quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

VÍDEO: Brasil comemora ano histórico no Prêmio Paralímpicos 2012

Melhores atletas paralímpicos do país falam sobre o novo ciclo até 2016, ano dos Jogos em casa

Descrição imagem: Terezinha Guilhermina comemora com seu guia mais uma medalha em Londres 2012 (Foto: Divulgação)
Após alcançarem a sétima colocação nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, atletas e dirigentes brasileiros comemoram o resultado histórico no Prêmio Paralímpicos 2012, realizado na Marina da Glória, Rio de Janeiro. Nas palavras dos protagonistas, o brilho nos Jogos da capital britânica será ainda maior em 2016, quando a disputa é dentro de casa, com o carinho da calorosa torcida brasileira. Assista ao vídeo!



(fonte: Rio2016)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

PRÊMIO PARALIMPICOS 2012

O Rio de Janeiro – sede dos próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos – foi escolhido para ser palco do segundo Prêmio Paralímpicos, que premiará os melhores atletas de 2012.

Gabriel "o Pensador" e Daniele Suzuki serão os grandes mestres da cerimônia que premiará os melhores atletas paralímpicos de 2012.

Organizado pelo CPB, o Prêmio está em sua 2ª edição e reúne nesta quarta, 19, às 19h30, a nata do paradesporto nacional na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.
Saiba mais: www.cpb.org.br

(FONTE: CPB)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Cegos vão ganhar mobilidade

Prefeitura ainda avalia como vai arcar com o custo de R$ 5 milhões
 
FOTO: DANIEL PROTZNER
O Conselho Municipal de Pessoas Portadoras de Deficiência de Belo Horizonte aprovou ontem a implantação do sistema DPS 2000, que auxilia deficientes visuais a usarem o ônibus do transporte coletivo com independência. Os aparelhos, que emitem um sinal sonoro quando o ônibus requisitado pelo deficiente se aproxima do ponto, terão custo estimado de R$ 5 milhões. A prefeitura ainda estuda alternativas para financiar a iniciativa.

Na prática, o cego usa um transmissor portátil para emitir sinais de rádio a um receptor acoplado no ônibus. Dessa forma, a 100 m do ponto, o motorista identifica que um deficiente visual espera o coletivo.

A ideia inicial é implantar o DPS 2000 em todos os 3.024 ônibus que circulam na capital. "Se houver custos para o usuário, deverá ser um preço mínimo, como R$ 10 pelo aluguel mensal de um transmissor", disse Marcos Fontoura, analista de transportes da Empresa de Trânsito e Transportes de Belo Horizonte (BHTrans).

Segundo ele, mesmo com algumas falhas, o aparelho atende às necessidades dos deficientes visuais. "Ainda é preciso fazer alguns ajustes, mas o transmissor muda a vida dos cegos, que se tornam independentes", disse.

Entre essas falhas, estão o fato de o aparelho permitir a solicitação de apenas uma linha de ônibus por vez e a possibilidade de um ônibus que trafega no sentido oposto ao demandado pelo usuário ser acionado erroneamente, caso o ponto esteja a menos de 100 m do veículo.

Aprovação. Testado na capital durante 15 dias, em agosto deste ano, com a distribuição de 20 aparelhos a deficientes e o treinamento de motoristas, o projeto é visto como uma vitória para os deficientes, às vésperas do Dia Nacional do Cego, comemorado nesta quinta-feira.

Para o professor Antônio José de Paula, 63, que participou dos testes do projeto, os aparelhos ajudam os deficientes visuais em momentos inesperados. "O volume do som do ônibus avisando que ele está parado é claro e audível, mesmo com a movimentação da rua. É muito bom poder ser independente nessa hora", disse.
Detalhes vão ser definidos por comissão
A Prefeitura de Belo Horizonte deve criar uma comissão para avaliar as formas de custeio e implementação do DPS 2000 na cidade. Depois disso, o próprio órgão vai estabelecer um prazo para que a comissão defina os detalhes de implementação.

A ideia é que as frotas de Betim e Contagem, na região metropolitana, também possam aderir ao sistema, de forma integrada. De acordo com o analista de transportes da Empresa de Trânsito e Transportes de Belo Horizonte (BHTrans), Marcos Fontoura, o ideal é que um sistema integre essas cidades, mas isso "ainda depende da implementação na capital mineira primeiro".

Falhas. Conforme o engenheiro Adriano Rabelo Assis, da Empresa Geraes, responsável pela elaboração do DPS 2000, caso as falhas que foram apontadas para o sistema sejam corrigidas - o que é possível de ser feito, segundo ele -, o custo do serviço deve aumentar.
"Se houver modificações, o preço (do sistema) não será o mesmo", informou Assis. (Lucas Simões)

(fonte: Jornal O Tempo)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

CHUVA DE RECORDES NO CIRCUITO PARALIMPICO, EM FORTALEZA


Mais de 20 marcas nacionais do atletismo são batidas na última etapa do Circuito Brasil Paralímpico Loterias Caixa. Domingo também contou com grande desempenho do cearense Carlos Maciel e inédita competição de Powerlifting
Será possível uma linda manhã de sol, mais de 30 graus e chuva? Fortaleza provou que sim. Mas se o sol veio de forma natural, a chuva veio através do esforço e qualidade dos atletas que participaram do último dia da terceira etapa do Circuito Brasil Paralímpico Loterias Caixa 2012.
O domingo na Universidade de Fortaleza foi de recordes no campo (arremesso de peso, lançamento de dardo e lançamento de disco) e na pista, fossem nas provas de salto ou de corrida. O grande desempenho dos atletas de todos os cantos do país na manhã dominical somou-se ao do sábado para resultar em mais de 20 recordes nacionais.
“Para uma competição em dezembro, no fim do ano, o número de recordes foi excelente”, afirmou Ciro Winckler, coordenador de atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro.
“Em casa”, Carlos Maciel faz a festa
A manhã na piscina do Náutico Atlético Cearense contou com a participação de mais de 70 clubes e cerca de 200 atletas na disputa por medalhas. No total, foram quebradas mais de 25 recordes brasileiros. E o grande destaque foi o atleta local Carlos Alberto Maciel, representante do estado nas Paralimpíadas de Londres. Carlos Maciel, da classe S8, conquistou três medalhas, sendo duas delas de ouro e mais uma de prata.
O coordenador técnico da seleção brasileira, Murilo Barreto, falou sobre 2012 e fez projeções animadoras para o próximo ano.
“Vimos que o nível técnico aumentou muito. A gente trabalha para o surgimento de novos nomes e que eles entrem nesse seleto time de competidores. Os projetos que estão por vir prometem muito, principalmente para os atletas jovens”, comentou.
Unifor recebe inédita competição de Powerlifting
Uma das atrações que mais atenção despertou no domingo foi o Powerlifting, modalidade de levantamento de pesos para cegos que, pela primeira vez, pôde utilizar a estrutura fornecida pelo CPB.
“O CPB trabalha em parceria com outras confederações e associações tendo em vista a grandeza do Circuito Brasil Paralímpico. Nós disponibilizamos toda a estrutura e assistência para os atletas deficientes visuais participarem desta competição e, assim, se incluírem no sistema nacional que oferece oportunidades, como o bolsa atleta, para aqueles que obtêm bons resultados em competições significantes”, afirmou Felipe Dias, coordenador do Halterofilismo paralímpico.
Todos os resultados podem ser consultados neste link: http://neocompeticao.com.br/circaixanacional3
(fonte: CPB)
nota Eficiência Especial: Superação é a palavra para o atleta paralímpico mineiro Felipe Marinho, que  mais uma vez fez Minas brilhar no Circuito Brasil Paralímpico da Caixa, neste final de semana, e Fortaleza-CE. Felipe, que viajou acompanhado pelo técnico Gustavo Portugal  (em sua Equipe Associação dos Amigos do Instituto São Rafael - AAISR,  traz na bagagem 1 medalha de Ouro, nos 100m borboleta e duas de bronze: 200m medley e 100m costas. Neste 3 de dezembro, dia Internacional da Pessoa com Deficiência: INCLUSÃO, SEMPRE!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ANA LÚCIA GAZZOLA FALA SOBRE INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO MINEIRA, AO NOSSO EFICIÊNCIA ESPECIAL

