segunda-feira, 27 de julho de 2015

Atletas da Associação Paralímpica Britânica treinam no Minas e elogiam estrutura do clube

Os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro serão realizados apenas em setembro de 2016, mas já tem atleta treinando forte para a competição internacional. Na manhã desta segunda-feira, membros da British Paralympic Association (Associação Paralímpica Britânica) estiveram no Minas Tênis Clube para treinar e conhecer as instalações que servirão de base para os atletas, na busca pelo ouro paralímpico. O clube mineiro será local de treinamento e aclimatação para esportistas de várias modalidades. Entre elas, está o paratriathlon, que foi incluído recentemente nos Jogos Paralímpicos e fará sua estreia no Rio. Quatro atletas, de diferentes classificações de deficiência (PT1, PT4 e PT5), treinaram na piscina do Minas I, acompanhados de treinadores, fisioterapeuta e performance manager (responsável pela convocação de atletas e logística da equipe).
Neste sábado, os atletas britânicos do paratriathlon participarão do evento-teste dos Jogos, também no Rio de Janeiro. Como forma de preparação, optaram por fazer parte da semana final de treinos no Minas I. A estrutura do clube mineiro foi bastante elogiada pela equipe. "Para ser honesto, o Minas Tênis Clube é incrível, fantástico. Você chega e pode ver as piscinas e, depois, ir para dentro para a preparação física. Em termos de esportes e natação, por exemplo, é fantástico", disse Alasdair Donaldson, técnico da equipe de paratriathlon da Grã-Bretanha.
Atleta paralímpica da Grã-Bretanha treina no Minas I
Atleta paralímpica da Grã-Bretanha treina no Minas I
Atletas e comissão técnica estão em Belo Horizonte para um pequeno período de aclimatação e conhecimento das condições de treinamento. Eles pretendem verificar quais são os pontos positivos que podem ajudar os atletas nos Jogos Paralímpicos de 2016. "No ano que vem, viremos para os Jogos Paraolímpicos, em setembro. Mas, agora, temos nosso evento teste no Rio de Janeiro. Temos, aqui, uma pequena parte de atletas, e não todo o time. Viemos, basicamente, para ver as facilidades de treino, porque, no ano que vem, vamos voltar com o time completo. A delegação veio para aclimatação, para se adaptar às mudanças. Hoje estamos com quase todo o apoio (staff) e temos quatro atletas, de diferentes categorias, para que possam nos dar um feedback das facilidades que temos aqui. Basicamente, estamos aqui para isso", comentou o técnico.
A relação entre Minas Tênis Clube e Comitê Olímpico Britânico (Associação Olímpica Britânica e Associação Paralímpica Britânica) pode ser vista como uma troca de experiências. Alasdair Donaldson espera passar aos brasileiros o que fez da Grã-Bretanha uma potência esportiva. Já do Minas e do país, ele gostaria de levar a paixão que existe pelos esportes e o clima de Belo Horizonte. "Espero que o que possamos trazer de experiência para o Minas o fato de sermos a nação número um em esportes paralímpicos. Nos últimos cinco anos, tivemos campeões mundiais e europeus. Podemos falar como evoluímos no esporte. O que nós podemos levar? Bom... Vocês estão no inverno e, para nós, parece ser o dia mais agradável do nosso verão. Gostaríamos de ter esse clima em nossa casa, mas acho que não vai ser possível (risos). É interessante a paixão que existe aqui pelo esporte, em todo o país", concluiu.
(fonte: Imprensa MTC - Gabriel Medeiros / Fotos: Orlando Bento)

terça-feira, 7 de julho de 2015

LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO É SANCIONADA

A presidenta Dilma Rousseff sancionou as regras do estatuto que garante mais acesso às políticas públicas e consolida os avanços do programa Viver sem Limites, criado em 2011
Descrição da imagem: Dilma Rousseff durante cerimônia de sanção do 
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei Brasileira de Inclusão
Os brasileiros e as brasileiras passam a contar, a partir desta segunda-feira (6), com uma série de direitos garantidos pela legislação. A presidenta Dilma Rousseff assinou a Lei Brasileira de Inclusão. Trata-se de um avanço que consolida de vez as políticas do programa Viver sem Limites, criado por Dilma em 2011.
“Esse estatuto, essa lei, é uma dessas leis que removem barreiras ao pleno exercício de direitos das pessoas com deficiência”, afirmou a presidenta. “É uma grande contribuição para que as pessoas possam viver sem limites.”
A proposta inicial da lei foi do senador Paulo Paim (PT-RS), que fez um projeto de estatuto no ano de 2003. No Congresso Nacional, houve uma série de contribuições de parlamentares atuantes neste segmento, como o senador Romário (PSB-RJ) e a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP).
“A tolerância e convivência com o diferente tem que ser um valor moral e ético para cada um de nós”, assinalou Dilma. “É um atestado de cidadania. É uma luta que só engrandece o nosso país. Reconhecer direitos torna este país muito melhor.”
Avanços 
A Lei Brasileira de Inclusão cria, por exemplo, o “auxílio-inclusão” que será pago a quem entrar no mercado de trabalho. Também haverá reserva de 10% das vagas em exames de seleção de cursos de ensino superior para pessoas deficiência. As novas regras definem ainda pena criminal de um a três anos por atos de discriminação.
O ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, disse que a sanção da Lei Brasileira de Inclusão é um dia de comemoração após 15 anos de tramitação do projeto no Congresso.  “A lei vai fortalecer as políticas do Viver sem Limites, que integram vários ministérios e articulam ações com estados e municípios.”
Para o presidente do Conselho Nacional das Pessoas com Deficiência, Flávio Henrique de Sousa, a sanção da lei é um marco importante para 45 milhões de pessoas que têm algum tipo de deficiência. Ele avaliou que agora o tema está definitivamente na pauta de discussões das politicas públicas.  
“É bom para o Brasil mostra que tem acesso, parcerias, e coloca as pessoas com deficiência na pauta dos direitos humanos”, ressaltou Sousa.
Políticas existentes 
Em seu discurso, a presidenta fez questão de lembrar o conjunto de ações e programas destinados às pessoas com deficiência. No Viver sem Limites, o governo passou a fazer busca ativa de crianças e adolescentes que estão fora das salas de aulas. Os imóveis do Minha Casa Minha Vida são adaptados às necessidades das pessoas.
Dilma lembrou que, na área de previdência social, foi reduzido o tempo mínimo de contribuição para que a pessoa com deficiência tenha acesso à aposentadoria. Também houve uma melhoria no atendimento para avaliação da capacidade funcional de cada pessoa.
“A Lei Brasileira de Inclusão é um passo a mais para fortalecer a nossa democracia. Com ela, nos comprometemos com o tratamento diferenciado que reconhece e respeita a diversidade, porque só assim alcançaremos a igualdade de oportunidades para todos”, acrescentou a presidenta.
Fonte:Portal Brasil