quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CERIMÔNIA DE ABERTURA DOS JOGOS PARALÍMPICOS - LONDRES 2012

Reserve um momento para conferir o vídeo  da Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos - Londres 2012, a seguir:



Fique por dentro das últimas notícias  e acompanhe os jogos: AQUI

XIV CONGRESSO ESTADUAL APAEs/SC

(descrição imagem: banner  XIV CONGRESSO ESTADUAL APAEs/SC)

CLIQUE NO LINK E VEJA PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

FAPESP e APAE de São Paulo apoiam pesquisa sobre deficiência intelectual

A FAPESP e a APAE de São Paulo assinaram, no dia 27 de agosto, um termo de cooperação para apoiar projetos de pesquisa sobre deficiência intelectual. O acordo prevê a análise e seleção de até quatro propostas de pesquisa desenvolvidas pelo Instituto APAE de São Paulo de Pesquisa e Formação.

“A parceria entre o Instituto da APAE de São Paulo e a FAPESP é fundamental para nós. A organização reunirá estudiosos do mundo científico, que estarão dedicados a descobertas que melhorem, ainda mais, a qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual”, afirmou Cassio Clemente, diretor-presidente da APAE de São Paulo.

As principais linhas de pesquisa do acordo são: "Genética e Biologia Molecular"; "Cognição e Desenvolvimento", "Imaginologia Cerebral" e "Neonatologia e Triagem Neonatal". As propostas deverão ser elaboradas segundo as normas do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes da FAPESP. Desde 2008, este Programa apoia a criação de novas linhas de investigação em instituições com tradição consolidada e a formação de novos grupos de pesquisa em temas atuais e ainda não suficientemente explorados por cientistas em atividade no Estado de São Paulo. A seleção de projetos será feita a partir do resultado da divulgação de Chamadas de Propostas, a ser elaborada pelas duas organizações.

“O acordo com a APAE de São Paulo para estabelecer em São Paulo grupos de pesquisa sobre temas avançados como cognição e desenvolvimento intelectual contribui para a inserção da ciência brasileira no mundo ao mesmo tempo em que possibilita a criação adequada de oportunidades de trabalho para cientistas de grande potencial em atuação no Estado”, diz Celso Lafer, presidente da FAPESP. “A investigação no campo definido pelo acordo coloca a ciência a serviço da ampliação do acesso à cidadania”.

Qian Hongyan: História de superação da garota chinesa que perdeu as duas pernas num acidente

Qian Hongyan
Em 21 de outubro de 2000, quando tinha apenas três anos, a menina chinesa Qian Hongyan perdeu as duas pernas num acidente de carro. A família Hongyan não tinha dinheiro suficiente para conseguir-lhe equipamento ortopédico de alta tecnologia para ajudá-la a locomover-se; assim seu pai deu a ela uma bola de basquete improvisando uma proteção ao seu corpo.
Mesmo com toda essa dificuldade ela era capaz de ir de sua casa até a escola literalmente saltando com a bola de basquetebol envolvendo uma armação de madeira acoplada ao seu corpo.
Cinco anos mais tarde, em maio de 2008, especialistas do Centro de Pesquisas de Reabilitação Ortopédica da China, na capital Beijing, conseguiram finalizar um projeto dando-lhe pernas protéticas especialmente criadas para sua situação.
Durante o sétimo encontro desportivo nacional para portadores de necessidades especiais (paraolímpicos) realizado em Kunming em maio de 2007, Qian Hongyan esteve presente diariamente assistindo aos jogos e sentindo-se profundamente envolvida e comovida vendo a luta de jogadores deficientes durante as partidas. Isso fez com que traçasse uma nova meta em sua vida — a de entrar no clube de natação especial. Ela e seus pais estiveram com Zhang Honghu, conhecido treinador que já treinou vários campeões de natação para deficientes, consultando-lhe sobre essa possibilidade. Foi matriculada no clube de natação e passou ao treinamento de natação profissional.
“Qian Hongyan é aplicada e estuda muito. Nunca abandonou sessões de treinamentos, embora tenha confrontado com muitas dificuldades no início”, disse seu treinador.
No início Zhang não deu muita atenção a Qian Hongyan. “Verificar a capacidade do indivíduo é importante na escolha de um atleta”, disse ele. “Qian Hongyan não tinha pernas. Parecia um navio sem leme, e um navio não pode funcionar bem se lhe falta a peça que permita a correta direção.” A fim de resolver o problema, Zhang fez um plano de formação especial para Qian Hongyan que ajudasse no equilíbrio ou balanço de seus ombros durante a natação, permitindo-lhe coordenar a direção correta na lâmina d´água sem auxílio das pernas e pés .
Nesse trabalho Qian Hongyan nada diariamente cerca de 2000 metros. Com cuidado ela sempre faz os exercícios apropriados, uso de halteres e assim por diante. Após um curto período de treinamentos, para a surpresa de Zhang, ele descobriu que a garota era dotada da habilidades para a natação. Afirmou, “Hongyan é um nadadora muito boa. Eu não posso garantir que ela será uma campeã do mundo. No entanto, posso dizer que ela é definitivamente uma nadadora promissora. Nosso maior desejo é o de treiná-la a ter uma atitude positiva perante a vida.”
O sonho de Qian Hongyan é participar nos Jogos Olímpicos Especiais de 2012 e tornar-se uma campeã do mundo. Tem trabalhado arduamente para alcançar seu objetivo!
Qian Hongyan
Qian Hongyan
Qian Hongyan
Qian Hongyan
Qian Hongyan
Qian Hongyan
Qian Hongyan
Qian Hongyan
Qian Hongyan
Fonte: 1. texto traduzido do inglês de “Xinhua – Women of China”
2. fotos – download de fotos públicas na internet.

Nota do administrador do blog: existe na internet emails com mensagens
 abordando mesmo assunto, algumas são lendas pobres e apelativas,
colocando a vida da atleta em situação de penúria e miséria, o que não
 corresponde a verdade nem é do agrado do governo chinês ou da
 família Hongyan, cuja filha tem sido um exemplo de superação no mundo todo.
 Ela vive bem e feliz de acordo com a realidade de seu país.
Referência: Amputados Vencedores
(fonte: Deficiente Ciente)











































































































































































































sábado, 25 de agosto de 2012

GABEIRA - UM OLHAR SOBRE A INCLUSÃO DE DEFICIENTES

No início da tarde de sábado, 25 de agosto, em BH,  o escritor, jornalista e ex-deputado federal FERNANDO GABEIRA falou, diretamente ao nosso "Eficiência Especial". Gabeira expressou seu olhar sobre inclusão de deficientes.
Confira o vídeo, a seguir:

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

AS PARALIMPÍADAS DE LONDRES ESTÃO CHEGANDO!


