sexta-feira, 29 de janeiro de 2016


Lego terá primeiro boneco cadeirante em sua história



Brinquedo surge após críticas de que a empresa falhava

 em representar crianças com deficiências físicas em seus produtos

descrição imagem: lego cadeirantes. promobrinks
A marca de brinquedos dinamarquesa Lego terá, pela primeira vez em sua história, um boneco em uma cadeira de rodas. A novidade foi vista pela equipe do blog alemão Promobrinks, que tem como foco mostrar as novidades da Lego, na feira de brinquedos de Nuremberg, que começou nesta quarta-feira. A figura faz parte da nova coleção da marca, que ainda não teve a data de lançamento divulgada. A chegada de um cadeirante ao catálogo da marca vem após criticas de que a empresa falhava em representar crianças com deficiências físicas em seus produtos, o que, segundo a própria co-fundadora da Lego, Rebecca Atkinson, excluía mais de 150 milhões de crianças. Após certa resistência da empresa, que afirmou que a beleza da brincadeira era a de que as crianças poderiam usar as peças para construir suas próprias histórias, a Lego acabou cedendo. Uma campanha online, divulgada através da hashtag #ToyLikeMe (brinquedo como eu), até chegou a ser realizada, buscando convencer a empresa a fazer bonecos que representassem pessoas com deficiências.
fonte: Veja

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Estatuto da Pessoa com Deficiência entra em vigor com garantia de mais direitos




Descrição foto: No Instituto Municipal Helena Antipoff, professoras aprendem o braille para promover a inclusão de crianças com deficiência na rede pública de ensino Tomaz Silva/Agência Brasil

Em vigor, desde 2 de janeiro,  o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que traz regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades dos deficientes com o objetivo de garantir a essas pessoas inclusão social e cidadania. A nova legislação, chamada de Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, garante condições de acesso a educação e saúde e estabelece punições para atitudes discriminatórias contra essa parcela da população.
Hoje no Brasil existem 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. A lei foi sancionada pelo governo federal em julho e passa a valer somente agora, 180 dias após sua publicação no Diário Oficial da União.

Menos abusos
Um dos avanços trazidos pela lei foi a proibição da cobrança de valores adicionais em matrículas e mensalidades de instituições de ensino privadas. O fim da chamada taxa extra, cobrada apenas de alunos com deficiência, era uma demanda de entidades que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência.
Quem impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde está sujeito a pena de dois a cinco anos de detenção, além de multa. A mesma punição se aplica a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar ou outros direitos a alguém, em razão de sua deficiência.

Veto
Um trecho que foi vetado pela presidenta Dilma Rousseff  na época de sua sanção, porém, gerou críticas. O projeto de lei aprovado pelos parlamentares obrigava empresas com menos de 100 funcionários a contratarem pelo menos uma pessoa com deficiência. Atualmente, a obrigação vale apenas para as empresas com 100 trabalhadores ou mais. O veto foi considerado pela deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), relatora da proposta na Câmara, uma “perda irreparável”.

Cotas
De acordo com o estatuto, as empresas de exploração de serviço de táxi deverão reservar 10% das vagas para condutores com deficiência. Legislações anteriores já previam a reserva de 2% das vagas dos estacionamentos públicos para pessoas com deficiência, mas a nova lei garante que haja no mínimo uma vaga em estacionamentos menores. Os locais devem estar devidamente sinalizados e os veículos deverão conter a credencial de beneficiário fornecida pelos órgãos de trânsito.
A legislação exige também que 10% dos dormitórios de hotéis e pousadas sejam acessíveis e que, ao menos uma unidade acessível, seja garantida.

Mais direitos
Outra novidade da lei é a possibilidade de o trabalhador com deficiência recorrer ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço quando receber prescrição de órtese ou prótese para promover sua acessibilidade.
Ao poder público cabe assegurar sistema educacional inclusivo, ofertar recursos de acessibilidade e garantir pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, de acordo com a lei. Para escolas inclusivas, o Estado deve oferecer educação bilíngue, em Libras como primeira língua e português como segunda.

FONTE: Agência Brasil 

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