Por ocasião da solenidade oficial do Governo de Minas,  para a  entrega de veiculos escolares, doados à quase 400 prefeituras mineiras através de emendas de parlamentares junto ao governo federal, ocorrida nesta sexta, 23 de novembro, na Cidade Administrativa, a Secretária de Estado da Educação, Ana Lúcia Gazzola que, junto ao Governador Antônio Anastasia presidiu a reunião,  falou diretamente  ao nosso "Eficiência Especial" sobre o assunto,  planos  e ações de governo, visando a necessária inclusão de portadores de necessidades especiais.
Vamos em frente, otimistas, com esta fala e, como sempre,  na torcida para que venham as concretizações, o quanto antes. O olhar  inclusivo, responsabilidade de todos é ainda mais necessário, ao poder público, para ações práticas e como importante porta-voz para elevar os conceitos de capacidade muito além de preconceitos e desconhecimento da causa.
entrevista concedida à jornalista Márcia Francisco, (23/11/12 - Cidade Administrativa - BH - MG)

CONFIRA O VÍDEO:

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

3ª Virada Inclusiva 2012 - Participação Plena










(descrição imagem: cartaz virada inclusiva, com o texto - 3º virada inclusiva 2012, celebrando o dia internacional da pessoa com deficiencia, 01, 02 e 03 de dezembro)

Nos dias 1, 2 e 3 de dezembro de 2012 (sábado, domingo e segunda-feira) será realizada a 3ª edição da "Virada Inclusiva - Participação Plena", em comemoração ao "Dia Internacional da Pessoa com Deficiência".
   Inspirado na Virada Cultural e na Virada Esportiva, o evento vai oferecer mais de 800 atividades de cultura, esporte e lazer em mais de 80 cidades do Estado de São Paulo, reunindo sempre pessoas com e sem deficiência.

   Os locais e as atrações terão acessibilidade fĩsica e de comunicação, para que TODOS possam participar ou acompanhar as atividades em igualdade de condições.

    A Virada Inclusiva é organizada em conjunto por órgãos públicos e instituições da sociedade civil, sob a coordenação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e contando com a participação voluntária de pessoas e grupos do mundo artístico e esportivo.

    Os municípios e instituições que queiram aderir devem enviar email para viradainclusiva@sp.gov.br



Nova Cor Para a Virada



  Um dos destaques da programação deste ano é a forte ligação com o mundo das artes plásticas. O cartunista Ziraldo foi homenageado com a escolha da cor Flicts – título de um de seus livros mais conhecidos – como a cor oficial desta e das futuras edições do evento.
  A escolha se justifica pela forte sintonia entre a obra e o espírito do evento. No livro, Flicts era uma cor discriminada porque "não tinha a força do Vermelho, não tinha a imensidão do Amarelo, nem a paz que tem o Azul " até o dia em que percebeu que era, na verdade, a cor da Lua. Nos três dias do evento, essa cor iluminará viadutos, monumentos e edifícios como o da Assembléia Legislativa, na capital.
  Durante o evento, a pintora mexicana Frida Kahlo, que na infância teve poliomielite, também será lembrada, com a exibição de painéis com fotos e imagens inéditas de obras.

CONFIRA TODA A PROGRAMAÇÃO EM:
http://viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br


domingo, 18 de novembro de 2012

SOMOS TODOS DIFERENTES

SUGESTÃO:
Disponível, em versão integral, no you yube, o filme SOMOS TODOS DIFERENTES (legendado) :
O filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção.

Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele, visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida... e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens.

Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver.

CONFIRA O FILME, AQUI:

terça-feira, 6 de novembro de 2012

ADÉLIA PRADO - UM OLHAR SOBRE A INCLUSÃO DE DEFICIENTES

(Descrição imagem: a escritora e poeta Adélia Prado - Foto: Marcia Francisco)

Depoimento de Adélia Prado, escritora e poeta brasileira (Divinópolis/MG), gravado especialmente para o Blog "Eficiência Especial"
Inclusão, sempre!
CONFIRA O VÍDEO, A SEGUIR.

(gravação sem edições, por Márcia Francisco, em Belo Horizonte/MG, 06 de novembro de 2012)

Programa de capacitação e qualificação para o trabalho de pessoas com deficiência e reabilitadas pelo INSS

Estão abertas as inscrições para o programa de capacitação e qualificação para o trabalho de pessoas com deficiência e reabilitadas pelo INSS. Os cursos oferecidos gratuitamente pelo Núcleo de Direitos Humanos e Inclusão da Pró-Reitoria de Extensão da PUC Minas, em parceria com o Instituto Ester Assumpção. As aulas são ministradas nas unidades Coração Eucarístico , Barreiro, Contagem, Betim, São Gabriel e Praça da Liberdade. As inscrições podem ser feitas até 14 de dezembro. O objetivo é capacitar pessoas com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual, e múltipla)reabilitadas pelo INSS, prioritariamente de baixa renda, para a inclusão no mercado de trabalho. Podem se candidatar aos cursos pessoas portadoras de deficiências que tenham mais de 16 anos. Informações adicionais: (31) 33194082

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Caravana da Inclusão chega a Orlândia

Próximo encontro será em Paraguaçu Paulista

Próximo encontro da Caravana será no dia 10 de novembro

(Descrição imagem: Moradores de Orlândia e região participaram da Caravana da Inclusão, no dia 20/10)
Durante a manhã do último 20 de outubro, aconteceu no município de Orlândia o sétimo encontro da Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania.
A região Mogiana recebeu autoridades, representantes de entidades voltadas a pessoa com deficiência e a sociedade civil para o evento que discutiu projetos de leis e iniciativas que favorecem a inclusão das pessoas com deficiência.

Estiveram presentes os representantes da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Assessor Parlamentar, Carlos Cruz e a Analista de Gestão, Flávia Vital, além do Presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo – UVESP, Sebastião Miziara e da Secretária de Educação do município, Vera Lúcia Bruno.

Os encontros abordam temas como empregabilidade, educação inclusiva e reabilitação. Nesta data, ao final do evento houve uma apresentação dos judocas do Projeto Vitória, associação do município de Orlândia que auxilia pessoas com deficiência visando os potenciais afetivo, social e intelectual.