(descrição imagem: cartaz da review run sobre as paralimpíadas )

ACOMPANHE NOSSOS ATLETAS:

CEGAS AJUDAM NA PREVENÇÃO DO CANCER DE MAMA

Médicos podem sentir alterações de 1,5 a 2 centímetros no tecido mamário. Uma examinadora cega trabalha de forma muito mais precisa, podendo encontrar anormalidades milimétricas.

(descrição imagem - logomarca campanha prevenção"cancer de mama", sobre frente corpo feminino)
O sentido do tato em pessoas cegas é muito apurado e sensível, conseguindo muitas vezes perceber também os menores nódulos e alterações num seio.
Isso levou o ginecologista Frank Hoffmann, da cidade alemã de Duisburg, à ideia de empregar mulheres cegas como "examinadoras táteis medicinais" ou MTU, na sigla em alemão. Em 2006, ele fundou a iniciativa Discovering hands (mãos descobridoras).
A cada ano, por volta de 74 mil mulheres contraem câncer de mama na Alemanha, e a cada ano mais de 17 mil morrem da doença no país, muitas vezes porque ela é detectada muito tarde. Para diagnosticar possíveis tumores em fase precoce, os médicos utilizam diferentes exames de prevenção, como mamografia e o exame de ultrassom.
Além disso, toda mulher é aconselhada a fazer mensalmente o autoexame da mama. Duas vezes por ano, esse exame deve ser realizado por um ginecologista. Existe ainda a possibilidade de confiar o exame a uma examinadora cega, que trabalha juntamente com o médico.
Mama dividida em quatro zonas
Marie-Luise Voll ficou cega aos 52 anos em consequência de um glaucoma. Desde 2008, ela trabalha em estreita cooperação com o consultório de Frank Hoffmann.
A formação dela levou nove meses. Anatomia da mama, terapia e diagnóstico estavam entre os temas do currículo. Ela conta que os exercícios de treinos foram feitos nos próprios seios. "Fixamos tiras de orientação em nós mesmas e nas orientadoras para os exames de treino", explicou Marie-Luise Voll.
Com essas tiras, o seio é dividido em quatro zonas. Assim, a examinadora pode apontar com precisão onde estão as possíveis alterações ou nódulos no tecido, descrevendo-as ao médico.
Métodos convencionais não são substituídos
Até agora, a experiência com as "examinadoras táteis medicinais" foi um sucesso: entre 450 mulheres, foram encontradas 56 alterações na mama. "Pelos exames, demonstrou-se claramente que as MTU são capazes de palpar tão bem quanto especialistas bem treinados", explicou Frank Hoffmann. Segundo o médico, elas teriam encontrado uma série de alterações que não teriam sido percebidas pelos médicos.
Hoffmann acrescentou, no entanto, que esse método não poderá substituir procedimentos convencionais como a mamografia ou o ultrassom. Existe ainda outro ponto: o tempo que uma MTU tem à disposição, de 30 a 60 minutos por paciente. Dessa forma, elas podem se ocupar de forma intensiva com as mulheres e tentar tirar-lhes o medo antes do exame.
Um método para países em desenvolvimento
Com a iniciativa Discovering Hands, Frank Hoffmann teve experiências muito boas desde 2006. Atualmente, as examinadoras podem se formar em vários lugares da Alemanha, e desde fins do ano passado o ginecologista tem o apoio da organização Ashoka. A organização fomenta os chamados "empreendedores sociais".
Dessa forma, o ginecologista recebeu uma bolsa de estudos da Ashoka e reduziu seu expediente no consultório para se dedicar intensamente ao desenvolvimento da iniciativa Discovering Hands.
Hoffmann está convencido de que o método da palpação com a ajuda de examinadoras cegas também é apropriado para a prevenção em países emergentes e em desenvolvimento, onde há carência em equipamentos técnicos e infraestrutura. Para mulheres cegas, por sua vez, abrem-se perspectivas completamente novas, como também uma nova profissão.
(FONTE: CBN/ SACI)

domingo, 19 de agosto de 2012

II ENCONTRO DE MULHERES COM DEFICIÊNCIA DE MOSSORÓ E REGIÃO

No dia 16 de agosto, o  Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró e Região - FMDMR realizou  o II Encontro de Mulheres com Deficiência, que este ano trouxe uma novidade:  o Concurso "As Mais Belas Deficientes do Oeste Potiguar". O evento objetivou  trazer as mulheres com deficiência dos municípios vizinhos a participar das ações produzidas pelo Fórum, ampliando o número de beneficiadas.
O Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró e Região, surgiu a partir da união das mulheres das 4 entidades existentes no município de Mossoró - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE, Associação do Deficientes Físicos de Mossoró - ADEFIM, Associação do Deficientes Visuais de Mossoró - ADVM e Associação dos Surdos de Mossoró - ASMO. A partir dai, nasceu, o I Encontro de Mulheres com Deficiência de Mossoró. O objetivo do Fórum é reunir as mulheres com deficiência do município de Mossoró e Região, para debater assuntos pertinentes a causa dessas mulheres, assim como elevar sua alto-estima.
Saiba mais: http://mulherescomdeficiencia.blogspot.com.br

ANTT garante condições de acessibilidade no transporte rodoviário de passageiros

A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – estabeleceu, por meio da Resolução nº 3.871/2012, os procedimentos para assegurar condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida que utilizam o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.

Esses usuários têm direito a receber tratamento prioritário e diferenciado nos ônibus com segurança e autonomia, total ou assistida, sem pagar tarifas ou acréscimo de valores no preço das passagens.

As empresas de ônibus deverão adotar, 30 dias após a publicação da resolução, as providências necessárias para assegurar as instalações e serviços acessíveis, observando o Decreto nº 5.296/2004, as normas técnicas de acessibilidade da ABNT e os programas de avaliação de conformidade desenvolvidos e implementados pelo Inmetro.

Deverão providenciar os recursos materiais e o pessoal qualificado para atender os passageiros e divulgar, em local de fácil visualização, o direito a atendimento prioritário de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive com deficiência visual e auditiva.

As transportadoras deverão também avisar, com dispositivo sonoro, visual ou tátil, os pontos de parada entre a origem e o destino das viagens de forma a garantir as condições de acessibilidade. No embarque ou desembarque deverão apresentar as seguintes possibilidades:

- passagem em nível da plataforma de embarque e desembarque do terminal (ou ponto de parada) para o salão de passageiros;
- dispositivo de acesso instalado na plataforma de embarque, interligando-a ao veículo;
- rampa móvel colocada entre o veículo e a plataforma;
- plataforma elevatória; ou
- cadeira de transbordo.

Os passageiros poderão transportar, gratuitamente, os equipamentos que utilizam para sua locomoção, mesmo que extrapolem as dimensões e excedam os limites máximos de peso. Nesse caso, deverão informar à transportadora com antecedência mínima de 24 horas do horário de partida do ponto inicial. No caso de locomoção com cão-guia, o animal será transportado gratuitamente, no piso do veículo, próximo ao seu usuário.

