segunda-feira, 28 de maio de 2012

LONDRES 2012 - LISTA DE VAGAS: NATAÇÃO GANHA MAIS UMA VAGA FEMININA


IPC anunciou no fim de semana a lista final de vagas na Natação nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Com o recalculo, a Seleção Brasileira ganha mais uma vaga feminina, chegando a 20 no total. País agora tem 159 vagas oficiais
Após recalculo de índices, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) ampliou o número de vagas de alguns países na Natação para os Jogos Paralímpicos de Londres, que será disputado entre os dias 29 de agosto e 9 de setembro. Pela nova contagem, o Brasil ganhou mais uma vaga feminina. Agora serão 20 nadadores representando o País na piscina das Paralimpíadas de 2012. Com a redefinição na modalidade, a Delegação Brasileira passa a ter 159 atletas classificados.
“Identificamos que tínhamos mais uma vaga no feminino e o IPC reconheceu. Será mais uma participação feminina para reforçar a equipe, que será anunciada no dia 20 de junho. Os atletas terão a última chance de conquistarem índice na primeira Etapa Nacional do Circuito Loterias Caixa, nos dias 16 e 17 de junho, em São Paulo”, explica o coordenador nacional da modalidade, Murilo Barreto.
“Vamos levar boa equipe que com certeza fará com que a Natação fique entre as melhores em Londres, como fez em Pequim”, afirma o diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e chefe de missão do Brasil nos Jogos de Londres, Edilson Tubiba.
Em Pequim 2008, o Brasil terminou a competição em nono lugar no quadro geral de medalhas, com 47 conquistas (16 bronzes, 14 pratas e 17 ouros). Na edição, 188 atletas representaram o País em 17 modalidades. Em Londres, a Deleção Brasileira busca o sétimo lugar.
O número pode aumentar ainda mais. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) divulgará até o início de junho a quantidade de vagas dos países no Atletismo. A convocação oficial da Delegação Brasileira para os Jogos Paralímpicos de Londres será publicada no site do CPB no dia 20 de junho.
Vagas oficiais do Brasil
Atletismo – 10 (sete no masculino e três no feminino)
Basquete em Cadeira de Rodas – 12 (feminino)
Bocha – 7
Daniele Martins BC3 (MG)
Dirceu Pinto BC4 (SP)
Eliseu Santos BC4 (PR)
José Carlos Chagas BC1 (MG)
Luiza Lisboa BC2 (SP)
Maciel Santos BC2 (SP)
Natali Mello BC2 (SP)
Ciclismo – 2
Esgrima em Cadeira de Rodas – 1
Jovane Guissone (RS)
Futebol de 5 – 10
Cássio Lopes dos Reis (BA)
Daniel Dantas da Silva (PB)
Emerson de Cavalho (SP)
Fábio Luis Ribeiro de Vasconcelos (PB)
Glédson da Paixão Barros (BA)
Jeferson da Conceição Gonçalves (BA)
Marcos José Alves Felipe (PB)
Raimundo Nonato Alves Mendes (PE)
Ricardo Steinmetz Alves (RS)
Severino Gabriel da Silva (PB)
Atleta convocado como suplente: Marcos Rogério Pinheiro Barros (MA)
Futebol de 7 – 12
Goalball – 12 (seis no masculino e seis no feminino)
Halterofilismo – 5
Alexander Whitaker (SP)
Josilene Ferreira (GO)
Bruno Carra (SP)
Rodrigo Marques (MG)
Márcia Menezes (PR)
Hipismo – 4
Marcos Alves (DF)
Sérgio Oliva (DF)
Vera Mazzilli (DF)
Davi Salazar (DF)
Judô – 10 (cinco no masculino e seis no feminino)
Natação – 20 (14 no masculino e seis no feminino)
Remo – 8
Single Skiff Masculino AS
Double Skiff Misto TA
4 com LTA Misto (com guia)
Single Skiff Feminino AS
Tênis de mesa – 14
MASCULINO
Classe 2: Ronaldo Souza e Iranildo Espíndola (DF)
Classe 3: Welder Knaf (PR)
Classe 4: Ezequiel Babes (PR)
Classe 5: Claudiomiro Segatto (PR)
Classe 6: Carlo di Franco Michell (MG)
Classe 8: Paulo Salmin Filho (SP)
Classe 10: Carlos Alberto Carbinatti (SP)
Classe 11: Lucas Maciel (SP)
FEMININO
Classe 4: Joyce Oliveira (SP)
Classe 5: Maria Luiza Passos (PR)
Classe 8: Jane Karla Rodrigues (GO)
Classe 10: Bruna Alexandre (SP)
Classe 11: Iliane Faust (PR)
Tênis em Cadeira de Rodas
Daniel Rodrigues (MG)
Carlos Santos (DF)
Rafael Medeiros (MG)
Maurício Pomme (SP)
Tiro Esportivo – 1
Vela – 2
Bruno Neves (SP)
Elaine Cunha (SP)
Vôlei Sentado – 22 (11 no masculino e 11 no feminino)
Fonte: Comunicação CPB