Participaram representantes dos municípios paulistas  de Orlândia, Araraquara, Ribeirão Preto, Novo Horizonte, Nuporanga, Morro Agudo, Bebedouro, Jaborandi, Pirassununga, Sales Oliveira, Guarulhos, Guaira, Barretos, Sertãozinho, Batatais, São Joaquim da Barra, Ituverava e Promissão.
Duas novidades estão sendo apresentadas nesta Caravana: versão itinerante do Memorial da Inclusão, que apresenta documentos sobre a trajetória de lutas e conquistas de pessoas com deficiência e o desfile de Moda Inclusiva.
A próxima cidade a receber a Caravana será Paraguaçú Paulista, em 10 de novembro. Todos estão convidados!
Sobre a Caravana
A Caravana da Acessibilidade, Inclusão e Cidadania consiste em uma série de encontros regionais, com o objetivo de conscientizar os participantes sobre os direitos das pessoas com deficiência, que incluem: educação inclusiva, trabalho, transporte, cidadania, reabilitação, entre outros.
Além do fomento a políticas públicas que assegurem a cidadania e os direitos das pessoas com deficiência, a Caravana também apresenta ao público as ações e programas da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência voltados ao público com deficiência.
A Caravana é aberta ao público, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na abertura de cada evento.

Calendário da Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania de 2012
Novo Horizonte – 21 de julho
Botucatu – 4 de agosto
Garça – 18 de agosto
Bananal - 01 de Setembro
Bertioga – 15 de setembro
Itapeva – 29 de setembro
Orlândia – 20 de outubro
Paraguaçu Paulista – 10 de novembro
Caconde – 24 de novembro
Cotia – 8 de dezembro

Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania
Data:
10 de novembro
Horário: 9h às 13h
Endereço: Rua Guerino Matheus, 205 - Jardim Paulista - Paraguaçu Paulista
(fonte: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo)

Fórum Internacional de Moda e Sustentabilidade e Desfile do 4º Concurso de Moda Inclusiva acontecem em novembro

Os eventos acontecem em 13 de novembro no Museu Brasileiro de Escultura

(descrição imagem: moldelo em Desfile de Moda Inclusiva).
No próximo dia 13 de novembro, terça-feira, acontecerá no Museu Brasileiro de Escultura, o 1º Fórum Internacional de Moda Inclusiva e Sustentabilidade, realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência de São Paulo. Na mesma data será apresentado o desfile dos finalistas do 4º Concurso de Moda Inclusiva.
O 1º Fórum discutirá os temas moda e sustentabilidade do ponto de vista inclusivo e conta com a presença de palestrantes renomados como o sociólogo e jornalista Francesco Morace e a terapeuta ocupacional Thais Tavares Terranova.
Durante o desfile, será possível conhecer os 20 looks selecionados de todo o Brasil, criados por estudantes e profissionais de moda para pessoas com deficiência no desfile do 4º Concurso de Moda Inclusiva.
As inscrições para o 1º Fórum de Moda Inclusiva e Sustentabilidade estão abertas até 9 de novembro e podem ser feitas pelo site: http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br /forum
Para confirmar presença no desfile do 4º Concurso de Moda Inclusiva, mande email para: minclusiva@sp.gov.br
.
1º Fórum Internacional de Moda e Sustentabilidade e Desfile do 4º Concurso de Moda Inclusiva
Data: 13 de novembro
Horário: Fórum – das 14h às 18h / Desfile – 19h
Local: MuBE – Museu Brasileira de Escultura
Endereço: Av. Europa, 218 – São Paulo

Entrevista com o Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

Dirigente comenta sobre o excelente rendimento do Brasil em Londres 2012 e sobre as expectativas para a primeira edição dos Jogos na América do Sul
Descrição imagem>Andrew Parsons abraça Alan Fonteles enrolado na bandeira do Brasil (Foto: CPB)
O ouro de Fonteles ajudou o Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e membro do Comitê Executivo do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, de 34 anos, a cumprir a promessa feita ao público brasileiro antes de Londres 2012: o sétimo lugar no quadro de medalhas, duas acima da classificação de Pequim 2008. Para Rio 2016™, a meta é a quinta posição, o que, na edição londrina, significaria 12 medalhas de ouro a mais.
Nesta entrevista, o dirigente, que ocupa o cargo mais alto do Movimento Paralímpico no Brasil desde 2009, comenta sobre o desafio dos próximos quatro anos, uma continuação do planejamento até agora bem-sucedido que iniciou com a vitória do Rio de Janeiro para sediar os Jogos.  Fala ainda dos esforços para a mudança de foco na imagem do atleta paraolímpico. Confira:
Como foi seu início no Movimento Paralímpico?
O esporte fez parte da minha vida desde muito novo. Pratiquei muitos esportes, mas não me profissionalizei. Sempre quis trabalhar com algo relacionado e procurava me informar sobre as entidades esportivas. Morava em Niterói, vizinha ao Rio, e estava terminando o curso de Comunicação Social na Universidade Federal Fluminense, onde ficava o CPB. O esporte paralímpico tinha todos os ingredientes que eu queria. Além da emoção e adrenalina, continha um elemento social.
Costumo dizer que não existe crise de identidade no Movimento Paralímpico, mas uma sinergia. Só conseguimos o respeito das pessoas com e sem deficiência enfatizando o alto rendimento e a competitividade. O reconhecimento do potencial do desporto paralímpico propicia uma reabilitação emocional para as pessoas com deficiência. Em certo ponto da gestão esportiva, não levamos em consideração o fato de serem pessoas com deficiência, mas atletas. A ideia é mostrar que a deficiência é uma entre as dezenas de características que essas pessoas têm.
O senhor é jornalista de formação e tem 15 anos de CPB. Como analisa a evolução do esporte paralímpico do Brasil neste período?
O Movimento Paralimpico se tornou mais maduro. Tomou consciência do seu tamanho e potencial. Temos um modelo bom de parceria, trabalhamos em coordenação com as confederações paralímpicas. O Movimento Paralímpico se profissionalizou em relação a verba e posicionamento. A aproximação com os meios de comunicação se deu a partir de Atenas 2004, quando o CPB adquiriu os direitos de transmissão dos Jogos e sublicenciou para 13 emissoras de televisão. Com isso conseguimos bater recordes de transmissão e cobertura jornalística dos Jogos Paralímpicos no Brasil. Foi aí que o Brasil passou a entender que os Jogos Paralímpicos não eram para pessoas com deficiência, mas sim para atletas de alto rendimento.
Atenas foi um divisor de águas?
Atenas nos ajudou no recrutamento de novos atletas. Daniel Dias e André Brasil, que hoje são estrelas, tomaram conhecimento do potencial do esporte paralímpico naquela edição dos Jogos. Se espelharam no Clodoaldo Silva (nadador detentor de 13 medalhas em Jogos Paralímpicos) e foram responsáveis por metade das medalhas de ouro que ganhamos em Pequim 2008 (ganharam oito medalhas de ouro, quatro cada). Em Pequim, repetimos a estratégia e em Londres não precisamos mais investir em compra de direitos de transmissão, pois uma emissora de tv se interessou e comprou. Mostramos que a transmissão dos Jogos Paralímpicos é comercialmente viável.
Quais os benefícios dos Jogos Paralímpicos em casa?
Acho que é o ápice da curva que o Movimento Paralimpico vem fazendo nos últimos anos. Espero que as pessoas assistam aos Jogos e torçam pelo esporte paralímpico. Espero que fique evidente o potencial do esporte paralimpico como diversão para o público de modo geral. O maior legado vai ser para as pessoas com deficiência. Afinal de contas, se eu posso vibrar por uma pessoa com deficiência que pode levar o meu país ao pódio numa competição esportiva,  esta pessoa pode ser meu amigo de trabalho, meu chefe. O esporte é um grande meio para mostrar que as pessoas com deficiência podem desempenhar diversos papéis na sociedade.
Como analisa os resultados obtidos pelo Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012?
O Brasil deu um passo firme e relevante para se incluir entre as potências paralímpicas mundiais. Tivemos momentos de afirmação do Brasil nos Jogos de Londres. A vitória do Alan Fonteles é um desses momentos. Ao mesmo tempo, conseguimos nos tornar uma referência positiva em gestão esportiva. Desenvolvemos projetos e programas para chegar ao sétimo lugar e conseguimos. Estamos falando de pular duas posições quando você já está entre os dez primeiros. Cada posição avançada é uma potência esportiva que você deixa para trás.
Quais os próximos passos?
Em 2009, depois que ganhamos o direito de sediar os Jogos Paralímpicos, fizemos um planejamento até 2016. Cada modalidade tem seu próprio caminho. Cada uma tem seu ritmo de intercâmbio de atletas, treinadores, investimento maior na base e apoio a atletas de ponta. Para 2016, teremos dois esportes novos no programa, que são a paracanoagem e o paratriatlo. O Brasil tem ótimos resultados nos campeonatos mundiais dessas modalidades, portanto acho que o ingresso desses esportes no programa irá nos ajudar a alcançar nossa meta.
E as maiores barreiras?
Continuamos trabalhando o quinto lugar como referência, mas temos que analisar melhor os Jogos de Londres. Avançamos as duas posições almejadas e repetir este feito se tornou muito mais difícil, por estarmos atrás apenas de grandes potências. Temos consciência que o referencial mudou. Existe uma concentração maior de medalhas nas grandes potências e isso faz com que tenhamos que ganhar um número maior de medalhas e em mais modalidades.
Estamos caminhando na direção certa, mas precisamos de mais estrutura e mais envolvimento. Acho que temos um bom apoio governamental, mas é fundamental o apoio da iniciativa privada. Ganhamos medalha de ouro em cinco esportes e precisamos ampliar esse leque. Temos potencial para isso, só precisamos de um gás a mais.