De acordo com a resolução da ANTT, os ônibus interestaduais, com características urbanas, deverão ter 10% dos assentos disponíveis para o uso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo o mínimo de dois assentos, preferencialmente localizados próximos à porta de acesso.

Para assegurar as condições de acessibilidade, a frota total de veículos das transportadoras deverá ser fabricada ou adaptada. Até 2 de dezembro de 2014, as condições de acessibilidade para os veículos utilizados exclusivamente para o serviço de fretamento serão exigidos somente daqueles fabricados a partir de 2008. Após essa data, as condições de acessibilidade serão exigidas da totalidade da frota.

As empresas que descumprirem a resolução da ANTT estarão sujeitas à multa e os veículos poderão ser descadastrados do Sistema Informatizado da agência.
(fonte: ANTT)

INFORMÁTICA ALIADA AO EMPENHO PESSOAL E RECEPTIVIDADE INCLUSIVA, LEVA DEFICIENTE VISUAL À GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA

Através da  história de Enoque Leite - o primeiro aluno deficiente visual da cidade de Cunha/SP a se formar em Teologia, um breve incentivo ao uso da tecnologia e da informática, como ferramente de inclusão e superação. O vídeo é uma produção de Pedro Fernandes
(fonte: EBC)

sábado, 18 de agosto de 2012

EFICIENCIA ESPECIAL NO JORNAL PAMPULHA

Caros amigos, compartilho a matéria publicada neste 18 de agosto, no Jornal Pampulha, sobre nosso "Eficiência Especial" e outras importâncias da minha vida.  
Agradeço à Jornalista Débora Fantini e a Milton Luiz, pela sensibilidade à causa e a vocês pela leitura da matéria e visitas ao blogia
Vale lembrar que a inclusão de deficientes é necessidade imediata e universal. Hoje, no Brasil, cerca de 500 pessoas tornam-se deficientes, a cada DIA. Quase 1/4 da população possui algum tipo de deficiência! Não dá mais para ficar fora desta. Vamos juntos. Inclusão, sempre!
  
"INCLUSÃO
Márcia Francisco
Blog sobre a realidade de portadores de necessidades especiais mantido pela jornalista e escritora celebra um ano online com a marca de 25 mil visitas
Publicado no Pampulha em 18/08/2012
Débora Fantini
(legenda foto Márcia Francisco faz uma participação como cantora no próximo álbum do músico Mêrcks Paulo, mineiro do Vale do Jequitinhonha com quem já gravou tocando saxofone - SÔNIA TOLEDO/DIVULGACAO)

Márcia Francisco faz uma participação como cantora no próximo álbum do músico Mêrcks Paulo, mineiro do Vale do Jequitinhonha com quem já gravou tocando saxofone
Diante da fibra de paratletas como os integrantes da delegação brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos de Londres a partir do dia 29, a jornalista e escritora Márcia Francisco, 41, não se contenta em apenas ficar na torcida.
Cativada por uma equipe mineira de paratletas da natação com a qual trabalhou, Márcia decidiu fazer da inclusão sua causa e lançou o blog “Eficiência Especial” (eficienciaespecial.blogspot.com.br), que acaba de completar um ano online, com uma média superior a 2.000 visitas por mês.

Com um conteúdo que inclui desde perfis de pessoas com histórias de superação até notícias sobre legislação, o blog já conquistou o respeito de referências no assunto, como a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB/SP), que é cadeirante. Espontaneamente, a parlamentar incluiu o link para o “Eficiência Especial” em seu site.

“Como jornalista, minha missão é ser ponte entre portadores ou não de necessidades especiais e as informações sobre o tema”, afirma Márcia, que não é procurada pelos leitores somente para denúncias. “Uma menina portadora de necessidades especiais do interior de Minas me escreveu dizendo que estava muito deprimida, mas encontrou no meu blog alegria e me agradeceu por tê-la feito se sentir mais livre”, conta.

Acessibilidade é hoje o tema que mais interessa aos leitores. Mas Márcia ressalta que inclusão não é questão apenas de política pública. “Ainda recebo muita reclamação de falta de gentileza”, lamenta.

Apesar disso, vislumbra um futuro com mais dignidade. “As pessoas portadoras de necessidades especiais estão se colocando de forma mais evidente. O esporte mesmo faz com que sejam notadas. Mas nem todo portador de necessidade especial, como qualquer pessoa, vai alcançar destaque. É preciso olhar para todos com respeito”.

Presentes
Ao completar 12 meses online, em 19 de julho, o blog “Eficiência Especial” ganhou uma marca criada pelo artista Duke, chargista de O TEMPO, e um tema musical do compositor Sérgio Moreira, já prevendo o próximo passo do site, que, em breve, deve conquistar um espaço no rádio.

MEUS FAVORITOS

Xodó: minha filha, Gabriela, é meu valor mais especial, linda e abençoada. A maternidade é o maior presente que a mulher pode receber. É a plenitude do sagrado feminino.
Culinária: mamãe, há mais de uma década diagnosticada com Alzheimer, anos antes me deu seus cadernos de receita e uma colher de pau que usava. Toda mulher deve ter uma. A minha fica no meu altar e só uso para fazer as receitas dela.
Espírito Santo: essa devoção aprendi com minha mãe, que aprendeu com a mãe do meu pai, e já ensinei à minha filha. Luz sagrada que guia: é só confiar.
Musical: toquei este sax, presente do papai, nos anos 1980, com a Orquestra Jovem Herci Aquino. Tive a adolescência mais feliz: com amigos eternos, muitas viagens e música boa. Hoje celebra a música da vida, presente no meu canto e nos trabalhos de assessoria cultural."
(fonte; www.jornalpampulha.com.br) - clique no link para  link versão digital (página inteira) ou coluna GENTE.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Acre reúne cerca de 700 pessoas na Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência

O secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), participou nesta quarta-feira (15) da 1ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Acre. A cerimônia aconteceu na Faculdade da Amazônia Ocidental e contou com a participação de cerca de 700 pessoas, entre elas 112 delegados eleitos nas conferências municipais.

“Hoje nós estamos fazendo história por participar da 1ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Acre”, enfatizou o secretário. Dos 22 municípios do estado, 19 estavam representados pelas respectivas delegações. Durante os três dias de conferência (15, 16 e 17 de agosto) serão discutidas propostas para a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília, entre os dias 3 a 6 de dezembro. Na ocasião, o Acre estará representado por 8 delegados, que serão eleitos nesta etapa estadual.

Durante o evento, o secretário de Estado Desenvolvimento Social, Antônio Torres, representando o governador do estado, Tião Viana, apresentou o desdobramento das ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, no Acre. O governo do estado assinou o termo de adesão no dia 30 de maio, durante a abertura da 2ª Caravana de Direitos Humanos pelo Brasil.