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Processo seletivo de profissionais intérpretes de Libras

O Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Especiais (NAI) está com inscrições abertas até este domingo, 27 de maio, para processo seletivo de profissionais intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O profissional traduz a fala do emissor para a língua de sinais ou vice-versa, possibilitando uma comunicação favorável entre surdos e ouvintes.
Os candidatos deverão possuir graduação concluída no curso da PUC Minas em Tecnologia em Comunicação Assistiva: Libras e Braille ou graduação, concluída ou em andamento, em qualquer área, desde que já possuam um dos dois certificados seguintes: Exame Nacional de Proficiência em Libras em Tradução e Interpretação da Libras / Língua Portuguesa / Libras na categoria de ouvintes fluentes em Libras, emitido pelo Ministério da Educação; ou certificação de proficiência em Libras em Tradução e Interpretação da Libras / Língua Portuguesa / Libras por outras instituições vinculadas à área da surdez.
Os interessados devem enviar currículo para o e.mail heliane@pucminas.br, escrevendo no campo “Assunto” a mensagem “Candidato à seleção de intérpretes”.
Atualmente, o NAI, vinculado à Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários (Secac) da Universidade, possui uma equipe de 29 intérpretes de Libras. Desde 2004, a PUC Minas oferece acessibilidade comunicativa, aos alunos surdos matriculados, na sala de aula e em atividades extracurriculares. O número de vagas para o novo processo seletivo de profissionais intérpretes da Libras está relacionado ao número de novos alunos surdos que serão aprovados após o Vestibular da PUC Minas 2º semestre de 2012.
No currículo, o candidato deverá informar: disponibilidade de horários para o trabalho (manhã, tarde, noite/ sábado); se tem a certificação do Problibras ou certificações emitidas por outras instituições; e experiência como intérprete de Libras.
Como segunda etapa, a divulgação da lista de pessoas classificadas será publicada na internet no www.pucminas.br/nai no dia 29 de maio. A terceira etapa constará de reunião coletiva com os classificados, no dia 4 de junho, das 9h às 11h. A quarta etapa será uma banca examinadora de seleção Libras/Português/Libras no mesmo dia, a partir das 13h30, composta de pessoas surdas e profissionais da área. A quinta etapa constará de avaliações psicológicas.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

CLIQUES E REGISTROS:

Isso é que é poder: Felipe Marinho, paratleta e campeão mundial de natação, não pensou muito: trouxe logo 1 ouro para cada um dos seus 3 filhos, semana passada, no Intercâmbio Internacional de Para-natação Argentina Open Swimming Championship da Argentina! Assim não tem briga! Lindos!  (fotos: Marcia Francisco)
(Felipe,  que foi à argentina acompanhado pelo seu técnico Gustavo Portugal, competindo pela sua Equipe Associação dos Amigos do Instituto São Rafael - AAISR,  é um grande exemplo de superação, cego total, abriu a visão da alma para a vida! conheça em: http://eficienciaespecial.blogspot.com/2011/11/felipe-marinho-video-superacao.html
(descrição imagem, Felipe Marinho, atleta Mackenzie, com as 3 medalhas de Ouro que conquistou na Argentina)

(descrição imagem; os 3 filhos de Felipe Marinho, exibindo as medalhas do pai)

(descrição foto: Felipe Marinho morde uma medalha de ouro e segura as outras, uma em cada mão, celebrando a vitória na Argentina)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Beleza e deficiência não são opostos, diz criadora de agência de modelos

Kica de Castro trabalha com 80 modelos com deficiência em todo o país.
Demanda cresce, mas preconceito ainda predomina, afirma ela.

