes visuais. "Ainda é preciso fazer alguns ajustes, mas o transmissor muda a vida dos cegos, que se tornam independentes", disse.
Entre essas falhas, estão o fato de o aparelho permitir a solicitação de apenas uma linha de ônibus por vez e a possibilidade de um ônibus que trafega no sentido oposto ao demandado pelo usuário ser acionado erroneamente, caso o ponto esteja a menos de 100 m do veículo.
Aprovação. Testado na capital durante 15 dias, em agosto deste ano, com a distribuição de 20 aparelhos a deficientes e o treinamento de motoristas, o projeto é visto como uma vitória para os deficientes, às vésperas do Dia Nacional do Cego, comemorado nesta quinta-feira.
Para o professor Antônio José de Paula, 63, que participou dos testes do projeto, os aparelhos ajudam os deficientes visuais em momentos inesperados. "O volume do som do ônibus avisando que ele está parado é claro e audível, mesmo com a movimentação da rua. É muito bom poder ser independente nessa hora", disse.
Detalhes vão ser definidos por comissão
A Prefeitura de Belo Horizonte deve criar uma comissão para avaliar as formas de custeio e implementação do DPS 2000 na cidade. Depois disso, o próprio órgão vai estabelecer um prazo para que a comissão defina os detalhes de implementação.
A ideia é que as frotas de Betim e Contagem, na região metropolitana, também possam aderir ao sistema, de forma integrada. De acordo com o analista de transportes da Empresa de Trânsito e Transportes de Belo Horizonte (BHTrans), Marcos Fontoura, o ideal é que um sistema integre essas cidades, mas isso "ainda depende da implementação na capital mineira primeiro".
Falhas. Conforme o engenheiro Adriano Rabelo Assis, da Empresa Geraes, responsável pela elaboração do DPS 2000, caso as falhas que foram apontadas para o sistema sejam corrigidas - o que é possível de ser feito, segundo ele -, o custo do serviço deve aumentar.
"Se houver modificações, o preço (do sistema) não será o mesmo", informou Assis. (Lucas Simões)
A ideia é que as frotas de Betim e Contagem, na região metropolitana, também possam aderir ao sistema, de forma integrada. De acordo com o analista de transportes da Empresa de Trânsito e Transportes de Belo Horizonte (BHTrans), Marcos Fontoura, o ideal é que um sistema integre essas cidades, mas isso "ainda depende da implementação na capital mineira primeiro".
Falhas. Conforme o engenheiro Adriano Rabelo Assis, da Empresa Geraes, responsável pela elaboração do DPS 2000, caso as falhas que foram apontadas para o sistema sejam corrigidas - o que é possível de ser feito, segundo ele -, o custo do serviço deve aumentar.
"Se houver modificações, o preço (do sistema) não será o mesmo", informou Assis. (Lucas Simões)
(fonte: Jornal O Tempo)
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