Participaram da conferência o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim; o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão; a conselheira nacional do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE), Maria do Carmo Tourinho Ribeiro; o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Cíbero Viana; a secretária estadual de Saúde, Suely Melo; e o representante da Secretaria Nacional de Articulação Social da Presidência da República, Marcelo Pires.

(Fonte: Secretaria de Direitos Humanos - Brasil)

Encorajada por Isabel Fillardis, Fernanda Young fala sobre sua filha que nasceu com necessidades especiais

Fernanda Young contou que a filha Catarina nasceu com hidrocefalia e andou pela primeira vez aos quatro anos de idade. A escritora e apresentadora de TV foi incentivada por Isabel Fillardis, mãe de um menino com Síndrome de West, a falar sobre o tema no ‘Encontro com Fátima Bernardes’
O depoimento de Isabel Fillardis (39) sobre o filho Jamal (9), portador da rara Sindrome de West que compromete o desenvolvimento, encorajou a escritora Fernanda Young (42) a falar pela primeira vez da necessidade especial da filha Catarina (4). No palco do Encontro com átima Bernardes desta quarta-feira, 15, ela contou que a menina andou pela primeira vez neste ano, aos quatro anos de idade.
“Ela nasceu com uma doença congênita e tem hidrocefalia, já operou duas vezes, colocou válvula”, contou. “Quando a gente é agraciado pela sorte de ter um filho especial é porque nós somos abençoados e somos capazes. Ela é uma menina muito inteligente. Foi uma bênção porque foi descoberto por milagre. Foi intuitivo, ela não chegou a convulsionar, eu percebi que ela tinha alguma coisa cedo e ela foi operada pela primeira vez com um ano. Eu estou escutando que é bom falar, mas eu nunca falo para não parecer que é um tipo de apelo”, desabafou. Fernanda disse ainda que ensinou os filhos – as gêmeas Cecília Madonna e Estela May (12) e o caçula John (3) – que não existe nenhum coitado em casa. “Ninguém na minha casa se prostou diante disso como coitadinho. A gente sofreu, ainda temos os nossos sofrimentos a lidar e entender que não são sofrimentos são bênçãos. Temos limites a serem tratados, mas não há coitados. O perigo é que a casa, a princípio, ficou co-dependete da dor dela e eu tive que lidar com isso, coloquei logo no colégio pra ela não se tornar a mártir da casa, depois andando ou não ia ficar uma chata”.
Fundadora da ONG Força do Bem, para ajudar pais e mães de crianças com necessidades especiais, Isabel Fillardis falou que foi difícil matricular o filho na escola. “Isso é uma luta, eu escuto muitos pais e mães com essa dificuldade. Entendo o lado do ensino, é realmente difícil, mas se a gente não se ajudar, não vai acontecer”, diz. A atriz descobriu o problema do menino quando ele tinha cinco meses de vida. Aos dois anos de idade, segundo ela, o padrão cerebral foi normalizado com a ajuda “de Deus e dos médicos” e a criança passou a fazer uma série de terapias, entre elas, a ecoterapia com cavalos. “Foi a partir daí que ele conseguiu ter sustentação do pescoço. Tem muitos milagres entre o paciente e o cavalo. Eu digo que é um milagre de Deus, porque é uma ação silenciosa, você aparentemente olha e não vê nada, mas tem um mundo de coisas acontecendo ali”.
No programa de Fátima Bernardes (49), ela contou ainda que fundou a ONG, em um primeiro momento, para dividir com outros pais suas experiências, e se surpreendeu com o retorno. “Aí eu vi que a gente era muito pobre de políticas públicas. Meu marido falou ‘vamos fazer um cadastro nacional para pessoas com deficiências’, com esse cadastro a gente pode buscar políticas públicas, reivindicar uma série de coisas. Hoje o que a gente faz mesmo é orientar pais e mães”.
(Fonte: Revista Caras)

EFICIÊNCIA ESPECIAL recomenda:
no link a seguir, acompanhe o depoimento de  Isabel Fillardis no programa de Fátima Bernardes
CLIQUE AQUI

"QUER SABER? EU QUERO CONTAR: Aprendizados e Lições na Síndrome de Down"

54 Histórias de Amor e Superação
(descrição imagem: Rebeca Vera segura o livro "Eu quero contar")

Após o sucesso de "Mano Down: Histórias de um irmão apaixonado", a editora São Jerônimo apresenta o livro "Quer Saber? Eu Quero Contar: Aprendizados e Lições na Síndrome de Down". Leonardo Gontijo, dando continuidade ao Projeto Mano Down, organizou 54 depoimentos de especialistas, familiares e amigos de pessoas com Síndrome de Down.
As histórias vieram de diversas regiões do Brasil, sendo dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Paraná, Maranhão e Sergipe, além daquelas que atravessam o Atlântico, fazendo com que Portugal também deixasse seu registro.
O livro teve lançamento na noite de 16 de agosto,em evento especial na capital mineira e já se encontra disponível para aquisição.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Em Gramado, 'Colegas' desdramatiza a Síndrome de Down

Cena do filme 'Colegas', de Marcelo Galvão, que é protagonizado por portadores de Síndrome de Down
(descrição imagem: Cena do filme 'Colegas', de Marcelo Galvão, que é protagonizado por portadores de Síndrome de Down)

A julgar pela intensidade das palmas, o favorito do público do Festival de Gramado, até agora, é Colegas, de Marcelo Galvão, um road movie inusitado. E por quê? Porque é estrelado por uma trinca de atores portadores de Síndrome de Down. Eles fogem de uma instituição, roubam o carro de um dos funcionários, promovem assaltos a mão armada com uma pistola de brinquedo e vão parar na Argentina em busca dos seus sonhos. Um deles deseja ver o mar, que não conhece; o outro quer voar; a mocinha pretende se casar.
Engraçada e alto-astral, a comédia foi aplaudida em cena aberta várias vezes. No fim, aplausos confirmaram que o alvo de Galvão havia sido atingido. "Quero que, depois de algum tempo, vocês esqueçam que eles são downianos, e os vejam apenas como jovens", disse na apresentação o diretor, sobrinho de um portador de Down.
Um dos rapazes, interpretado por Ariel Goldenberg, é cinéfilo, pretexto para encher o filme de referências cinematográficas, que vão de Hitchcock a Fellini, passando por Tarantino a Fernando Meirelles. Não são artificiais. Encaixam na narrativa e divertem quem gosta de cinema.
Com trilha sonora composta por músicas de Raul Seixas, o longa consegue completar, de forma ficcional, o trabalho já iniciado pelo documentário Do Luto à Luta, de Evaldo Mocarzel: fazer com que o público enxergue os portadores de Down como pessoas como as outras, com seus conflitos, alegrias, sonhos e fraquezas. O casal de protagonistas, Ariel Goldenberg e Rita Pokk, havia participado do documentário de Mocarzel.
O segredo do filme é tratar os personagens de maneira desdramatizada, evitando transformá-los em coitadinhos. São confrontados a situações cruas, cheias de preconceitos e reagem à altura. "O forte do filme é esse humor meio negro. A gente usa os termos politicamente incorretos, como forma de denunciar os preconceitos mesmo", diz o diretor Marcelo Galvão.
Outro concorrente brasileiro apresentado foi o gaúcho Insônia, de Beto Souza, uma comédia romântica que mescla adolescentes e adultos. É a história de Claudia, garota de 15 anos, filha de pai argentino que veio morar no Brasil. Ela perdeu a mãe quando criança e tem dificuldades de relacionamento. Comunica-se no chat com um personagem cujo nickname é Insônia, daí o título. A vida de todos muda de figura quando entra em cena Déia, interpretada por Luana Piovani. A mostra competitiva de longas estrangeiros prosseguiu com Diez Veces Venceremos, de Cristian Jure (Argentina), e Leontina, de Boris Peters.
(Fonte: Veja/Agência Estado)