 
Kica de Castro em seu estúdio (Foto: Giovana Sanchez/G1)
Kica de Castro em seu estúdio
(Foto: Giovana Sanchez/G1)
"Aqui, ninguém usa Photoshop", alerta a fotógrafa Kica de Castro para quem entra em seu estúdio, no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. "E sou muito grata à tecnologia HD, que mostrou que todos têm defeitos, ajudou a reassaltar a imperfeição". Kica tem 35 anos e há 12 anos trabalha com fotografia para deficientes. Primeiro, num centro de reabilitação, fazendo fotos de prontuários e fichas médicas. "Era tudo muito frio e eles ficavam inibidos de ter que ficar sem roupa e ser fotografados com uma plaquinha, como numa prisão."
Foi então que ela resolveu dar mais vida para a sala de fotos. "Fui na 25 de março e comprei tudo que você pode imaginar de quinquilharia. Aí, quando os pacientes vinham, fazia quase um editorial de moda com eles, até ficarem a vontade para a foto médica".
Kica percebeu que tudo mudou no seu trabalho, e os pacientes começaram a pedir books de moda. Vendo a demanda, ela começou a pesquisar e viu que a Europa está avançada na moda para deficientes. Após uma viagem para a Alemanha e muita pesuqisa e contatos, ela abriu, em 2007, a "agência de modelos para profissionais com alguma deficiência" que leva seu nome. Hoje ela trabalha com 80 modelos em quase todo o Brasil - menos no Acre e em Rondônia.
Em suas fotos, os aparelhos ortopédicos aparecem como acessórios. "Acho que agora as pessoas estão conseguindo enxergar que beleza e deficiência não são palavras opostas, mas ainda existe muito preconceito", diz ela. Até hoje, ela diz que a agência faz mais trabalhos para fora do Brasil.
Carolina Vieira, uma das modelos da agência de Kica (Foto: Kica de Castro/Divulgação)Carolina Vieira, uma das modelos da agência de Kica (Foto: Kica de Castro/Divulgação)
Para Priscila Menucci, modelo de 91 cm e a menor atriz brasileira reconhecida pelo Rank Brasil, trabalhar com moda foi uma mudança radical na vida. "Passei a cuidar mais do corpo, da pele e a fazer cursos como automaquiagem". E, ao ser questionada como se sente na passarela, ela é categórica: "com 1,90 m de altura, me sinto um mulherão!"
Confira a entrevista com Kica:
G1 - Como você teve essa ideia da agência?
Kica de Castro -
Na verdade foi uma coisa muito por acaso. Sou publicitária e estava meio estressada, isso no começo de 2000. Aí, resolvi largar tudo para fazer fotografia. Comecei com os eventos sociais e corporativos, mas a partir de 2002 recebi um convite para ser chefe do setor de fotografia de um centro de reabilitação. E lá o foco era a deficiência física. Fazia os prontuários médicos, artigos científicos. Era da forma mais fria possível. Era uma sala pequena, fundo branco, e as pessoas tinham que ficar de peças íntimas ou em alguns casos nuas. As fotos eram feitas nas quatro posições globais (frente, costas e laterais), acompanhada de uma plaquinha do lado com o número do prontuário. Não tinha nenhum paciente que olhasse para aquela situação e não perguntasse 'Estou sendo fichado, é foto para presídio?'. E eu não tinha experiência, não sabia lidar com aquilo.
Passados os 3 meses de experiência, não sabia se ia aguentar, as pessoas não se comunicavam comigo, algumas choravam quando iam tirar a roupa, era muito invasivo para a autoestima do paciente. Aí tive uma conversa com uma amiga do setor de psicologia que me disse: 'faça o seu trabalho da melhor forma possível e tente se aproximar das pessoas'.
Aí, no dia seguinte fui na Rua 25 de Março (via mais importante de comércio popular de São Paulo) e com R$ 120 fiz a festa. Comprei tudo o que você pode imaginar em quinquilharia, bugiganga, revistas masculinas e femininas de moda. Na segunda-feira cheguei ao trabalho e fui até barrada pelo segurança de tão grande que estava a minha sacola.
Quando os pacientes chegavam e eu pedia para eles tiarem a roupa, dizia que era uma foto para um editorial de moda e deixava tudo ali a disposição para eles se enfeitarem. As fotos mantinham o mesmo padrão científico, mas as pessoas tinham 5 minutos de contato com a vaidade delas. Então eles se maquiavam, se penteavem, se olhavam no espelho.
G1 - Eles ficavam mais a vontade?
Kica -