SAIBA MAIS SOBRE O MOVIMENTO PARALÍMPICO
A prática de atividades físicas por pessoas com deficiência teve início no mundo em meados do século XX, entre o fim dos anos 40 e o início dos anos 50, na Europa, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Durante a guerra, um considerável número de combatentes sofreu lesões na coluna vertebral, ficando paraplégicos ou tetraplégicos, principalmente nos países europeus envolvidos no conflito. Este contexto influenciou o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann a iniciar um trabalho de reabilitação médica e social de veteranos de guerra que apresentavam sequelas, especialmente medulares, utilizando práticas esportivas.
A primeira edição dos Jogos Paralímpicos foi realizada em Roma em 1960. Naquela época, a estrutura e organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos eram bem diferentes das atuais. As competições aconteciam em cidades e datas diferentes.
No Brasil, a prática do esporte adaptado foi trazida quase uma década depois da primeira edição dos Jogos Paralímpicos, por pessoas que tratavam suas lesões em hospitais no exterior e que assistiam à prática esportiva de pessoas com deficiência. A primeira participação dos brasileiros em uma competição paradesportiva internacional foi nos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires em 1969.
Em Jogos Paralímpicos, a primeira participação foi em Heidelberg 1972, na Alemanha. A conquista da primeira medalha foi em Toronto 1976, por Luis Carlos da Costa e Robson Sampaio de Almeida na competição de duplas de Lawnballs, uma espécie de bocha na grama.
O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) foi criado em 1989. Seu atual presidente é Philip Craven. Cabe ao IPC a chancela dos Jogos Paralímpicos de verão e de inverno, e a supervisão dos campeonatos mundiais.
O CPB foi constituído em 1995. A entidade é o órgão máximo do esporte paraolímpico brasileiro e representante legal do país junto ao IPC. É responsável também pela organização, fomento e participação brasileira nos Jogos Paralímpicos, nos Jogos Parapanamericanos e nos campeonatos mundiais. A sede do CPB está localizada em Brasília. 

Fonte: rio2016.org

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nova geração de exoesqueleto faz paraplégico voltar a andar

Estrutura de titânio e alumínio pesa 25 kg e funciona com três velocidades
(Descrição imagem: Deficiente físico em exercício com o exoesqueleto. Desde fevereiro, a empresa norte-americana Ekso começou a produzir exoesqueletos que estão sendo usados em fisioterapias com a finalidade de exercitar usuários de cadeiras de rodas FOTO EKSO/DIVULGAÇÃO)
[Califórnia, EUA. Quando Joey Abicca apoia uma muleta de metal no chão com seu braço direito, pequenos motores começam a se enroscar em volta de sua perna esquerda, levantando-a e a movendo para a frente. O barulho metálico lembra as cenas de "RoboCop". O que Abicca, 17, está usando é, basicamente, um robô.

Desde o acidente em que lesionou sua coluna, há três anos, o jovem não consegue mais andar sozinho. O traje, produzido pela empresa Ekso Bionics, é um esforço para mudar isso. O equipamento, controlado por um computador em suas costas e por um par de muletas, permite que o rapaz retome os movimentos das pernas.

A Ekso é uma das organizações que estão trabalhando em robôs "de vestir" projetados para ajudar pessoas com deficiências físicas ou para transformar o corpo humano em super-humano. Originalmente financiada pelas Forças Armadas, a empresa colaborou com a Universidade da Califórnia e com a indústria bélica Lockheed Martin em um aparato chamado Hulc, que permite aos soldados carregar até 100 kg de equipamentos em vários tipos de terreno.

Em fevereiro, a Ekso começou a transportar exoesqueletos que estão sendo usados em fisioterapias, com a finalidade de retirar os usuários de cadeiras de rodas e de usar seus membros inferiores para que os músculos não se deteriorem. Cerca de 15 centros de reabilitação nos Estados Unidos estão utilizando o traje, que custa US$ 140 mil, além dos US$ 10 mil dos contratos de serviços.

Com uma estrutura de titânio e alumínio, o traje biônico - também chamado Ekso - funciona à bateria e pesa 25 kg. Ele ainda não está no ponto em que um paraplégico consiga utilizá-lo sozinho; a bateria dura três horas, quando precisa ser substituída por um fisioterapeuta. A supervisão de um profissional também garante que o paciente não sofra uma queda. De acordo com a empresa, centenas de pacientes já utilizaram o Ekso, e nenhum deles se acidentou até hoje.

O traje também está evoluindo. Sua última versão, lançada em agosto, inclui estilos de marcha com diferentes níveis de dificuldade, para desafiar os pacientes a fazerem progressos em sua reabilitação.

No primeiro modo, quando o paciente ainda está aprendendo a andar com o traje, um fisioterapeuta ajusta a extensão do passo e aperta um botão em um computador para iniciar cada passo. No segundo modo, o paciente pode iniciar um passo apertando os botões das muletas. E, no terceiro modo, uma vez que o paciente já aprendeu a manter o equilíbrio com o traje, ele pode acionar o robô para dar um passo só transferindo o peso de seu corpo para um e outro lado.
Traduzido por Raquel Sodré

 
(fonte: O Tempo/ The New York Times)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Seminário “A Constituição do Sujeito e a Educação Inclusiva”

Nos dias 7 e 8 de novembro, o Programa Arte e Inclusão - atividade de extensão do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo – que tem como objetivo proporcionar o ensino da arte e promover a inclusão social por intermédio de diferentes atividades culturais e profissionalizantes para pessoas com deficiência , em comemoração aos seus 15 anos de atuação, realizará o Seminário “A Constituição do Sujeito e a Educação Inclusiva”. A proposta é pesquisar com profissionais da educação e principalmente professores das três modalidades (fundamental, médio e superior) conhecimentos pertinentes à constituição do aluno com deficiência a partir do seu nascimento e debater a relação do poder público e dos direitos humanos na garantia do melhor atendimento.


