Confira a entrevista do psicólogo, produtor cultural e professor de Teatro, Bruno Mendes, ao nosso programa Inclusão e Eficiência Especial - Rádio Inconfidência. Clique AQUI
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Conexão cérebro-máquina faz paraplégicos se moverem
Liderados por Miguel Nicolelis, testes feitos com oito
pessoas unem realidade virtual a exoesqueleto
Tecnologia. Nova possibilidade servirá para facilitar o treinamento de novos neurocirurgiões, dizem especialistas
O ambicioso projeto brasileiro de devolver mobilidade a
paraplégicos por meio de um exoesqueleto robótico, controlado
pela força da mente, atirou no que viu e acertou no que não viu.
Ontem, a equipe de cientistas liderada pelo neurocientista
paulistano Miguel Nicolelis, que atua na Universidade de Duke (EUA),
divulgou que pacientes paraplégicos com antigas lesões na
medula espinhal apresentaram melhoras sem precedentes
na mobilidade e nas sensações. Alguns deles conseguiram
até mesmo reiniciar sua vida sexual graças a esse tratamento
de reeducação cerebral e física.
Os resultados surpreendentes envolvendo seis homens e duas
Os resultados surpreendentes envolvendo seis homens e duas
mulheres que perderam completamente o uso dos membros
inferiores, publicados ontem na revista especializada “Scientific Reports”,
foram conseguidos com a mesma plataforma usada na cerimônia
de abertura da Copa do Mundo de 2014. À época, um paraplégico,
com a ajuda do exoesqueleto, conseguiu dar um rápido chute
numa bola de futebol. A demonstração, no entanto, ainda estava
distante do sonho de devolver a capacidade de andar a pessoas
que sofreram lesões da medula espinhal.
Ainda é difícil explicar exatamente o que aconteceu com os
Ainda é difícil explicar exatamente o que aconteceu com os
participantes da pesquisa. Todos eles sofreram lesões
classificadas como “completas” pelos médicos. Ou seja, em tese,
os impulsos enviados pelo cérebro deles para controlar as pernas
simplesmente não conseguiriam mais passar pela parte lesionada
da medula e chegar até os membros. É como se o fio que leva
energia elétrica para uma lâmpada tivesse sido cortado.
Realidade virtual.A abordagem adotada por Nicolelis e companhia
buscou contornar esse problema medindo diretamente a atividade
cerebral dos pacientes, fazendo-os imaginar que estavam mexendo
as pernas de novo e vendo um avatar desses membros a se
movimentar numa tela de realidade virtual. Com isso, as áreas
do cérebro que tinham “esquecido” como mexer as pernas voltaram
a mapear esse tipo de ação.
A surpresa, porém, veio quando os pesquisadores perceberam,
A surpresa, porém, veio quando os pesquisadores perceberam,
após meses de trabalho, que todos os pacientes, em maior ou menor
grau, passaram a ter sensações de dor, de pressão e de equilíbrio
na área originalmente afetada pela paralisia.
Um deles – uma mulher de 32 anos paraplégica há mais de uma
Um deles – uma mulher de 32 anos paraplégica há mais de uma
década – vivenciou a transformação mais dramática.
No início dos testes, realizados em uma clínica de São Paulo, ela
No início dos testes, realizados em uma clínica de São Paulo, ela
era incapaz de permanecer de pé mesmo com a ajuda de suportes.
Treze meses depois, ela passou a andar com a ajuda dessa
estruturas e de um terapeuta e começou a realizar o movimento
de andar suspensa.
“Nós não poderíamos ter previsto esse resultado clínico
“Nós não poderíamos ter previsto esse resultado clínico
surpreendente quando o projeto começou”, explica Nicolelis,
o principal arquiteto dessa pesquisa de reabilitação. “Até agora,
ninguém tinha visto a recuperação dessas funções em um paciente
tantos anos depois de ter sido diagnosticado com paralisia
completa”, explica ele.
Depois dos avanços em locomoção, essa mesma paciente em
Depois dos avanços em locomoção, essa mesma paciente em
teste recuperou suficientemente as sensações – em sua pele
e dentro do corpo – “e decidiu ter um bebê”, conta Nicolelis.
“Ela conseguia sentir as contrações”, afirmou.
“Também houve uma melhoria no desempenho sexual dos
“Também houve uma melhoria no desempenho sexual dos
homens”, diz Nicolelis, ressaltando que alguns deles recuperaram
a possibilidade de ter relações sexuais e ereções.
Capacidade muscular. Todos eles também recuperaram a
Capacidade muscular. Todos eles também recuperaram a
capacidade de contrair ao menos alguns músculos da região
paralisada – em especial os ligados ao quadril e ao fêmur.