4º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência

de 15 a 17 de agosto, Centro de Exposições Anhembi

Composto por Exposição de Inovação em Tecnologias Assistivas e Seminário Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, a iniciativa visa influenciar os processos de inovação tecnológica para o fomento da pesquisa, desenvolvimento industrial, fabricação, disponibilização e comercialização de produtos e serviços, contemplando, além das pessoas com deficiência, as necessidades de outros segmentos da sociedade, como o idoso, o obeso e a criança.

A Exposição de Inovação tem apoio institucional do FORTEC – Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia, que seleciona e apresenta os melhores projetos de Tecnologia Assistiva desenvolvidos pelas principais universidades e centros de pesquisa do país.

O Seminário Internacional tem este ano o objetivo de discutir: -Deficiência & Desenvolvimento Sustentável, buscando quantificar esse universo, conhecer seus custos, seu papel e seu valor no contexto socioeconômico;
-Deficiência e envelhecimento;
-Prevenção e reabilitação;
-Mercado de trabalho e poder aquisitivo;
-Tecnologia Assistiva e inclusão são alguns dos importantes temas a serem abordados.

Para se pensar em sustentabilidade, em um panorama global, é necessário levar em consideração essa grande parcela da população e as respectivas ações para incluí-las cada vez mais ao processo produtivo, por meio de políticas, ações e programas efetivos que visem dar a ela condições de explorar ao máximo suas potencialidades.

A disseminação dos recursos de Tecnologia Assistiva, assim como ambientes fisicamente acessíveis, atitudes inclusivas e uma legislação apropriada, têm papel fundamental na inclusão da pessoa com deficiência e na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

PERFIL - CANTORA CLARISSA: “Essa sou eu... Clarissa... por acaso portadora de deficiência física”

Caro leitor, a cantora Clarissa,  natural de Teófilo Otoni (MG) compartilha conosco sua história de vida e superação da deficiência física, em favor de dons e potenciais de muita luz. Conheça, também:
(descrição imagem: foto da cantora clarissa)
 “Meu nome é Clarissa, tenho 26 anos.
Sou técnica em administração de empresas, advogada não atuante e, atualmente, trabalho numa empresa como gerente de marketing.
Além disso, sou cantora, trabalho com música e produção cultural.
Nasci em 11 de maio de 1986 em Teófilo Otoni, Minas Gerais, e somente no momento do meu parto foi detectada minha deficiência física, e Mielomeningocele, ou Espinha Bifida, além de hidrocefalia. O total desconhecimento prévio da deficiência, por erro médico, agravou minha situação, pois se meus pais soubessem durante a gestação, teriam realizado minha cesariana em uma cidade mais preparada para me atender.
Como em Teófilo Otoni não havia nenhum tipo de infraestrutura capaz de atender a um caso como o meu, meu pai precisou buscar ajuda às pressas através do pediatra que acompanhara a gestação, e a única forma de me levar a tempo para outro hospital foi alugando um pequeno avião particular que me transportaria até Belo Horizonte (e que só seria pago após muito tempo graças à paciência do senhor que o alugou a meu pai, um jovem engenheiro que mal tinha condições de pagar as despesas da cesariana no hospital onde nasci).
Em Belo Horizonte, fiz minha primeira cirurgia, para colocação da válvula da hidrocefalia e fechamento da coluna, e passei alguns meses internada na capital até ser considerada forte o bastante para viajar de volta para casa.
À partir de então, os primeiros anos da minha infância foram difíceis em se tratando da minha saúde, como era de se esperar. Infecções urinárias, diversas cirurgias na coluna e nos pés, um caminho árduo pelo qual meus pais e familiares me guiaram com muito amor e carinho, tentando me afastar das dificuldades para que eu pudesse vivenciar uma infância o mais doce e feliz possível.
Meus avós maternos e minha tia, irmã da minha mãe, se mudaram de Juiz de Fora para Teófilo Otoni exclusivamente para cuidar de mim e ajudar os meus pais. Decidiram abrir uma escola para que eu pudesse estudar juntamente com crianças normais, em igualdade de condições mas sempre perto deles, para que pudessem me auxiliar em tudo que fosse necessário, o que fez absoluta diferença em minha vida, pois a assistência que recebi nesses primeiros anos, tendo convívio normal com outras crianças, mas, ao mesmo tempo, atenção e apoio da família, fez com que me tornasse forte para enfrentar os desafios da vida.
Aos 5 anos de idade coloquei minha primeira órtese e ganhei o primeiro par de muletas, dando meus primeiros passos (o que considero a maior vitória da minha vida), o que contrariou todas as previsões médicas, que sequer deram a meus pais a esperança de que eu chegaria a me sentar, quanto mais, chegar ao ponto de caminhar. Naquela época, eu toda peralta e nada convencional, me negava a usar cadeira de rodas (como me nego até hoje, utilizando apenas para percorrer grandes distâncias) pois não queria me sentir presa a nada, e até hoje escuto comentários médicos de que pacientes com casos muito mais simples do que o meu nunca chegaram a dar um passo sequer, sendo assim considerada uma exceção absoluta às regras.
No mesmo ano dei meu segundo maior passo à minha libertação: comecei  a cantar, me apresentando em uma formatura da escola, e descobri então a grande motivação da minha vida, a música, que jamais abandonei desde então.
Ao longo dos anos fui paciente de clínicas e hospitais do Rio de Janeiro, São Paulo, fiz acompanhamentos diversos tanto na área ortopédica quanto urinária (além das dificuldades normais causadas pela mielo, nasci com apenas 1 rim) e à partir dos 8 anos me tornei paciente da Rede Sarah Kubistchek, que me acompanha desde o “ginásio infantil” até hoje, onde já sou atendida no “ginásio adulto”.
Aos 12 anos fui matriculada numa escola diferente da iniciada pelos meus avós, e à partir de então tive de enfrentar situações totalmente diferentes em meu dia-a-dia, como escolas não acessíveis (que meus pais tiveram de desembolsar quantias para eles mesmos tornarem acessíveis, pois as instituições não se predispunham a tal), e só fui estudar em uma instituição 90%  adaptada já no ensino superior, onde cheguei a perder algumas aulas por terem sido ministradas numa área do campus sem elevador.
Hoje, aos 26 anos, já não me lembro mais com angústia das dificuldades. Minha vida até então não foi fácil, mas a vida de ninguém é, não é mesmo? Inúmeros foram problemas da deficiência, tão vivenciados por quem convive com debilidades. Momentos de embaraço por incontinência urinária nos locais mais indesejáveis, impedimentos de ir e vir por falta de acesso, problemas de auto-estima que vez ou outra tornavam a adolescência mais complicada do que normalmente já é (rs), a saúde sempre dando alguns sustos... mas com o tempo você cresce. Cresce e se torna mais forte através da luta, da superação diária, do tal “matar um leão a cada dia”, e isso faz parte de viver.
Já dei palestras sobre inclusão social em faculdades, participei de programas culturais de inclusão, e a cada dia que passo faço da música meu estandarte erguido, para fazer com que mais e mais pessoas se sintam felizes,  como através de emoções que só a música é capaz de causar, sem fronteiras.