Ficavam. Eles passavam pela situação de estar nu, mas não tinha mais aquele comentário de 'estou sendo fichado'. [...] E eles iam me contando a história delas, muitos tinham o sonho de serem modelos e eu incentivava eles a correr atrás do sonho. Para a minha surpresa eles começaram a me pedir books particulares. Como trabalhava na instituição e o espaço era mais acessível, eu só cobrava o preço de custo. Quando eles viam a foto revelada, eles diziam 'nossa, mas essa sou eu sem maquiagem, sem photoshop?'. Com essa produção, com essa luz, as pessoas ficavam motivadas. Elas foram atrás das agências e pra minha surpresa, todas as respostas eram negativas.
As meninas começaram a voltar com a mesma baixa autoestima. Eu dizia: 'isso não pode acontecer!' E elas me falavam que a única pessoa que acredita no potencial elas era eu. Aí, em 2005, comecei a fazer uma pesquisa que me levou para Europa.
Cleonice Terra, modelo da agência de Kica com paralisia cerebral (Foto: Kica de Castro/Divulgação)
Cleonice Terra, modelo da agência de Kica com
paralisia cerebral (Foto: Kica de Castro/Divulgação)
G1 - Eles têm iniciativas assim?
Kica -
Têm. Na Alemanha tem o concurso 'a mais bela cadeirante'. Na França e na Inglaterra tem um reality show só para pessoas com deficiência, que é mais inclusivo. Na Alemanha, há anúncios publicitários para venda de aparelhos ortopédicos, diferente daqui, que é só um catálogo de cores.
Algumas poucas ações eram vistas aqui, mas nada na passarela, voltado pra fotografia. Era sempre essa coisa de recepção de eventos, coisas pequenas.
G1 - E aí você teve a ideia de trazer para o Brasil?
Kica -
É. Mas tive que começar lá fora, para poder ser reconhecida aqui dentro. Tive contato com a agência na Alemanha justamente para fazer valer, colocar isso na cabeça do povo. Lá fiz pesquisa e o contato se mantém até hoje.
Em 2007, atribuí as atividades que já tinha como fotógrafa, aproveitei meu CNPJ justamente para poder colocar como Agência de Modelos para Profissionais com Alguma Deficiência.
G1 - E como foram esses anos, de 2007 pra cá?
Kica -
Costumo avaliar a partir de 2010. Os 3 primeiros anos foram de implantação do conceito. Ninguém sabia disso, ninguém acreditava no potencial, então exploramos bem esse lado. A partir de 2010, alguns resultados já foram surgindo nas passarelas, em editoriais de moda.
G1 - Vocês fazem trabalhos fora do Brasil também?
Kica -
Bastante.
G1 - Mais do que aqui?
Kica -
Sim. Principalmente as amputadas. É a visão brasileira. O brasileiro tem essa coisa de que para ser modelo tem que ser Gisele Bündchen, tem que ter 1,80 m, magra, olho verde e loira de preferência.
Priscilla Menucci, modelo de 91 cm (Foto: Giovana Sanchez/G1)
Priscila Menucci, modelo de 91cm (Foto: Giovana
Sanchez/G1)
As modelos plus size hoje são uma releitura do Renascimento. Pessoas com deficiência não tiveram nenhuma referência na história da humanidade. Então você imagina, desde a década de 1960 querer implantar pessoas com deficiência no mercado da moda e você ser praticamente a única a falar do assunto o tempo todo... É complicado mudar a visão. As pessoas colocam as pessoas com deficiência na passarela, mas não na mesma proporção que as modelos contratadas. Coloca-se uma para ficar bem na foto.
Na agência temos 80 profissionais, mas as oportunidades ainda são poucas.
G1 - Como é feita a seleção?
Kica -
O processo seletivo é feito como um processo convencional. Porque estamos falando de inclusão de mercado de trabalho, de um mecado totalmente ditador. Ou seja, ou você entra na regra do que já existe ou não dá para trabalhar com moda. O processo é feito da mesma maneira de uma modelo convencional, a pessoa passa testes, entevistas, tem que ter curso profissionalizante. É uma exigência básica da agência. A pessoa tem que estar preparada para enfrentar o mercado de trabalho.
Se você não estiver preparado para o mercado de trabalho, aqui não tem espaço para o assistencialismo. Aqui obrigo todo mundo a ter uma primeira profissão, justamente para poder manter a segunda profissão, que é ser modelo, porque infelizmente ainda são poucas as modelos que vivem de modelagem. É o que falo para as meninas: estudar e ter uma profissão que mantenha tudo.
G1 - A sua agência se mantém só com as fotos de moda? Você abandonou a fotografia de eventos que fazia?
Kica -
Continuo. O mercado está abrindo as portas, mas ainda não está totalmente aberto. Muito pelo contrário. As pessoas estão começando a ver nosso trabalho, dão algumas oportunidades, mas ainda são poucas e precisamos correr muito.
[...] As pessoas estão vendo a inclusão na área de beleza e sensualidade de forma diferente, estão conseguindo enxergar que se pode ser profissional, que beleza e deficiência não são palavras opostas.
(fonte: G1 - por Giovanna Sanchez SP)

