quarta-feira, 2 de setembro de 2015

NÃO IMPORTA A PERGUNTA, A RESPOSTA É O AMOR




Com entrada franca, será no dia 29 de setembro, terça-feira, às 19h, no Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec (Av.Amazonas,  315 – Centro – BH – MG), a noite de autógrafos e Lançamento do Livro: “Não importa a pergunta, a resposta é o amor - Mano Down: mais relatos de um irmão apaixonado (autonomia, independência e sexualidade), de Leonardo Gontijo, com o show “No compasso do amor”, de Dudu do Cavaco e Banda.

Após o sucesso de “Mano Down: relatos de um irmão apaixonado” e “Quer saber? Eu quero contar: Aprendizados e lições na Síndrome de Down”, Leonardo Gontijo, irmão de Eduardo Gontijo, o Dudu do Cavaco, lança o livro “Não importa a pergunta, a resposta é o amor - Mano Down: mais relatos de um irmão apaixonado (autonomia, independência e sexualidade), pela Editora Ser Mais.  No livro, Leonardo abre espaço para histórias do irmão Eduardo Gontijo Vieira Gomes, o “mano down”, a partir dos seus 21 anos:  “Caçula de uma família que já tinha três filhos, ele chegou para agregar. Se no nosso primeiro livro, "Mano Down: relatos de um irmão apaixonado", falo sobre a sua chegada e seus primeiros passos rumo ao desenvolvimento, no novo livro, conto como o Dudu criou comigo o Instituto Mano Down, falo da nossa incansável maratona de palestras Brasil afora, do seu inquestionável aprimoramento musical, que o transformou no Dudu do Cavaco, e da nossa eterna luta para que o amor supere a exclusão.” (Leonardo Gontijo)

A produção literária, de 224 páginas, tem prefácio do Professor Dr. César Nunes e inclui 30 depoimentos de médicos, psicólogos e jornalistas.  Relatos de nomes reconhecidos publicamente, como: Zan Mustacchi, Marco Túlio (Jota Quest), Aline Calixto e Fernanda Honorato, estão presentes.  Capa: Carolina Mota e Desenho Editorial. Revisão: Samuri José Prezzi e Mirtes Helena Scalioni.

Irmãos
Quem entra em contato com os irmãos Leonardo e Dudu, o “Mano Down”, tem a oportunidade de experimentar, as maravilhas da prática salutar e espontânea da inclusão, no sentido mais justo da palavra. Esta dupla denota as maravilhas pessoais e comunitárias que o respeito ao ser humano e às suas diferenças podem construir. A simbiose de amor e luz que emanam de Eduardo e Leonardo Gontijo, deu origem ao Instituto Mano Down, que há alguns  anos realiza cursos, palestras e eventos diversos em todo o país, com o objetivo de esclarecer e conscientizar as pessoas em relação à Sindrome de Down e a justa inclusão necessária, das pessoas com Down.  Ao lado da riqueza deste trabalho, brilha o talento nato e ativo de Eduardo Gontijo, o Dudu do Cavaco que, por si próprio, deixa claras as possibilidades de sucesso e superação da pessoa Down. Nos palcos em palestras ou com seu cavaquinho companheiro, Eduardo Gontijo é um exemplo notável de astral contagiante.

O evento do dia 29 convida o público a uma noite de celebrações: além do lançamento do livro de Leonardo Gontijo, o show de Dudu do Cavaco, junto à sua banda, comemora a gravação de seu DVD de apresentação.  Trata-se do primeiro DVD gravado ao vivo por um músico com Down, bem como Dudu é o primeiro músico brasileiro com Down a ter banda própria, objetos de possível inclusão no Guiness Book.  O DVD demonstrativo vem no encarte do livro.

No show “No compasso do amor”, Dudu do Cavaco apresenta canções do disco gravado no Estúdio Na Trilha. O repertório de MPB inclui, clássicos como: Tristeza, Aquarela do Brasil, Pela luz dos olhos teus, Quem sabe isso quer dizer amor, Garota de Ipanema, Corcovado e Como é grande meu amor por você. O artista sobe ao palco acompanhado pela banda: Bill Lucas (percussão); Felipe Fantoni (baixo acústico); Márcio Brandt (violão), Bernardo Britto (teclados) e Alcione Oliveira (percussão e pandeiro).
“(...)Este livro é um convite! A reafirmar a fé na vida, na condição humana, na marcha libertadora da sociedade civil e da cultura brasileira recente! A sua leitura  transforma a nossa alma, muda nossos olhares sobre a pessoa com Síndrome de  Down, altera nossos rótulos esmaecidos pelo tempo! Do cavaco de Dudu, das palavras e orações de Leonardo se ergue um monumento de amor ao mundo, ao bem, ao irmão, à grandeza da existência de cada pessoa neste mundo!(...)”
(trecho do prefácio, por Professor Doutor César Nunes - Professor Titular de Filosofia e Educação da UNICAMP)