Me exponho, subo nos palcos como sou, um exemplar típico de imperfeição, mas quando canto rompo com tudo que me prende a mim mesma, e me torno livre na minha missão de cantar.
Me formei em um curso superior completamente diferente de quem sou por circunstâncias da vida, e hoje ganho meu sustento trabalhando com marketing, juntando um dinheirinho para me casar em breve.

Quanto à música, sigo lutando por meu espaço ao Sol, e sigo minha caminhada matando às vezes 5, 10 leões por dia, me adaptando ao mundo que não tem muito tempo de se adaptar a mim e aos outros como eu, mas é assim que me torno mais completa, recarregando diariamente minhas forças para romper barreiras (externas e internas).
Como diz Caetano Veloso, “cada um sabe a delícia e a dor de ser o que é”. Eu opto por me focar na delícia e fazer da dor um impulso para viver mais por momentos sempre melhores.
Essa sou eu... Clarissa... por acaso portadora de deficiência física, mas,  principalmente,  sou cantora, 'sou o mundo, sou Minas Gerais'.”
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PERFIL: DIEGO TERRA – deficiência física, eficiência emocional!

Quem conhece o jovem mineiro Diego Terra sabe que suas conquistas não são fruto de obstinação para superar deficiências, mas, de objetivos para exercitar seus dons e ser feliz. Um mestre de fé, fibra, força e adorável alegria, que nos faz ver como o incentivo através  a amizade, da família, fazem a diferença na escolha do que vamos acreditar . Saiba mais, por ele mesmo:

(descrição foto; Diego Terra, relax na piscina em um dia de sol)
 
"Meu nome é Diego Luiz Lima Terra, tenho 26 anos.
Sou filho único e sempre fui um menino muito ativo, adorava praticar esportes. Aos vinte anos, graduando em Educação Física, estagiava na área, tinha meu carro, quando no dia 04 de Junho de 2006 estava voltando de uma viagem em família, quando o carro em que eu estava capotou. Éramos quatro passageiros, um não sofreu nada, os outros três se feriram gravemente entre esses eu. Sai daquele local para o coma, os médicos chamaram minha família e informaram que se eu sobrevivesse às  próximas 72 horas, nunca mais teria nenhum movimento dos membros. Fiquei dois anos na cama, sem mexer nada.  Com a ajuda divina, de meus familiares e amigos verdadeiros, meu empenho, apesar das dificuldades e limitações, tornou-se incansável.  Aconteceu como os especialistas  disseram: eu não tinha, mesmo,  nenhum movimento, mas com a graça de Deus fui me reabilitando e, após dois anos de luta,  os movimentos foram retornando.
Não parei, a cada dia um objetivo me trazia conquistas e vida. Comecei a treinar em uma equipe paralímpica de natação e, em seguida jogar Rugby paralímpico. Três anos após o acidente, conheci minha atual namorada, aliás, no local onde eu fazia minhas sessões de fisioterapia. Há um ano passei no vestibular para Gestão de Recursos Humanos, na FUMEC e também, há 1 ano trabalho na empresa TOTVS. Tirei minha carteira habilitação, adaptada e espero até o fim do ano, estar com meu próprio automóvel. Sonhos e fé não me faltam.
Hoje seis anos se passaram desde o acidente. Ainda estou na cadeira de rodas, mas tenho o membro superior recuperado, tenho chances de retomar os movimentos do membro inferior e sigo minha vida buscando a luz e meu caminho, com o coração no sucesso, que tanto tem me acompanhado, graças a Deus.
Agradeço a Deus e minha família e amigos(as) pelas oportunidades que tive e às pessoas que permaneceram ao meu lado acompanhando e apoiando cada evolução.
“Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, perdas e frustrações. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.” É nisso que eu também acredito."

“Casei-me com um deficiente visual, cuja visão da vida é ilimitada!”

Casada com o campeão e recordista mundial paralímpico de natação, Felipe Marinho de Oliveira, Valéria Maria Macedo de Oliveira, compartilha conosco sua experiência especial:
 (descrição foto: O casal Valéria e Felipe Marinho, com seus três filhos, Sophia, Davi e Ester - foto: Márcia Francisco)

