Mineiro desenvolve biorreplicador
para produzir aparelhos rapidamente e a baixo custo
As impressoras 3D vêm dando
demonstrações de que podem ajudar
cada vez mais a medicina. A novidade é um bio-replicador, que cria
órteses e próteses biodegradáveis de baixo custo e personalizáveis.
A ideia é um dos 46 projetos que serão apresentados a partir
desta quinta na Feira Tecnológica do Instituto Nacional de
Telecomunicações (Fetin), em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas.
cada vez mais a medicina. A novidade é um bio-replicador, que cria
órteses e próteses biodegradáveis de baixo custo e personalizáveis.
A ideia é um dos 46 projetos que serão apresentados a partir
desta quinta na Feira Tecnológica do Instituto Nacional de
Telecomunicações (Fetin), em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas.
O responsável pelo projeto, o estudante de Engenharia
de Controle e Automação do Inatel Leonardo
Augusto Amaral, 22, conta que a impressora
3D surgiu da necessidade de manutenção de
um outro projeto. “Desenvolvi um drone e, por
causa de algumas quedas e a necessidade de
repor peças que seriam muito caras para importar,
comecei a pesquisa com as impressoras 3D”, conta.
de Controle e Automação do Inatel Leonardo
Augusto Amaral, 22, conta que a impressora
3D surgiu da necessidade de manutenção de
um outro projeto. “Desenvolvi um drone e, por
causa de algumas quedas e a necessidade de
repor peças que seriam muito caras para importar,
comecei a pesquisa com as impressoras 3D”, conta.
Após oito meses de dedicação na construção
do equipamento e com demanda crescente
nas encomendas de objetos como suportes para
smatphones e tablets, Amaral diz que resolveu
mudar seu foco para a área de saúde.
do equipamento e com demanda crescente
nas encomendas de objetos como suportes para
smatphones e tablets, Amaral diz que resolveu
mudar seu foco para a área de saúde.
“Com a orientação do professor da faculdade chegamos
ao material para a impressão, que é o PLA (ácido poliláctico),
um polímero natural e biodegradável que não polui e não
causa rejeição no corpo”, afirma. De acordo com o estudante,
o material também possui propriedade termomoldável,
ou seja, modifica sua forma em água quente.
“É possível fazer o formato específico de uma
mão com tendinite, por exemplo. Após o uso,
se quiser reaproveitar o material, basta colocar na
água na temperatura ideal – até 65 graus – que a
órtese volta a poder ser modificada”, explica Amaral.
ao material para a impressão, que é o PLA (ácido poliláctico),
um polímero natural e biodegradável que não polui e não
causa rejeição no corpo”, afirma. De acordo com o estudante,
o material também possui propriedade termomoldável,
ou seja, modifica sua forma em água quente.
“É possível fazer o formato específico de uma
mão com tendinite, por exemplo. Após o uso,
se quiser reaproveitar o material, basta colocar na
água na temperatura ideal – até 65 graus – que a
órtese volta a poder ser modificada”, explica Amaral.
Futuro. Por enquanto, como a impressora usada pelo
estudante é pequena, Amaral conta que está limitado
a produção de peças com cerca de 20 cm, como
órteses de calcanhar, pé, antebraço, mão e pulso,
mas o estudante acredita que a ideia pode
revolucionar o mercado.
estudante é pequena, Amaral conta que está limitado
a produção de peças com cerca de 20 cm, como
órteses de calcanhar, pé, antebraço, mão e pulso,
mas o estudante acredita que a ideia pode
revolucionar o mercado.
“Atualmente, esses produtos, além de caros,
são de difícil acesso porque você não produz em série.
No caso da impressora, é possível produzir uma órtese personalizada
em duas horas e com o custo bem reduzido”,
diz ele. Os produtos chegam a custar de
R$ 5 a R$ 10, e os moldes saem por, no máximo, R$ 20.
são de difícil acesso porque você não produz em série.
No caso da impressora, é possível produzir uma órtese personalizada
em duas horas e com o custo bem reduzido”,
diz ele. Os produtos chegam a custar de
R$ 5 a R$ 10, e os moldes saem por, no máximo, R$ 20.
Programação
A feira. A 33ª Feira Tecnológica do Inatel (Fetin)
será realizada de hoje até o próximo sábado,
em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas.
Os 46 projetos inscritos são de várias áreas
Outro projeto inovador que será apresentado durante
a feira é a cadeira ortostática dinâmica desenvolvida
pelo estudante de Engenharia de Biomédica, Walef Ivo Carvalho.
O projeto, iniciado com um grupo de amigos ainda
quando estudava na Escola Técnica de Eletrônica,
teve seu protótipo aprimorado depois que o
pai do aluno sofreu um trauma na coluna,
ficando dependente de uma cadeira de rodas.
a feira é a cadeira ortostática dinâmica desenvolvida
pelo estudante de Engenharia de Biomédica, Walef Ivo Carvalho.
O projeto, iniciado com um grupo de amigos ainda
quando estudava na Escola Técnica de Eletrônica,
teve seu protótipo aprimorado depois que o
pai do aluno sofreu um trauma na coluna,
ficando dependente de uma cadeira de rodas.
“Consegui a doação de motores e, agora, além
de conseguir se levantar, o deficiente físico irá se
movimentar com o auxílio da cadeira”, disse Carvalho.
O projeto foi apresentado este mês no Congresso
Brasileiro de Engenharia Biomédica e já foi
reconhecido pela Yale and Engineering Association
University e pela Secretaria Brasileira da
Pessoa com Deficiência.
de conseguir se levantar, o deficiente físico irá se
movimentar com o auxílio da cadeira”, disse Carvalho.
O projeto foi apresentado este mês no Congresso
Brasileiro de Engenharia Biomédica e já foi
reconhecido pela Yale and Engineering Association
University e pela Secretaria Brasileira da
Pessoa com Deficiência.
Projetos preocupados com a sustentabilidade e
economia de água também fazem parte da
programação. O Aqua Mundi foi desenvolvido
pela estudante Tatiana Volpato, que propõe a
reutilização da água salgada de maneira sustentável.
“A osmose reversa, aplicada atualmente,
utiliza um polímero altamente poluente”.
economia de água também fazem parte da
programação. O Aqua Mundi foi desenvolvido
pela estudante Tatiana Volpato, que propõe a
reutilização da água salgada de maneira sustentável.
“A osmose reversa, aplicada atualmente,
utiliza um polímero altamente poluente”.
fonte: O Tempo
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