“Não importa a pergunta, a resposta é o amor”
por Leonardo Gontijo
Neste trabalho, abro espaço para as histórias do meu irmão Eduardo Gontijo Vieira Gomes a partir dos seus 21 anos. Caçula de uma família que já tinha três filhos, ele chegou para agregar. Se no nosso primeiro livro, "Mano Down: relatos de um irmão apaixonado", falo sobre a sua chegada e seus primeiros passos rumo ao desenvolvimento, neste “Não importa a pergunta, a resposta é amor (Mano Down: mais relatos de um irmão apaixonado) conto como o Dudu criou comigo o Projeto Mano Down, falo da nossa incansável maratona de palestras Brasil afora, do seu inquestionável aprimoramento musical, que o transformou no Dudu do Cavaco, e da nossa eterna luta para que o amor supere a exclusão.
Não queremos ser exemplo de nada, muito menos solucionar problemas de famílias semelhantes a nossa. Ao contrário, o que queremos é apenas oferecer nossa experiência de vida para afirmar que vale a pena lutar, acreditar e trabalhar pelas pessoas com Síndrome de Down. Não sou especialista no tema. Sou especialista na convivência com um irmão com SD, sou especialista em Dudu. E o que o Eduardo deseja e precisa não é  de piedade e sim de respeito, que todos o tratem como gostariam de ser tratados.
É notória a falta de literatura relacionada ao tema “Irmãos de pessoas com Síndrome de Down”. Andei recebendo questionamentos sobre o assunto e sempre ressalto que o que tenho é apenas a experiência de conviver com meu irmão. Sugiro sempre aos pais e parentes de pessoas com a síndrome que conversem sobre o assunto com elas. O silêncio e a falta de respostas às perguntas e questionamentos jamais formulados não levam ao crescimento. Pelo contrário, escondem situações que, muitas vezes, podem prejudicar o entendimento e o desenvolvimento de quem tem uma deficiência intelectual. O essencial é o incentivo a uma comunicação aberta, de forma a eliminar receios e esclarecer concepções muitas vezes errôneas sobre o assunto. Não há como negar que, em geral, os irmãos das pessoas com SD experimentam uma grande variedade de sentimentos. Nesse contexto, só o diálogo e a orientação permitem desenvolver o reconhecimento e a compreensão de tais atitudes. A consequência da falta de esclarecimento e de informação é, certamente, a ansiedade e o sofrimento de pais, irmãos e filhos.
Muitas vezes, o percurso do entendimento dos irmãos é uma trajetória solitária, já que o cotidiano familiar e social centra suas atenções na pessoa com Down, não oportunizando  um olhar cuidadoso para os demais irmãos. Qualquer mudança em um integrante da  família afeta todos os demais, dependendo do estado psicológico daquele grupo. Mas se abrirmos nossos horizontes e quebrarmos tabus, abre-se a possibilidade de ampliar vínculos de amor, solidariedade e companheirismo.
A convivência estreita com pessoas com Síndrome de Down é, com certeza, uma fonte inesgotável e constante de aprendizado. É preciso ficar atento e aprender conjuntamente.  Somente a informação séria, o diálogo e a transparência conseguem reverter mitos e tabus que rondam o imaginário de quem não tem a experiência de conviver com pessoas
com qualquer deficiência.
Neste momento, vale a reflexão: diversidade é o conjunto de diferenças e semelhanças que nos caracterizam, não apenas de diferenças. Diversos não são os outros que estão em situação de vulnerabilidade, desvantagem ou exclusão. Esta maneira de encarar a diversidade como uma característica de todos nós, e não de alguns, faz toda a diferença quando trabalhamos o tema. Não se trata de incluir os que ficaram do lado de fora porque eles são diversos. Eles ficaram de fora porque estamos cometendo injustiças.
Nas rodas de amigos, navegando na web e em artigos que leio, notei que muitos confundem preconceito com discriminação. Isso acontece porque o preconceito vem, muitas vezes, carregado de discriminação, pois por meio dele a pessoa vai moldar seu comportamento diante do outro. Mas preconceito, de acordo com o dicionário Aurélio, deriva de “pré”+“conceito” e significa “conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida". Preconcebida, por sua vez, quer dizer “concebido ou planejado sem maior reflexão”.
Já discriminação refere-se ao ato ou efeito de discriminar – diferençar, distinguir, separar, apartar. Daí, podemos tirar nossas conclusões. Quase todas as pessoas têm conceitos preconcebidos. O que temos que evitar é, sem questionar nossos preconceitos, agir de forma discriminatória. Resumindo, preconceito é a ideia. Discriminação é a ideia colocada em "prática". Querem um exemplo? Você pode não gostar de homossexuais - esse é um preconceito. Mas a partir do momento que você passa a insultá-los ou agredi-los, ocorre a discriminação.
Neste trabalho, abro espaço para as histórias do meu irmão Eduardo Gontijo Vieira Gomes a partir dos seus 21 anos. Caçula de uma família que já tinha três filhos, ele chegou para agregar. Se no nosso primeiro livro, "Mano Down: relatos de um irmão apaixonado", falo sobre a sua chegada e seus primeiros passos rumo ao desenvolvimento, neste “Não importa a pergunta, a resposta é amor (Mano Down: mais relatos de um irmão apaixonado) conto como o Dudu criou comigo o Projeto Mano Down, falo da nossa incansável maratona de palestras Brasil afora, do seu inquestionável aprimoramento musical, que o transformou no Dudu do Cavaco, e da nossa eterna luta para que o amor supere a exclusão.