 “Meu nome é Valéria sou casada com Felipe, um atleta da natação paralímpica, temos 3 filhos Sophia com 10 anos, Davi 3 anos e Ester com 1 ano, temos 15 anos de convivência e 11 anos de casados.
Felipe é deficiente visual, ficou cego aos 18 anos de idade, quando conheci Felipe já havia 5 anos que havia perdido a visão, sendo assim então ele nunca me viu, não sabe como é meu rosto, nem como são lindos os filhos que temos. Quando a Sophia nasceu isso foi muito complicado para ele, de madrugada ia pro banheiro e chorava pedindo a Deus que lhe devolvesse a visão, nem que fosse por alguns instantes para contemplar sua filha que acabara de nascer, isso eu presenciei escondida dele, pois acordei de madrugada e escutei um choro achei que fosse Sophia que estava chorando, mas logo vi que era ele quem chorava...
Ser casada com o Felipe para mim é um presente de Deus, é uma pessoa   extremamente persistente e determinada, não existe em seu vocabulário as palavras desistir, parar, não posso, não tenho, deixa para depois... seja com chuva, sol,  dia ou noite  ele esta sempre lutando por nós. Eu não trabalho e graças a Deus o Felipe é o nosso único mantenedor, depois de Deus, e nos dá sempre o melhor.
Em casa é sempre prestativo, me ajuda com  até com as louças sujas, com as crianças,  dando banho nos menores, preparando mamadeiras, trocando fraldas, acordando de madrugada para olhar quem esta chorando, leva ao medico, leva para tomar as vacinas, resumindo é um pai assumido de corpo e alma.
Se quebra  ou estraga algo em casa como chuveiro, ferro, batedeira é ele quem conserta , já até montou um guarda roupa para minha irmã, a falta de visão para ele não atrapalha nessas questões. Trabalha em casa no seu computador, e é ele também que olha tanto a parte de software como hardware.
Temos um casamento saudável, com dias mais alegres, dias menos alegres, com problemas, com dificuldades, com desejos e muitos desejos... Falando nisso,  me vem uma lembrança de uma vez quando levei o Felipe em um salão para cortar o cabelo, a Sophia tinha poucos dias de nascida. Então, uma senhora começou a conversar comigo e perguntou se ele é o meu marido, e se o bebê é nossa filha, eu respondi que sim e,  ela assustada me indagou: “mas ele nao é deficiente?” eu disse;  sim mas deficiente da visão, só não enxerga, pois o resto funciona muito bemmmmmmmmm, rs rs rs.
Às vezes, acontecem algumas situações embaraçosas, como chegar com ele em algum lugar e as pessoas começarem a cochichar, isso antes me incomodava agora não mais.    Muitas pessoas  não convivem, não conhecem pessoas com deficiências, por isso, às vezes  acontece esse burburinho quando ele chega em algum lugar, pois as pessoas desconhecem que os deficientes podem ter vontade própria, vão e voltam de qualquer lugar, são seres humanos  como todos nós, com sentimentos, vontades, ações e atitudes. Pessoas que trabalham, que lutam por seus objetivos e que correm atrás para tudo e, cá para nós, muitas vezes  dão de 10 a zero em nós,  não deficientes.
No dia em que sai de casa e que conheci o Felipe,  no primeiro momento não percebi que ele era cego, ele agia tão naturalmente, estava sem a bengala e conversando com ele não percebi sua deficiência, depois de alguns minutos de conversa,  uma amiga em comum me tira da conversa com ele e me avisa, olha vocês estão conversando já alguns minutos e você percebeu que ele é cego? Eu assustei na hora e disse não acredito, não parece, um rapaz tão novo, lindo e cego, fiquei chocada.  Me afastei dele e fui para outra rodinha de amigos, mas aquilo mexeu comigo, fiquei pensando naquilo e logo em seguida tinha uma outra moça conversando com ele, ai não aguentei  e de cara pintou um ciúme da minha parte, afinal de contas ele me "viu primeiro", não ia deixar nehuma menina ficar conversando com ele, por eu ter me afastado só pelo fato dele ser cego, e fomos dançar depois. Aliás, dança muito bem, quando vidente deu aulas de dança então, dança maravilhosamente!  A partir desse dia começamos a sair mais vezes ate que um dia ele me pediu para namorar, e fiz a melhor escolha da minha vida encontrei o amor da minha vida, uma pessoa que me ama, que cuida de mim e que me deu 3 filhos maravilhosos e lindos. Posso falar que a vida é um eterno aprendizado.  Eu,  a cada dia, aprendo mais e mais com o Felipe. Casei-me com um deficiente visual, cuja visão da vida é ilimitada! Só tenho a agradecer a Deus: muito obrigado por ter colocado o Felipe na minha vida. Te amo, Felipe!”  
Noticia relacionada:
conheça Felipe Marinho:

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Lançado programa que insere pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Programa vai intermediar a oferta e demanda da mão de obra dos profissionais com deficiência, levando em conta suas habilidades e interesses

Pessoas com deficiência, que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e têm entre 16 e 45 anos, poderão participar do Programa BPC Trabalho, cujo objetivo é oferecer acesso ao trabalho, programas de aprendizagem e qualificação profissional.
Divulgação/Federação Brasileira de Bancos Programa BPC Trabalho irá oferecer acesso a trabalho, programas de aprendizagem e qualificação profissional às pessoas com deficiência 
descrição imagem:  desenho - Programa BPC Trabalho irá oferecer acesso a trabalho, programas de aprendizagem e qualificação profissional às pessoas com deficiência
O programa, que foi lançado na última sexta-feira (3) intermediará a oferta e demanda da mão de obra dos profissionais com deficiência, levando em conta suas habilidades e interesses, e incentivando os trabalhadores autônomos, empreendedores e cooperativas por meio do acesso ao microcrédito.
Os cursos de qualificação serão oferecidos pela rede federal de educação profissional e pelas entidades nacionais de aprendizagem, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC)).

Programa BPC Trabalho
O Programa BPC Trabalho será executado pela União, em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Educação (MEC), do Trabalho e Emprego (MTE), e com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). O programa integra o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, que visa promover a inclusão social e a autonomia da pessoa com deficiência. Os recursos serão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem).
Segundo a portaria, os municípios e o Distrito Federal serão os responsáveis por executar o programa e deverão buscar e orientar beneficiários potencialmente interessados em participar, designar servidores, fazer o registro de encaminhamentos no âmbito do programa e garantir o acesso às pessoas com deficiência a serviços e benefícios.
As principais ações do Programa BPC Trabalho são identificar os beneficiários do BPC com deficiência, realizar o diagnóstico social e a avaliação em relação ao interesse e possibilidade de participação no programa, fazer o acompanhamento dos beneficiários com deficiência e de suas famílias, com a finalidade de garantir oferta de serviços e serviços socioassistenciais, e encaminhá-los para o acesso às demais políticas públicas.

Benefício de Prestação Continuada
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) faz parte da Política de Assistência Social, que integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas), e assegura a transferência mensal de um salário mínimo (R$ 622) aos idosos, a partir dos 65 anos, e às pessoas com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem impedir sua participação plena e efetiva na sociedade.
O benefício é individual, não vitalício e intransferível e, para acessá-lo, não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. Nos dois casos, deve ser comprovada - mediante avaliação do serviço social e de perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a incapacidade de garantir o próprio sustento. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a um quarto de salário mínimo, ou seja, cerca de R$ 155.