*PROGRAMAÇÃO*


A Constituição do Sujeito e a Educação Inclusiva – 7 e 8 de novembro de 2012-09-25

9h  - Palestra: O Papel do Outro na Constituição do Psiquismo
Palestrante: Professora Clicia Conti
Mediação: Professora Lucia Reily

10h - Café

Exposição, artesanato de instituições e feira de livros

10h30 - Palestra: Plano Nacional dos Direitos
Professora: Ma. Liliane Garcez
Professor: Fabio Adiron
Mediação: Fabio Adiron

12h – Almoço

14h – Palestra: Barreiras Atitudinais

15h40 – Café

Exposição, artesanato de instituições, feira de livros
- Criação de recursos pedagógicos e adaptação de materiais didáticos (planejamento e execução de atividades)
- Ritmo e Movimento
- Expressão pela dança

18h  - Encerramento


Os interessados em inscrever seus projetos na Comunicação Oral  devem acessar o link: 

http://www.belasartes.br/noticias/?id=1355

DEFICIENCIA E INVISIBILIDADE


A “invisibilidade” na área da Deficiência já se tornou uma velha conhecida. As pessoas com deficiência a sentem na pele, nas mais diversas situações; os que estão perto delas ou trabalham na área têm muitas histórias dela para contar.
Para Harry Potter e seus amigos, a invisibilidade trazia vantagens e, portanto, era desejável. Com a capa mágica, podiam se aventurar, descobrir segredos e identificar vilões. A capa os protegia, dava acesso a informações preciosas ou mesmo favorecia escapadelas.
Não é esse o caso das pessoas com deficiência. Porém, já que repetimos tantas vezes essa afirmação e até comprovamos sua ocorrência, vale a pena refletir sobre isso.
Mas, por que usar o plural? Porque acho que há dois tipos de invisibilidade. A nossa velha conhecida é aquela que ignora as características das pessoas com deficiência, camuflando-as com frases como “Para mim, todos são iguais”; “O que me interessa são pessoas”; “Trato todos do mesmo jeito” ou variações parecidas. Essas frases, que aparentemente traduzem sentimentos louváveis, podem esconder um perigo, embora as intenções de quem fala sejam as melhores e as mais nobres possíveis.
Perigo? Como assim? Ele reside na não consideração de características que fazem parte da natureza da pessoa com deficiência. Se os traços diferenciais são “pasteurizados” em nome desta igualdade que não respeita a diversidade – ao contrário, passa um trator sobre ela -, então essas características ficam, sim, “invisíveis”. Resultado: escolas – e demais espaços sociais – não têm materiais em braile, em português simplificado ou com audiodescrição; surdos não têm intérpretes de Libras; rampas, elevadores, softwares, pisos táteis nem são contemplados em orçamentos etc. etc.
Como alerta Reinaldo Bulgarelli: As pessoas não são “alminhas vagando por aí”; têm corpos, características, desejos e necessidades, que formam sua identidade. Quando esta não é sequer considerada em nome de uma suposta “igualdade”, elas se tornam “invisíveis”, porque algumas de suas características são solenemente ignoradas. Aí, a presença nos espaços sociais se torna difícil ou até mesmo inviável, para muitas. Isso explica por que nem sempre são vistas por nós.
Esse tipo de invisibilidade deve ser combatido, sempre. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que o Brasil ratificou com equivalência constitucional, é o instrumento mais potente que dispomos para garantir a visibilidade. A Convenção traz um novo olhar, tendo como base os Direitos Humanos. Um de seus pilares é a Acessibilidade, em todos os significados do termo. A ausência de acessibilidade configura discriminação – e discriminar é crime. Simples assim.
Ana Paula Crosara, que tinha uma deficiência física, costumava dizer que esperava o dia em que entrar e sair de um carro fosse algo corriqueiro, deixando de ser “um espetáculo”, que atraía olhares curiosos. Esse outro tipo de “invisibilidade” é desejável, pois vem da naturalidade: indica que as condições para que as pessoas com deficiência possam participar da sociedade estão asseguradas. Assim, elas podem “aparecer” e todos podemos conviver com tranquilidade, segurança e respeito.
A “invisibilidade desejável” beneficia a todos, porque considera a diversidade funcional de cada um. Ela cria um círculo virtuoso: ao olhar de frente o diferente, a sociedade inventa alternativas e busca soluções; à medida que a acessibilidade aumenta, mais pessoas entram na roda e a diferença passa a ser percebida e celebrada como parte da riqueza da Vida.
Para termos direitos iguais, nossas diferenças precisam ser vistas, reconhecidas e aceitas.
(Fonte:   Estado de Minas - texto de Marta Gil, socióloga, consultora na área da Deficiência, coordenadora do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas e Fellow da Ashoka Empreendedores Sociais)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Roma é uma cidade proibida para deficientes", denuncia cineasta Bernardo Bertolucci

(descrição imagem: o mundialmente aclamado cineasta Bernardo Bertolucci, em sua cadeira de rodas)

O cineasta Bernardo Bertolucci, 72, que, por seus problemas de saúde, usa uma cadeira de rodas, reclamou nesta quinta-feira (18) que Roma é uma cidade impraticável para  os deficientes físicos.

"Vivo na cidade proibida. E, nos arredores de minha casa no Trastevere, parece um campo de batalha: não posso circular com minha cadeira de rodas elétrica", denunciou ao apresentar seu mais recente filme, "Io e Te".

Ele comentou ainda que precisou ser carregado nos braços por desconhecidos para subir o Capitólio, a prefeitura de Roma, para participar de um casamento.

"Quando perguntei se havia uma rampa, me olharam como se eu fosse um marciano", declarou o cineasta.

Bertolucci disse que enviou uma carta ao prefeito de Roma, Gianni Alemanno, mas que recebeu uma "resposta patética e de má fé" indicando que não se podia desfigurar um lugar construído por Michelângelo com uma rampa para deficientes.

"Falo isso por mim e por quem como eu não tem autonomia de movimento. É difícil até para mães com carrinho de bebê circularem e para idosos, que podem tropeçar", acrescentou.

Nota Eficência Especial: a inclusão de deficientes é uma NECESSIDADE UNIVERSAL. Estas importantes constatações e denúncias públicas, independem de classes sociais, econômicas ou de  raças e faixa etária  e são essenciais para transformar as condições de ACESSIBILIDADE de uma cidade.  É importante que seus gestores estejam atentos: a acessibilidade diz respeito aos cidadãos locais, mas, é fator de importância quando se trata da avaliação do potencial turístico de uma cidade. Defenda o  TURISMO INCLUSIVO. Somente no Brasil, cerca de 1/4 da população possui algum tipo de deficiência e este número aumenta, diariamente. Portanto, esta ação é para ONTEM! cidadão portador de necessidades especiais: FAÇA VALER SEU DIREITO DE IR E VIR!  Representante público: INCLUSÃO, SEMPRE!

domingo, 14 de outubro de 2012

Deficiente visual terá aparelho que o auxilia andar de ônibus

BHTrans testará o sistema com 20 voluntários a partir do próximo dia 22
(descrição imagem: deficiente visual aguarda entrada em ônibus de BH - foto: João Godinho)
Utilizar o transporte coletivo em Belo Horizonte sendo portador de deficiência física não é fácil. Entrar em um ônibus sem a colaboração de desconhecidos é quase uma missão impossível. A tarefa, no entanto, poderá ser simplificada com a utilização de um aparelho eletrônico que promete ser um divisor de águas na vida dos deficientes visuais da capital.

