quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ministério da Saúde lança diretrizes para atender pessoas com síndrome de Down

O documento contém informações como os cuidados necessários em cada faixa etária, além da melhor forma de lidar com os pais e os pacientes
















(Descrição imagem: foto criança portadora de Sindrome de Down: Reprodução/Ministério da Saúde)

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (26) as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down. O objetivo é levar orientações aos profissionais de saúde para garantir um atendimento humanizado e qualificado no Sistema Único de Saúde (SUS) a pessoas com Síndrome de Down.
Durante o evento de lançamento, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que as diretrizes têm como propósito "mobilizar esforços para romper qualquer limite que a sociedade impõe ao portador de necessidades especiais".
“É como se fosse um protocolo, um manual para que os profissionais de saúde saibam como diagnosticar, lidar e acompanhar pessoas que têm síndrome de Down", disse Padilha. "É muito importante que os profissionais de saúde saibam, por exemplo, que às vezes [os portadores da síndrome] são pessoas que têm tendência à obesidade, que são pessoas que têm mais propensão a ter problemas do coração”.
As diretrizes foram elaboradas ao longo de cinco meses com a colaboração de entidade sociais e especialistas. O documento, que pode ser baixado do site do Ministério, contêm informações sobre os efeitos da síndrome desde a infância até a idade adulta, os cuidados necessários em cada fase da pessoa, o histórico da doença e até a melhor forma de lidar com os pais e os pacientes.
Foi criada ainda uma cartilha dedicada aos próprios portadores de Down, denominada Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down. Feita em parceira com jovens que têm a doença, esta versão também está disponível no site do Ministério.
O Brasil possui hoje 300 mil pessoas com Síndrome de Down.
Esta é a primeira de uma série de diretrizes de cuidados às pessoas com deficiência, como paralisia cerebral, autismo e deficiências físicas decorrentes de traumas, que será lançada pelo Ministério da Saúde.
(fonte: Revista Época)

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