Viver sem Limite
Em novembro de 2011, o governo federal lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, em cumprimento às prerrogativas da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e foi ratificada pelo País com status de emenda constitucional. Atualmente, segundo dados do Censo do IBGE de 2010, existem 45,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência.
A proposta do plano é inserir a Convenção na vida das pessoas, por meio da articulação de políticas governamentais de acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade. A previsão é de um investimento de R$ 7,6 bilhões até 2014.
(fonte: brasil.gov.br)

Seminário aborda direitos da pessoa com deficiência na Paraíba

02/AGO/12 - Seminário aborda direitos da pessoa com deficiência na Paraíba
(descrição imagem: seminário, palestra e audiência foto: Severino Pereira)
O governo da Paraíba promoveu entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, em João Pessoa/PB, o Seminário de Fortalecimento da Política da Pessoa com Deficiência no Estado. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) foi representada pelo diretor de Políticas Temáticas da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD), Roberto John, que proferiu palestra sobre a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver Sem Limite.
O encontro teve como objetivo mobilizar os gestores da assistência social, saúde e educação, além de grupos de todas as áreas que tratam da política da pessoa com deficiência no estado, na formação de uma rede de apoio e garantia dos direitos deste segmento.
Em sua fala, Roberto John destacou a intersetorialidade das ações do Plano Viver sem Limite no estado. “É importante para a efetivação das ações um conjunto de atividades dos gestores do estado, como forma de garantir o pleno direito da pessoa com deficiência”, disse. Na ocasião, foi firmada ainda a reativação do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência no estado.
De acordo com o Censo 2010, na Paraíba existe mais de 1 milhão de pessoas com alguma deficiência, o que representa 27,76% da população do estado.
(Fonte: Secretaria de Direitos Humanos) 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

EQUOTERAPIA SERÁ RETOMADA NA CAVALARIA ALFERES TIRADENTES


O Centro Estadual de Equoterapia, da Secretaria Estadual de Educação Cultura e Desporto (Secd) em parceria com a Polícia Militar, deve retomar as atividades no início de agosto. O programa, que trabalha pautado no tripé saúde, educação e social com pessoas portadoras de necessidades especiais, foi paralisado há quase dois meses, por ser necessário passar por uma re-estruturação recomendada pela Ande Brasil Associação Nacional de Equoterapia.
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiências e/ou com necessidades especiais. O efeito do movimento tridimensional do dorso do cavalo torna-o um instrumento terapêutico facilitador do processo ensino-aprendizagem, inserção ou reinserção social.
Existente há oito anos, o centro atendia em média 100 praticantes com idade a partir de dois anos. As sessões duram 30 minutos e são realizadas uma vez por semana. Cerca de 20 professores, três psicólogas, três fonoaudiólogos e cinco fisioterapeutas trabalham no Centro, localizado no Parque de Exposições Agropecuária Monte Cristo, na saída para a Venezuela.
De acordo com a diretora do centro, Marilza Alves Pequenino, os praticantes são encaminhados para o programa após indicação médica, na maioria das vezes médicos neurologistas. “As crianças atendidas no centro são encaminhadas pelo SUS [Sistema de Único de Saúde] e de escolas públicas”, destacou.
Dentre os benefícios da equoterapia, a diretora destacou a melhora do equilíbrio e postura; estímulo a sensibilidade tátil, visual, auditiva e olfativa; reorganização e conscientização do corpo; aumento da autoestima facilitando a integração social; desenvolvimento da coordenação motora fina; dentre outros.
INDICAÇÃO – As sessões são indicadas para pessoas com atraso mental, paralisia cerebral, Acidente Vascular Cerebral (AVC), altistas, hanseníase, distúrbio de aprendizagem e comportamental, problemas ortopédicos, estresse e pessoas com lesões medulares. “As crianças e adolescentes ficam mais relaxados, se moldam aos cavalos, os estímulos fazem parte do tratamento”, disse.
Marilza Pequenino destacou ainda que os pais das crianças da equoterapia revelam diariamente os progressos. Ela ressaltou que os praticantes devem agregar ao tratamento outros recursos médicos. “Nós vemos as pessoas apenas uma vez por semana, mas os pais são os que mais presenciam as melhoras. Algumas crianças com problemas no dorso logo começam a firmar a coluna”, disse.
Profissionais irão se capacitar
Desde o início do ano, o programa trabalhava apenas com um turno, devido à falta de profissionais capacitados para suprir o desligamento de um fisioterapeuta. Desta forma, criou-se uma lista de espera, com mais de 50 nomes. Com falta de investimentos, a diretoria do centro não viu outra saída a não ser paralisar as atividades até que a situação fosse revertida.
Sendo assim, a equipe irá passar por um curso básico de equoterapia e capacitação específica, de 3 a 7 de agosto, com profissionais de Brasília. Além disso, uma professora e dois profissionais de educação física irão para Brasília, no final deste mês, participar de um curso de equitação.
Após a re-estruturação do centro e criação de um regimento próprio, os praticantes do tratamento deverão permanecer de dois a três anos no projeto, de acordo com as recomendações médicas. “Como os objetivos são individuais, cada caso será analisado”, disse.
Cavalos são dóceis e tranquilos
Os quatro cavalos usados no Centro Estadual de Equoterapia são tratados e cuidados pelo 1º Esquadrão Individual de Polícia Montada (Cavalaria). Alguns animais foram doados e outros remanejados do policiamento por apresentaram comportamento dócil, ideal para equoterapia. Dois policiais, condutores, puxam o cavalo durante as sessões.
Ao retornarem às atividades, em agosto, o comandante da Cavalaria, capitão Raimundo Humberto Damasceno, disse que disponibilizará dois militares que acabaram de concluir cursos de equitação.   “Não temos muitos policiais para disponibilizar, mas damos os cuidados veterinários, disponibilizamos as baias e toda a estrutura para os cavalos”, disse.
O comandante destacou que não é qualquer cavalo que pode ser utilizado na equoterapia. Os animais não podem ser altos, pois pode atrapalhar o andamento dos trabalhos. Até mesmo as selas e mantas que se jogam sobre os cavalos devem ser adequadas para o tratamento. “Alguns cavalos se tornam o xodó das crianças, como o Ligeiro, muito dócil, anda bem”, ressaltou.
Cada cavalo faz por dia de três a quatro sessões. Como estão sem atividades por algum tempo, os animais estão engordando. Para que eles possam voltar às sessões, o capitão Humberto esclareceu que eles deverão passar novamente por uma fase de adaptação.
(fonte:  Folha Boa Vista, por Wenya Alecrim)

NOTAS EFICIÊNCIA ESPECIAL:
O TRATAMENTO ATENDE A CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS. OS INTERESSADOS DEVEM PROCURAR A SEDE DO CERCAT: Rua Platina, 580 - Prado - BH - MG, para inscrever o paciente, que será submetido a análise médica.

NOVIDADE: a partir deste semestre, os  parentes dos portadores de deficiência passam a ter acompanhamento psicológico e treinamento para atuar de forma específica com eles, como forma de potencializar o tratamento.
* felizes com a noticia. quando tomamos conhecimento do fato, encaminhei a questão ao vereador Leonardo Mattos, que afirmou ter feito contato com as duas entidades relacionadas, para a providência devida ao retorno. O estudo de audiência pública, nesta referência, também foi imediatamente considerado. O importante é que as crianças que já iniciaram a equoterapia no local, tenham a continuidade possível e necessária. Melhor ainda que o benefício possa se estender.