O equipamento tem o tamanho de um celular e foi desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O sistema conecta o usuário deficiente com o coletivo que ele quer utilizar por um aviso sonoro. Uma gravação vai alertar o passageiro quando o ônibus que ele espera chegar ao ponto. O motorista também é avisado por um sinal sonoro de que há um deficiente aguardando pelo veículo.

"A pessoa programa a linha que ela precisa tomar e basta esperar no ponto que o aparelho irá direcioná-la até o ônibus. Dentro do veículo, o motorista também saberá que um deficiente o espera naquele local. Tudo ficará mais fácil", explicou o engenheiro Adriano Assis, da empresa que vai disponibilizar o serviço.

Bibliotecário há mais de 30 anos no Instituto São Rafael, Juarez Gomes Martins, 63, foi um dos 20 voluntários selecionados para testar o aparelho, a partir do próximo dia 22. Ele e outros colegas do instituto acreditam que essa pode ser uma maneira de trazer "dignidade para quem sempre precisa pedir o auxílio de outras pessoas no meio da correria do dia a dia". "Eu acompanho esse projeto desde que ele foi estudado pela UFMG, em 1997. Os anos se passaram e a promessa de uma vida diferente parece, enfim, ter chegado. Para mim, é uma revolução", disse o bibliotecário.

Valdivino Lucas, 65, que também é voluntário, espera que o aparelho seja apenas um passo para outros projetos direcionados aos deficientes físicos em Minas. "Falta muita coisa a ser feita. Todo mundo sabe disso. Fica até chato ficar reclamando toda hora. A esperança é que esse teste não fique somente no experimento e esteja nas ruas o mais breve possível", pediu.

Sem prazo. Apesar de os testes com o aparelho já começarem neste mês, a prefeitura ainda não estipulou uma data para que o sistema esteja, de fato, nas ruas.

"Tudo ainda será definido com a BHTrans e as empresas de transporte. Vamos analisar os resultados do teste e decidir quando iniciaremos o programa e em que linhas ele irá funcionar. Se serão em todas ou somente em algumas", afirmou o coordenador municipal de direitos das pessoas portadoras de deficiência, José Carlos da Dias Filho. Segundo ele, serão pelo menos 30 dias de teste nos 17 ônibus da linha 4205 (Ermelinda/ Salgado Filho). Motoristas e usuários serão treinados.
Sistema foi criado em Minas, mas estreou em São Paulo
Apesar de ter sido criado em Belo Horizonte, o aparelho que irá auxiliar os deficientes físicos a entrarem nos ônibus da capital começou a ser usado na cidade de Jaú (SP) e, em seguida, em Araucária (PR).

"O sistema foi pensado e estudado em Minas Gerais, na UFMG, mas, infelizmente, ele não foi aderido primeiramente aqui. O retorno que temos nas cidades onde os aparelhos são utilizados é o melhor possível", disse o engenheiro Adriano Assis.

Para os moradores dessas cidades, o sistema tem agradado. "Foi uma revolução na vida dos deficientes aqui. Sou prova viva disso. Só tenho coisas boas para falar. Ele foi um salto na qualidade de minha vida sem igual", disse o deficiente visual Raimundo Neves, que é morador
de Jaú.

Antes da capital mineira, a terceira cidade a utilizar o aparelho será o município de Limeira, também no interior de São Paulo. A expectativa é de que o sistema comece a funcionar neste mês.

Até agora, cada cidade optou por uma forma diferente de introduzir o sistema nos ônibus urbanos. "Em Jaú e Limeira, por exemplo, foram as prefeituras que incentivaram a compra dos aparelhos que ficam nos coletivos. Já em Araucária (PR), foram as empresas de ônibus que tiveram que arcar com o equipamento", explicou Adriano Assis. (JC)
(fonte: O Tempo)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

NOSSO "EFICIENCIA ESPECIAL" ESTÁ ENTRE OS 100 FINALISTAS DO BRASIL!

Que alegria! Nosso blog "Eficiência Especial" está entre os 100 finalistas do Brasil no Prêmio TOP Blog 2012, na categoria SUSTENTABILIDADE!
Conto, novamente, com vcs para votarem. Só assim, chegaremos aos 10 finais. Divulgar a causa universal e necessária da inclusão de deficientes é o objetivo, participe!
Atenção: Agora, você pode votar 1 vez por email, 1 vez por Facebook e 1 vez pelo Twitter, confirme! Inclusão, sempre!
segue o link, VOTE AGORA: http://www.topblog.com.br/2012/index.php?pg=busca&c_b=21139347
*para quem já votou na primeira fase: os votos são zerados para a nova etapa, vote de novo, por favor!
OBRIGADA!
Márcia Francisco

DIA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - 11 DE OUTUBRO
















(descrição imagem: 11de outubro: dia nacional da pessoa com deficiência. Inclusão, sempre! "A maior limitação da pessoa com deficiência pode estar em você" - fonte banner: Centro de Apoio Operacional da Defesa da Pessoa com Defîciência e do Idoso)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Pesquisa aponta impacto da prática esportiva em pessoas com deficiência

Estudo da Allianz e da TNS Infratest revela que o esporte aumenta a autonomia e melhora a qualidade de vida.

(descrição da imagem: infográficos relacionado ao tema)

Por Eric Bragion
A Allianz, em parceria com a TNS Infratest, realizou um estudo na Alemanha sobre o papel do esporte na vida de pessoas com deficiência física. A pesquisa aponta que a prática esportiva é um meio para se obter mais autonomia e menos restrições, auxiliando na volta às atividades do dia a dia e na melhora da qualidade de vida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 20 a 50 milhões de pessoas por ano adquirem lesões não fatais somente em acidentes de carros, o que pode refletir em perdas permanentes ou podem ser reduzidas com exercício regular.

“Depois de um acidente, o esporte é normalmente uma parte importante da reabilitação, o que ajuda na recuperação da forma física. Por meio dele, pessoas com e sem deficiência podem fazer parte da sociedade e melhorar a sua autoconfiança”, lembra o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Sir Philip Craven.

A internet tem um papel importante no acesso ao esporte para pessoas com deficiência física, revelou o estudo. Esse canal aumenta o fluxo de informação sobre a prática de atividades físicas e a perspectiva de participar delas. Além disso, instalações desportivas, oportunidades de treinamento, comunicação e a troca de informação entre centros esportivos e entusiastas de diversas modalidades têm o acesso facilitado no mundo on-line.

Em geral, é considerado extremamente difícil saber como lidar com pessoas com deficiência, tanto na vida cotidiana quanto na prática esportiva. “Grandes eventos, como os Jogos Paralímpicos de Londres 2012, podem ajudar a fortalecer a posição do esporte adaptado na sociedade e quebrar preconceitos”, diz o Head de Group Market Management da Allianz SE, Joseph K. Gross. “O profissionalismo, ambição e espírito de equipe dos atletas paralímpicos os levam para a excelência e os tornam estrelas e exemplos para todos nós”.