domingo, 13 de maio de 2012

PARALÍMPICO NATAÇÃO FELIPE MARINHO - 3 OUROS E 1 PRATA EM DOIS DIAS NA ARGENTINA!!!

Parabéns ao paratleta de natação e campeão mundial FELIPE MARINHO DE OLIVEIRA (cegueira total)
e seu técnico GUSTAVO PORTUGAL (Equipe Associação dos Amigos do Instituto São Rafael - AAISR) - que
já  em suas 3 primeiras provas no Intercâmbio Internacional de Para-natação Argentina Open Swimming Championship da Argentina, alcançou neste sábado:
200m medley - medalha de prata, 50m livre - medalha de ouro e 100m livre - medalha de ouro.
É Felipe elevando Minas Gerais ao cenário esportivo mundial! Salve.
e no domingo, medalha de ouro no nado Borboleta!!!!
Já são 3 ouros e 1 prata, que venha Londres!!!!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Publicada Lei Federal que Autoriza Linha de Crédito para Pessoas com Deficiência



Pessoas com deficiência que ganham até dez salários mínimos por mês poderão financiar bens e serviços que contribuam para facilitar sua locomoção e ampliar suas habilidades funcionais.
O objetivo da medida é promover uma vida de inclusão e mais independência a essas pessoas.
A lei publicada no dia 19/4  no Diário Oficial da União permite ao governo subsidiar empréstimos para que pessoas com deficiência possam adquirir, com recursos do microcrédito, equipamentos como cadeiras de rodas, carros adaptados, computador portátil Braille, mouses alternativos e lupas eletrônicas.
A União fica autorizada a conceder subvenção econômica de até R$ 25 milhões por ano a instituições financeiras oficiais, para que elas forneçam crédito aos deficientes físicos.