Eles também conseguiram andar por distâncias curtas com
ajuda de andadores, muletas e órteses. “O progresso se traduziu
em uma melhor qualidade de vida, segundo relatos dos próprios
pacientes”, acrescenta Nicolelis.
A hipótese dos cientistas é que pelo menos algumas das conexões
A hipótese dos cientistas é que pelo menos algumas das conexões
entre a medula e os membros dos pacientes foram preservadas e
que o treinamento com a realidade virtual e o exoesqueleto
fez com que elas “acordassem”.
O objetivo agora é testar o mesmo processo em pessoas
O objetivo agora é testar o mesmo processo em pessoas
que sofreram as lesões há pouco tempo – em tese, elas poderiam
ter melhoras ainda mais claras.
Marcadores:
Conexão cérebro-máquina faz paraplégicos se moverem,
deficiencia,
eficiencia epsecial,
eficiencia especial,
Miguel Nicolelis,
paraplegia
Aplicativo brasileiro dá mais independência para crianças autistas
Com interface lúdica, app Jujuba indica
quando e como fazer as atividades diárias
O autismo afeta cerca de 1% da população mundial,
o equivalente a 70 milhões de pessoas, de acordo com dados da
Organização das Nações Unidas (ONU). Para pessoas com esse transtorno,
saber o que vai acontecer e antecipar atividades ao longo do dia,
independentemente do grau de complexidade, faz com que as
crianças com desenvolvimento atípico – entre elas as autistas – se
sintam mais seguras.
o equivalente a 70 milhões de pessoas, de acordo com dados da
Organização das Nações Unidas (ONU). Para pessoas com esse transtorno,
saber o que vai acontecer e antecipar atividades ao longo do dia,
independentemente do grau de complexidade, faz com que as
crianças com desenvolvimento atípico – entre elas as autistas – se
sintam mais seguras.
Há cerca de dois meses, o professor Éverton Nascimento, 35,
substituiu as agendas e os cadernos pelo aplicativo gratuito Jujuba,
que gerencia todo o cronograma da rotina do filho Pedro, 4.
A ferramenta é uma novidade desenvolvida por outra mãe
brasileira, a empresária Carolina Felício, com o apoio e a
consultoria de diversos profissionais da saúde, como
neurologistas e psicólogos.
substituiu as agendas e os cadernos pelo aplicativo gratuito Jujuba,
que gerencia todo o cronograma da rotina do filho Pedro, 4.
A ferramenta é uma novidade desenvolvida por outra mãe
brasileira, a empresária Carolina Felício, com o apoio e a
consultoria de diversos profissionais da saúde, como
neurologistas e psicólogos.
“Os alertas facilitam o controle e o sistema de recompensa
pela atividade concluída. Funciona como um reforço ao
tratamento”, conta Éverton.
pela atividade concluída. Funciona como um reforço ao
tratamento”, conta Éverton.
Segundo a diretora-fundadora do aplicativo, a ideia surgiu
pela falta de opções semelhantes no Brasil. “Buscar auxílio
ainda é muito caro para as condições e o padrão da maioria
das famílias brasileiras. Por isso, resolvi desenvolver uma
alternativa tecnológica que desse independência, autonomia
e promovesse a inserção desses pacientes na sociedade”, diz.
pela falta de opções semelhantes no Brasil. “Buscar auxílio
ainda é muito caro para as condições e o padrão da maioria
das famílias brasileiras. Por isso, resolvi desenvolver uma
alternativa tecnológica que desse independência, autonomia
e promovesse a inserção desses pacientes na sociedade”, diz.
Carolina se inspirou em soluções de outros países, e, com
apenas um mês no mercado, o aplicativo já tem cerca de
500 downloads. “Demorou dois anos para achar uma
pessoa que entendesse esse universo. Das cores às figuras,
tudo foi minuciosamente pensado para não tirar ou colocar
atenção demais nas tarefas”, conta ela.
apenas um mês no mercado, o aplicativo já tem cerca de
500 downloads. “Demorou dois anos para achar uma
pessoa que entendesse esse universo. Das cores às figuras,
tudo foi minuciosamente pensado para não tirar ou colocar
atenção demais nas tarefas”, conta ela.
Crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) se
sentem despreparadas para lidar com o imprevisto,
podendo se frustrar e ter crises de ansiedade na hora
das atividades. Para o responsável, fica a tarefa de cadastrar
no app a agenda do dia – como a hora do banho, de escovar
os dentes e fazer o dever de casa.
sentem despreparadas para lidar com o imprevisto,
podendo se frustrar e ter crises de ansiedade na hora
das atividades. Para o responsável, fica a tarefa de cadastrar
no app a agenda do dia – como a hora do banho, de escovar
os dentes e fazer o dever de casa.