Fonte: Baragai/Secretaria de Estado da Pessoa com Deficiencia SP

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ministério da Saúde lança diretrizes para atender pessoas com síndrome de Down

O documento contém informações como os cuidados necessários em cada faixa etária, além da melhor forma de lidar com os pais e os pacientes
















(Descrição imagem: foto criança portadora de Sindrome de Down: Reprodução/Ministério da Saúde)

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (26) as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down. O objetivo é levar orientações aos profissionais de saúde para garantir um atendimento humanizado e qualificado no Sistema Único de Saúde (SUS) a pessoas com Síndrome de Down.
Durante o evento de lançamento, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que as diretrizes têm como propósito "mobilizar esforços para romper qualquer limite que a sociedade impõe ao portador de necessidades especiais".
“É como se fosse um protocolo, um manual para que os profissionais de saúde saibam como diagnosticar, lidar e acompanhar pessoas que têm síndrome de Down", disse Padilha. "É muito importante que os profissionais de saúde saibam, por exemplo, que às vezes [os portadores da síndrome] são pessoas que têm tendência à obesidade, que são pessoas que têm mais propensão a ter problemas do coração”.
As diretrizes foram elaboradas ao longo de cinco meses com a colaboração de entidade sociais e especialistas. O documento, que pode ser baixado do site do Ministério, contêm informações sobre os efeitos da síndrome desde a infância até a idade adulta, os cuidados necessários em cada fase da pessoa, o histórico da doença e até a melhor forma de lidar com os pais e os pacientes.
Foi criada ainda uma cartilha dedicada aos próprios portadores de Down, denominada Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down. Feita em parceira com jovens que têm a doença, esta versão também está disponível no site do Ministério.
O Brasil possui hoje 300 mil pessoas com Síndrome de Down.
Esta é a primeira de uma série de diretrizes de cuidados às pessoas com deficiência, como paralisia cerebral, autismo e deficiências físicas decorrentes de traumas, que será lançada pelo Ministério da Saúde.
(fonte: Revista Época)

Espaço Oportunidades Especiais edição Belo Horizonte

 
Visitei hoje, no Shopping Cidade (proximo à Praça de Alimentação), o Espaço Oportunidades Especiais edição Belo Horizonte. Excelente iniciativa:
Trata-se de um espaço com ofertas de emprego exclusivas para pessoas com deficiência. faça seu cadastro e se candidate para vagas em grandes empresas.

O Espaço Oportunidades Especiais foi criado para ajudar a inserir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Para isso, conta com o apoio de empresas socialmente responsáveis que possuem programas de recrutamento ou projetos para profissionais com deficiência.
Reunindo um banco de oportunidades de grandes empresas, o projeto oferece comodidade ao deficiente, que tem a possibilidade de, em um único momento, se candidatar a inúmeras vagas. Além disso, o stand tem como uma de suas missões apresentar ao público programas que visam o desenvolvimento do deficiente como um profissional de sucesso. Por fim, o projeto tem como objetivo principal fornecer suporte na inserção e inclusão desses futuros profissionais, acreditando no seu potencial e no seu futuro promissor.
Todos cadastrados recebem cursos de qualificação gratuitos.
Informações adicionais:
www.oportunidadesespeciais.com.br

Anastasia homenageia atletas paralímpicos mineiros

Governador entregou medalhas aos esportistas de Minas Gerais que integraram a equipe brasileira nas Paralimpíadas de Londres 2012
(descrição imagem: Sete atletas e um treinador foram homenageados por Anastasia em nome de 15 esportistas mineiros)
O governador de Minas Anõnio Anastasia homenageou, nesta terça-feira (25), no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, os atletas mineiros que participaram dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Sete atletas e um treinador representaram os 15 mineiros que integraram a delegação brasileira. Cada homenageado recebeu uma medalha.
“Essa é uma iniciativa muito singela, muito modesta, muito aquém do merecimento desses atletas paralímpicos que superam diversas adversidades para apresentar uma performance espetacular. Eles receberam muito mais até do que as medalhas olímpicas e o reconhecimento formal dos governos. Receberam o carinho de todos os brasileiros”, disse o governador.
Foram homenageados os atletas Izabela Campos (arremesso de peso e de disco), Carlos José Silva (atletismo), Cássio Henrique Damião (atleta-guia), Deanne Almeida (judô), Rafael Medeiros (tênis sobre rodas), Daniel Rodrigues (tênis sobre rodas) e Carlo Di Franco (tênis de mesa), além de Leonardo Flávio de Oliveira (técnico de Daniel Alves e Rafael Medeiros).
O mesa-tenista Carlo Di Franco Michell falou em nome dos atletas e disse estar realizado como esportista. Foi a sua terceira participação em Paralímpiadas e ele quer está presente nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016.
“Foi emocionante sentir o clima, ver a festa em Londres e como o povo abraçou o esporte paralímpico. Para os Jogos de 2016, a preparação começa agora, com todos, setor público e privado, investindo bastante para alcançarmos resultados ainda melhores”, afirmou o mesa-tenista.
Com 43 medalhas – 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze – a delegação brasileira (182 atletas, sendo 115 homens e 67 mulheres) garantiu o recorde de medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos e o sétimo lugar no quadro geral. A meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) foi atingida.
“Nos Jogos Paralímpicos de Londres conseguimos muitas medalhas, colocando o Brasil em lugar de destaque. Nós mineiros nos orgulhamos muito e temos feito grande esforço a favor da questão olímpica no Estado. Inauguramos há pouco o novo centro olímpico de atletismo, que também atende aos atletas paralímpicos”, ressaltou Anastasia, lembrando que, em junho, foi inaugurada a pista de atletismo do Centro de Treinamento Esportivo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fruto de parceria entre o Governo do Estado e a UFMG.
Três atletas que participaram das Paralimpíadas de Londres são beneficiários dos programas Bolsa Atleta e Oficina de Esportes, do Governo de Minas. Izabela Campos (Belo Horizonte) é beneficiária dos programas Oficina de Esportes e do Bolsa Atleta. Rodrigo Rosa de Carvalho Marques (Uberlândia) e Deanne Silva de Alexandre (Belo Horizonte) são do Oficina de Esportes.
Investimentos
Em 2011, O Governo de Minas criou, na Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Seej), a Diretoria de Desenvolvimento do Paradesporto, que concentrou todas as iniciativas, projetos e eventos com relação ao esporte para pessoas com deficiência. Desde então, várias ações foram realizadas, sempre tendo como base o fomento e a divulgação do esporte para pessoas com deficiência, a formação e capacitação de profissionais e o treinamento de atletas de rendimento.
Atualmente, as Oficinas de Esporte com oito núcleos específicos de Paradesporto atendem a 147 atletas nas modalidades de atletismo, natação, goalball, halterofilismo, bocha e tênis sobre rodas. Em 2011, eram três núcleos específicos e 72 atletas beneficiados.
O governador afirmou que Minas Gerais está empenhada no apoio e preparação de atletas, de forma a aumentar cada vez mais a participação de esportistas do Estado e a conquista de medalhas. Segundo ele, mais do que um dever, é uma obrigação o apoio ao esporte paralímpico.
Também participaram da solenidade o secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Braulio Braz, o secretário-adjunto de Estado de Esportes e da Juventude, Rogério Romero, o secretário municipal de Esporte e Lazer de Belo Horizonte, Roberto Rocha Tross, e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons.
CONFIRA O VÍDEO:


(fonte Agencia Minas)

sábado, 22 de setembro de 2012

22 DE SETEMBRO: DIA DO ATLETA PARALÍMPICO

(descrição imagem: atletas paralimpicos em fotos diversas e a frase 22 de setembro Dia do Atleta Paralímpico. Dia de prestigiar vencedores e inspirar novos campeões. O Brasil se orgulha dos atletas paralímpicos que tem - fonte CPB)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PREVINA A CEGUEIRA NA TERCEIRA IDADE

Linhas tortas, distorção de objetos e manchas no centro da visão podem ser sintomas da DMRI, a principal causa de cegueira em idosos. Se você tem 60 anos ou mais e algum desses sintomas, realize sua inscrição abaixo e venha fazer o exame diagnóstico gratuito no próximo Sábado, 22 de setembro, na sede do IBITES, Rua Pouso Alegre, 407, Bairro Floresta – Belo Horizonte, a partir das 09h00.
Clique aqui para realizar sua inscrição.