Leonardo Gontijo
Graduado em Engenharia Civil e Direito, pós graduado em Engenharia Ambiental Integrada com ênfase em Legislação Ambiental e Gestão de Projetos, Mestre em Administração, na linha de Pesquisa Responsabilidade Social, ex-diretor de Sustentabilidade da Verde Ghaia Consultoria, atualmente é professor universitário, em conceituadas instituições mineiras  e, por escolha, dedica-se ao Instituto Mano Down, do qual foi o idealizador  e é o presidente. Natural de Belo Horizonte, 36 anos, Leonardo é autor dos livros: “A Segurança no Trabalho como Responsabilidade Social das Empresas”, “Estratégia e Implantação do Sistema de  Gestão Ambiental” “Mano Down: relatos de um irmão apaixonado”, “Quer saber? Eu quero contar: Aprendizados e lições na Síndrome de Down” e do novo: “Não importa a pergunta, a resposta é o amor”, Editora São Jerônimo. 

Eduardo Gontijo, o Dudu do Cavaco
Eduardo Gontijo foi diagnosticado com Sindrome de Down, por ocasião do seu nascimento, em 1990, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Desde criança, Dudu, como é popularmente conhecido, tem vencido dia após dia, as barreiras, dificuldades e preconceitos que parte da sociedade possui acerca do diagnóstico. Exercício ativo que se dá com muita luta, esforço, força de vontade, amor, fé, carinho e dedicação à música, em especial no manuseio e aprendizado do cavaquinho. Ainda novo, por influência familiar, Dudu fez estudos de música e instrumentos musicais que culminaram com a formação do artista. Sua trajetória inclui participação em shows e discos de personalidades musicais reconhecidas. Sua vitoriosa trajetória deu origem ao livro Mano Down: relatos de um irmão apaixonado e ao lançamento de um CD pelo grupo Zumberê, com participação especial de Dudu. A força de superação e valores humanos de Eduardo Gontijo também deram origem a ao Instituto Mano Down, ação social de conscientização pública a respeito da Síndrome de Down e valores de inclusão. O Instituto tem divulgação  ampla e ações interativas tais como, palestras (ministradas por especialistas e pelo próprio Dudu), cursos, produção de agenda e calendário inclusivo, caminhadas e mais. Na música, o palco chama Dudu que se apresenta como solista ou junto à própria banda ou com o grupo Trem das Onze.

Instituto Mano Down
Esta entidade nasceu pela certeza do grande potencial das pessoas com down, cujo desenvolvimento depende de estímulos e oportunidades, bem como da participação ampla e irrestrita na sociedade.  O Instituto Mano Down tem como um dos seus principais objetivos o desenvolvimento das possibilidades e potencialidades das pessoas com down para a participação social.  
Missão: valorizar as potencialidades das pessoas com down e estimular suas habilidades, aptidões e competências.
Desenvolvimento das possibilidades e potencialidades das pessoas com down para a participação social.
PROMOVER MEIOS QUE FACILITEM O DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN PARA A SUA INCLUSÃO PLENA NA SOCIEDADE
SAIBA MAIS!



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