Pelo aplicativo, a criança tem acesso à agenda diária,
podendo interagir com as ações. Três minutos antes de
cada atividade, ela recebe um alerta. A ferramenta auxilia
visualmente na realização da tarefa, pois é possível instruir
o passo a passo por meio de vídeos e fotos, facilitando
a compreensão, ajudando na concentração e no desenvolvimento.
Ao concluir a tarefa, ela é bonificada com moedas virtuais.
podendo interagir com as ações. Três minutos antes de
cada atividade, ela recebe um alerta. A ferramenta auxilia
visualmente na realização da tarefa, pois é possível instruir
o passo a passo por meio de vídeos e fotos, facilitando
a compreensão, ajudando na concentração e no desenvolvimento.
Ao concluir a tarefa, ela é bonificada com moedas virtuais.
Um exemplo que o próprio aplicativo sugere é sobre a alimentação
. “Cadastre alimentos que a criança gosta e, no meio deles,
um novo alimento ou um que não gosta, e cadastre um prêmio
. Após completar a sequência, ela será motivada pelos prêmios e,
aos poucos, fica mais fácil introduzir novas opções na
alimentação”, diz Carolina.
. “Cadastre alimentos que a criança gosta e, no meio deles,
um novo alimento ou um que não gosta, e cadastre um prêmio
. Após completar a sequência, ela será motivada pelos prêmios e,
aos poucos, fica mais fácil introduzir novas opções na
alimentação”, diz Carolina.
A aplicativo envia relatórios periódicos aos responsáveis,
o que garante menos interferência externa na vida desses pacientes.
o que garante menos interferência externa na vida desses pacientes.
Flash
Melhoria. Por enquanto, a ferramenta está disponível apenas
no sistema operacional iOS, mas, até o final do ano, também
será disponibilizada para Android, conforme adiantou a
empresária Carolina. Outras melhorias também estão sendo
feitas para incluir rastreador, dados da criança, botão de
emergência e até cursos para os pais.
no sistema operacional iOS, mas, até o final do ano, também
será disponibilizada para Android, conforme adiantou a
empresária Carolina. Outras melhorias também estão sendo
feitas para incluir rastreador, dados da criança, botão de
emergência e até cursos para os pais.
Aplicativos já controlam Aids e TDAH
Outros aplicativos para auxiliar pacientes e acompanhar
o tratamento de outras doenças e distúrbios, como Aids
e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH),
também já estão disponíveis no mercado digital.
o tratamento de outras doenças e distúrbios, como Aids
e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH),
também já estão disponíveis no mercado digital.
O Life Coach foi desenvolvido na Suécia por psiquiatras
especializados em TDAH e já está disponível em português.
O app é gratuito e funciona como um suporte cotidiano para
o acompanhamento do paciente nos mais diferentes aspectos,
diminuindo os impactos do transtorno no dia a dia.
especializados em TDAH e já está disponível em português.
O app é gratuito e funciona como um suporte cotidiano para
o acompanhamento do paciente nos mais diferentes aspectos,
diminuindo os impactos do transtorno no dia a dia.
No ano passado, o Departamento de DSTs, Aids e Hepatites
Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde também lançou o
Viva Bem, uma ferramenta que ajuda lembrar os pacientes
sobre o horário em que devem tomar o medicamento e
funciona como um diário para registro dos dados de carga viral e de exames.
Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde também lançou o
Viva Bem, uma ferramenta que ajuda lembrar os pacientes
sobre o horário em que devem tomar o medicamento e
funciona como um diário para registro dos dados de carga viral e de exames.
(fonte: O Tempo)
Marcadores:
Aplicativo brasileiro dá mais independência para crianças autistas,
autismo aplicativo,
autista,
eficiencia especial,
marcia francisco
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
INCLUSÃO E EFICIÊNCIA ESPECIAL COM VANDER LEE
Ouça nosso Inclusão e Eficiência Especial (Inconfidência AM) e Inclusive você (Inconfidência AM), desta semana. Clique AQUI
DESCRIÇÃO DA IMAGEM - FRAGMENTO ROSTO - VANDER LEE - FOTO MARCIA FRANCISCO
Marcadores:
deficiencia auditiva,
homenagem vander lee,
inclusao e eficiencia especial,
inclusive você,
marcia francisco,
morre vander lee,
radio inconfidencia,
vander lee
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
"AUTONOMIA E SEXUALIDADE DAS PESSOAS COM DOWN. VAMOS CONVERSAR?"
Marcadores:
AUTONOMIA E SEXUALIDADE DAS PESSOAS COM DOWN,
eficiencia especial,
mano down,
marcia francisco,
SEXUALIDADE E PESSOA COM DEFICIENCIA
Assinar:
Postagens (Atom)