Local do evento: sede do Instituto Brasileiro de Inovação, Tecnologia e Educação em Saúde (IBITES). Rua Pouso Alegre, 407, Bairro Floresta – Belo Horizonte
Data/hora: 22 de setembro, Sábado, a partir das 09h00.Número atendimentos previstos: 300Perfil dos pacientes: 60 anos ou mais
Tipo de atendimento que será oferecido: exame diagnóstico gratuito
Clique aqui para realizar sua inscrição.

Uma campanha Retina Minas, IBITES e Novartis.
(FONTE:RETINA MINAS)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

RECOMENDO: NAS TELAS - OS INTOCÁVEIS!

Pela vida, bem-vivida: deixe viver! Pela inclusão, pela amizade, pela realidade!
Em cartaz nos cinemas, recomendo!

(descrição imagem: cartaz do filme Os intocáveis,em cartaz nos cinemas brasileiros. uma história muito especial)

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ENTREGAM DOCUMENTO DE AÇÕES NECESSÁRIAS AO PREFEITO DE BH



(descrição fotos: imagens do evento, com gestores e prefeito de BH)
Participei na manhã de hoje, na Praça da Liberdade, de encontro valioso com Márcio Lacerda e  Portadores de Necessidades Especiais. Presentes Sérgio Sampaio, presidente da APAE-BH e Vice Presidente das APAES do Brasil, inúmeros portadores de necessidades especiais e outros gestores responsáveis atuantes desta causa. Na ocasião foi entregue ao Prefeito o documento com sugestões necessárias ao programa de governo, em benefício dos PNEs. Inclusão, sempre! (Márcia Francisco)
*estou aguardando cópia do documento para publicação integral em nosso site. Me será entregue em breve. Acompanhem! (Márcia Francisco)

domingo, 16 de setembro de 2012

21 de setembro: Dia Nacional da Luta das Pessoas Deficientes

Segue um trecho do curta-metragem que está sendo lançado hoje em São Paulo, produzido pela ONG Vez da Voz, "De Boca em Boca - Um filme para todo mundo".
Com áudio, legenda, tradução em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e Audiodescrição, vídeo tem novo modelo de comunicação, mostra dificuldades de pessoas com deficiência em diversas atividades cotidianas e possibilidades de inclusão. O vídeo fala de todos, para todos.
"Uma das coisas que mais ouço de pessoas que convivem comigo é “poxa, eu nunca tinha parado para pensar que como uma coisa tão banal pode atrapalhar a sua vida”. Andar comigo é notar as escadas, as calçadas, os degraus, os olhares, os estranhamentos, os tempos mais lentos e os improvisos. O vídeo abaixo te convida a viver essa partilha de uma forma brilhante.
A palavra “luta”, usada no dia de hoje, não poderia ser mais apropriada. Ser deficiente é a mesma coisa que ter um pé quebrado, um cisco no olho, ou água no seu ouvido, mas permanentemente. Já pensou
lidar com isso todos os dias da sua vida?
O que eu mais gosto na deficiência é que logo a minha luta passa a ser a luta de outro. Uma alternativa é possível. " (Rafael Bonfim)


SAIBA: O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições. Esta data é comemorada e lembrada todos os anos desde então em todos os estados; serve de momento para refletir e buscar novos caminhos em nossas lutas, e também como forma de divulgar nossas lutas por inclusão social.   Lei Nº 11.133, DE 14 DE JULHO DE 2005 Institui o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência,
que será celebrado no dia 21 de setembro.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14 de julho de 2005; 184o da Independência e 117o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Erenice Guerra
<! INICIO BARRA 3 !>

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

COMPARTILHE NOSSO BANNER! PELA INCLUSÃO, SEMPRE!
21 de setembro:
DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
esta causa é de todos nós!
(siga, compartilhe: www.eficienciaespecial.blogspot.com)
*****no facebook: www.facebook.com/eficienciaespecial

MG: Exposição homenageia o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais promove, de 17 a 21 de setembro, uma exposição de obras de artistas com deficiência. Um dos objetivos da exposição é homenagear o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (21 de setembro).
No total, serão 21 obras. Dessas, 12 pinturas e três esculturas ficarão no hall do Palácio da Inconfidência (entrada pela rua Rodrigues Caldas, 30). Outras seis pinturas serão expostas no corredor do andar SE, onde ficam os plenarinhos e o Auditório da Assembleia.
Os artistas participantes da mostra são David Roosevelt de Brito Carvalho Faria, Fábio Júlio da Silva, Flávio Jock Alberti, Kátia Santana dos Santos Lima, Paulo Roberto de Morais Alberti, Ronaldo Pio e Sérgio Magno Junior. Na abertura, que contará com apresentação do Coral do Instituto São Rafael, estão previstas as presenças de entidades ligadas ao tema, de autoridades mineiras, além dos deputados Marques Abreu e Doutor Wilson Batista (PSD), presidente da comissão.
Para a deputada estadual Luzia Ferreira (PPS), a exposição é uma possibilidade de reflexão da sociedade sobre o tema. “São pequenas ações como esta, de dar oportunidade a artistas de mostrarem seus trabalhos, que contribuem para tornar a sociedade mais justa, igualitária e acessível”, afirma a deputada.
A solenidade de abertura da mostra será na segunda-feira (17/9/12), às 10 horas, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Hall das Bandeiras).

Audiência
Como parte da homenagem ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficência vai promover, uma reunião com o objetivo de debater o histórico de luta dessas pessoas. A audiência pública será na quarta-feira (19/9/12), às 10 horas, no Teatro da ALMG.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

COMPARTILHE ESSA IDÉIA!

Compartilhe! a campanha nasceu em Curitiba, mas, vale para todos! Inclusão, sempre!

Fórum de Surdocegueira e Deficiência Múltipla traz nova Perspectiva a Educadores

O Secretário Estadual da Educação, Herman Voorwald, abre o I Forum Regional de Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial que acontecerá no dia 2 de outubro, em Adamantina/SP


Uma nova perspectiva sobre aqueles que têm surdocegueira. Essa é a principal mensagem transmitida no I Fórum de Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial. Realizado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado, o evento desta quinta-feira (23) foi o primeiro de uma série de dez encontros e contou com a presença do secretário Herman Voorwald, da coordenadora de Gestão da Educação Básica, Leila Malio, e da coordenadora do Centro de Atendimento Especializado, Maria Elisabete da Costa.
Entre as palestras apresentadas, os destaques ficaram por conta da diretora da Associação Educacional para Múltipla Deficiência (Ahimsa), Shirley Maia, e da presidente da Associação Brasileira de Surdocegos, Claudia Sofia Pereira.
Shirley abordou, principalmente, as necessidades que os estudantes surdocegos têm para a aprendizagem. “O papel do professor é ensiná-los a aprender. Para isso, é preciso conhecer diferentes formas de comunicação”, comenta.
O depoimento de Claudia Sofia, que é surdocega, ajudou aqueles que acompanharam o fórum a compreender melhor a afirmação de Shirley. Claudia contou sua trajetória e falou sobre as formas de comunicação que domina, como o Tadoma, que consiste em interpretar o que as pessoas falam por meio do tato e da articulação da boca. No Brasil, apenas seis pessoas desenvolveram esse tipo de comunicação. “Esse fórum irá ajudar a levar novas informações para os professores. A inclusão se faz dessa forma, com formação”, garante Sofia.