Hoje, 03 de dezembro é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Com oito anos dedicados a promover e divulgar a importância da inclusão, necessária e possível, através de ações, parcerias e dos meus blog e programa Inclusão e Eficiência Especial (Rádio Inconfidência), devo dizer que aí está uma data que, como tantas hoje poderia não precisar existir, pela sua essência. Deveríamos abolir de uma vez por todas, qualquer forma de preconceito, seja ele racial, sexual ou de que ordem for. No caso da pessoa com deficiência, dados de 5 anos atrás mostram nosso Brasil, com a estatística de 1/4 da população possuindo algum tipo de deficiência. Sem tempo para evasivas, lembro que, além das questões genéticas e outras causas, qualquer um de nós traz em vida, o risco de se tornar pessoa com deficiência, vítima de acidentes ou algo assim. Portanto, já passou da hora de considerarmos que nossa visão precisa se abrir. A dignidade cidadã e humana de qualquer ser, já garantida por lei, precisa ser efetiva. E isso começa por nós. Conhecer antes de criticar, banir e excluir. Adaptar-se de todas as formas, para incluir. Entender que se a visão apartidária na política, não basta, o conceito transversal no trato e ação, precisa existir. Que independente do tipo de deficiência, as representações, em associações e entidades, podem se unir para transformar a realidade que já tarda a deixar de existir. Porque a vida não espera. A obrigatória inclusão escolar, nos âmbitos público e privado também já não pode esperar. A inclusão começa, com o olhar irmão, com a mão estendida que, nem sempre precisa ajudar - a idéia e o tempo de assistencialismo, são pré-históricos, embora, como em qualquer sociedade, haja dissiparidades sociais e necessidades urgentes para sobrevivências básicas. São mãos que podem aplaudir o sucesso do esporte paralímpico, da inclusão na dança, na música, no dom e talento nato que cada um pode oferecer e tem. Abra os olhos para a realidade, valorize as adaptações para a acessibilidade, respeite vagas para pessoas com deficiência, feche a boca antes de qualquer crítica. Façamos nossa parte, por um mundo mais justo, humano e de rico aprendizado, saiba: de ordem mútua. Porque ninguém é sozinho! Inclusão, sempre!
(Márcia Francisco)
(Márcia Francisco)
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