Quatro mil e duzentos atletas, 2,5 milhões de ingressos vendidos para as competições. Como organizar o fluxo de turistas que vêm do mundo inteiro e ainda oferecer estrutura adequada durante os jogos? Os visitantes encontram em Londres uma cidade adaptada e acessível às pessoas com deficiência. O metrô tem entradas específicas para cadeirantes. A diversidade de linhas, que cortam toda a cidade, e os famosos ônibus de dois andares também facilitam a vida de quem usa o transporte público. E, nas ruas, as calçadas rebaixadas são próprias para a passagem de cadeira de rodas e de quem tem deficiência visual. Bartô Silva, brasileiro que se prepara para a semifinal do atletismo, perdeu totalmente a visão aos 17 anos de idade e aprova a acessibilidade em Londres. “É muito bom, é nível. Acompanha o padrão internacional mesmo. Já estive em outros países, e a acessibilidade, transporte, é tudo de primeiro mundo, realmente, tudo de muita Muita qualidade.”
Na cidade-sede das Paralimpíadas 2012, informação também não falta. Seis mil voluntários são cadastrados para orientar os visitantes no parque olímpico e em outros pontos da cidade. E placas espalhadas por todo o lado não deixam ninguém ficar perdido. Um grupo de 200 observadores do governo brasileiro está de olho na organização dos jogos de Londres. A ideia é levar para o Rio, em 2016, soluções em acessibilidade e experiências bem-sucedidas em mobilidade urbana, como explica Rivaldo Araújo da Silva, coordenador de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte “A equipe de observadores é para ver isso, para observar os mínimos detalhes, para incorporar aos nossos projetos no Brasil, para que nós não pequemos nessa parte tão importante para a Paralimpíada.”
Em conjunto com o Reino Unido, os observadores também analisam a questão da segurança e da sustentabilidade. De acordo com a Autoridade Pública Olímpica, consórcio que coordena a participação da União, do estado e do município do Rio de Janeiro na preparação das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, o objetivo é cumprir todas as exigências do Comitê Olímpico Internacional e causar o menor impacto possível à rotina dos moradores do Rio de Janeiro, durante os jogos no Brasil.
(FONTE: EBC – A voz do Brasil)
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