quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Avape alerta para cuidados que algumas deficiências exigem no verão

Embora seja sinônimo de diversão e descanso, o verão e suas características altas temperaturas podem causar prejuízos a qualquer pessoa que não estiver atenta a cuidados importantes exigidos nesta época do ano. Entre as pessoas com deficiência não é diferente. Por isso, a Avape – Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência faz um alerta para evitar problemas e desconfortos decorrentes do calor em pessoas que possuem alguns tipos de deficiência.
De acordo com Maria Claudia Araujo, psicóloga da área técnica em pesquisa, desenvolvimento de projetos e treinamento da Avape, é sempre importante reforçar a necessidade de cuidados que são básicos e indicados a qualquer pessoa, como uso de protetor solar com fator apropriado a cada tipo de pele (indicado pelo médico dermatologista), evitar exposição ao sol entre às 10h e 16h e tomar muita água, além de dedicar uma atenção ainda maior a crianças e idosos.
No entanto, existem deficiências que exigem mais atenção e cuidados específicos na estação mais quente do ano. No caso de pessoas comSíndrome de Down, por exemplo, é preciso estar alerta, pois o excesso de calor pode aumentar o quadro de hipotonia, que é a condição em que o tônus muscular está baixo de forma anormal, geralmente envolvendo redução da força muscular.
Já pessoas com albinismo devem reforçar os cuidados com a pele e os olhos durante o verão, considerando a alta sensibilidade da visão dos albinos e o risco de desenvolverem doenças associadas à exposição ao sol.
Quem possui esclerose múltipla deve evitar ao máximo o excesso de calor, já que ele piora o quadro de aumento da distonia, ou seja, a diminuição ou perda dos movimentos durante uma ação, devido à contrações musculares involuntárias, lentas e repetitivas.
Além disso, pessoas com deficiências físicas podem ter a sensibilidade comprometida e não sentir o calor na pele, o que pode causar queimaduras de sol graves, assaduras causadas pelo calor e ainda feridas ocasionadas pelo atrito da pele com a areia da praia.
“As famílias de pessoas com deficiência devem sempre ser orientadas por profissionais responsáveis, como médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, sobre os cuidados que devem ser tomados no verão, ou em qualquer outra situação”, diz Maria Claudia Araujo, gerente técnica em pesquisa, desenvolvimento de projetos e treinamento da Avape.
Em suas unidades, a Avape conta com equipes especializadas que podem orientar familiares de pessoas com deficiência sobre cuidados especiais a serem tomados tanto no verão quanto em qualquer outro período do ano. Entretanto, é importante que casos que exigem tratamentos mais específicos, um médico dermatologista também seja consultado.
fonte: deficiente físico

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