Há uns 15 anos não utilizo transporte rodovíário interestadual. Na terça 24 de maio, às 14h, viajei Rio de Janeiro/ Belo Horizonte, pela empresa Útil.
Devo dizer que me surpreendi, positivamente, com a boa qualidade do atendimento e do veículo. Carro de frota nova, silencioso, com ar condicionado, espaço entre as poltronas e o que para mim, era uma novidade o Mix Plus Leito, que misturou o executivo clássico, à 12 leitos com apoio de perna, instalados na parte frontal, sendo que na lateral direita frontal, leitos em poltronas individuais, o que foi o meu caso. Nem vi o tempo passar. Confortável.
No entanto, na parada em Barbacena/ MG, desci e fiquei observando o veículo. Foi então que vi um adesivo próximo à porta, indicando adaptação do veículo à portadores de necessidades especiais - deficientes físicos. O tradicional adesivo azul com o desenho do cadeirante, em branco, podia ser visto em vários pontos do veículo, inclusive, na parte frontal. Adorei a idéia (embora eu não seja portadora de necessidades especiais. Mas, a inclusão é essencial, sob meu ponto de vista).
Porém, com dúvidas, perguntei ao motorista (Sr. Galvão, se não me falha a memória), onde se encontravam as adaptações. Ele respondeu: "Não têm, é só o adesivo mesmo! Isso é coisa da ANTT". Fiquei perplexa! Como assim? Que tal explicar, Util? Que tal explicar, Associação Nacional de Transportes Terrestres - ANTT? Inconcebível a idéia transmitida: de inclusão e adaptabilidade, se não há!
Gostaria de uma resposta plausível. Por que adesivaram os ônibus, então? Respeite e valorize a inclusão!
Márcia Francisco
(Jornalista, cidadã Belo Horizontina que acredita na inclusão)
*** nota enviada para publicação no Jornal O Tempo, caderno Opinião.
Devo dizer que me surpreendi, positivamente, com a boa qualidade do atendimento e do veículo. Carro de frota nova, silencioso, com ar condicionado, espaço entre as poltronas e o que para mim, era uma novidade o Mix Plus Leito, que misturou o executivo clássico, à 12 leitos com apoio de perna, instalados na parte frontal, sendo que na lateral direita frontal, leitos em poltronas individuais, o que foi o meu caso. Nem vi o tempo passar. Confortável.
No entanto, na parada em Barbacena/ MG, desci e fiquei observando o veículo. Foi então que vi um adesivo próximo à porta, indicando adaptação do veículo à portadores de necessidades especiais - deficientes físicos. O tradicional adesivo azul com o desenho do cadeirante, em branco, podia ser visto em vários pontos do veículo, inclusive, na parte frontal. Adorei a idéia (embora eu não seja portadora de necessidades especiais. Mas, a inclusão é essencial, sob meu ponto de vista).
Porém, com dúvidas, perguntei ao motorista (Sr. Galvão, se não me falha a memória), onde se encontravam as adaptações. Ele respondeu: "Não têm, é só o adesivo mesmo! Isso é coisa da ANTT". Fiquei perplexa! Como assim? Que tal explicar, Util? Que tal explicar, Associação Nacional de Transportes Terrestres - ANTT? Inconcebível a idéia transmitida: de inclusão e adaptabilidade, se não há!
Gostaria de uma resposta plausível. Por que adesivaram os ônibus, então? Respeite e valorize a inclusão!
Márcia Francisco
(Jornalista, cidadã Belo Horizontina que acredita na inclusão)
*** nota enviada para publicação no Jornal O Tempo, caderno Opinião.
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