Senadores elogiaram o relatório e destacaram o trabalho da deputada Mara Gabrilli

Os senadores aprovaram na terça-feira (27/3) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 6/2012, que autoriza a União a conceder subvenção econômica de R$ 25 milhões por ano a instituições financeiras oficiais para financiar operações de crédito destinadas à aquisição de bens e serviços de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência, como cadeiras de roda e carros adaptados. Todos os partidos apoiaram o projeto, possibilitando a votação simbólica da matéria, que segue para sanção presidencial.
A tecnologia assistiva proporciona e amplia habilidades funcionais, permitindo uma vida menos dependente às pessoas com deficiência, bem como maior acesso a canais de comunicação.
De acordo com o texto, resultante de modificações feitas pela Câmara dos Deputados na Medida Provisória (MP) 550/2011, o limite de renda mensal para enquadramento como beneficiário do financiamento será definido por ato conjunto dos ministros da Fazenda, de Ciência e Tecnologia, do Esporte e da Secretaria de Direitos Humanos.
O mesmo ato explicitará, ouvido o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), o rol de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência passíveis de financiamento com o crédito subvencionado.
O relator da matéria, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), apresentou parecer favorável à aprovação e elogiou o trabalho da relatora na Câmara, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que ficou tetraplégica em consequência de um acidente de carro, em 1994. Lindbergh registrou que o Congresso Nacional vem se destacando nos últimos anos por atuar com afinco na garantia e ampliação dos direitos das pessoas com deficiência.
Lindbergh fez referência especial ao presidente da Casa, senador José Sarney, que, de acordo com ele, apoia medidas voltadas a atender as pessoas com deficiência desde que foi presidente da República (1985-1990).
Citando o relatório da deputada, Lindbergh afirmou que a tecnologia assistiva promove a “emancipação da pessoa com deficiência”. Equipamentos como cadeiras de roda motorizadas, plataformas elevatórias, automóveis adaptados, periféricos e programas de computador específicos, guinchos de transferência e equipamentos de braille, por exemplo, anulam o impedimento motor ou de comunicação dessas pessoas, explicou o senador.
Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Ana Rita (PT-ES), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Alvaro Dias (PSDB-PR), Romero Jucá (PMDB-RR), Wellington Dias (PT-PI), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), José Agripino (DEM-RN), Walter Pinheiro (PT-BA) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) citaram a importância da medida provisória e também destacaram a trajetória de vida de Mara Gabrilli, bem como a dedicação de Lindbergh ao tema.
R$ 25 milhões em subvenções
De acordo com o texto, a subvenção econômica concedida pela União às instituições financeiras virá na forma de equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros. A equalização de juros corresponde ao diferencial entre o encargo do mutuário final (tomador do financiamento) e o custo da fonte de recursos, acrescido da remuneração da instituição financeira.
Compete ao Ministério da Fazenda definir a taxa de juros e demais encargos que poderão ser cobrados dos mutuários pelas instituições financeiras, levando em consideração a renda do mutuário, com previsão de custos efetivos menores para aqueles de renda mais baixa.
Mudança feita pela relatora Mara Gabrilli procurou garantir que o valor de R$ 25 milhões em subvenções possa vir a ser aumentado, de acordo com a disponibilidade orçamentária.
A renúncia fiscal estimada com a MP é de R$ 16,9 milhões em 2012 e de R$ 17 milhões em 2013. Segundo a relatora, com essa subvenção deverão estar disponíveis para empréstimo R$ 100 milhões.
(Fonte: Agência Senado/Site Mara Gabrili)
Reportagem: Raíssa Abreu, Augusto Castro
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Portadora de síndrome de Down de 5 anos doa cabelo para crianças com câncer

Todas as vezes que ia ao cabeleireiro, Keeley Thomas pedia para aparar somente as pontinhas. Mas a menina de 5 anos, portadora de síndrome de Down, desistiu de cultivar as longas madeixas, em benefício de uma causa maior: ajudar as crianças com câncer.
- Eu vou cortar meu cabelo e dar para as pobres meninas que não têm cabelo – dizia Keeley, para quem quisesse ouvir.
E fez exatamente como disse. Além de cortar o cabelo, a menina da cidade de Sawston, Inglaterra, ajudou a arrecadar R$ 6,2 mil. A mãe, Lindy, 48 anos, não poderia estar mais orgulhosa.
- Apesar da dificuldade de aprendizado dela, Keeley sempre foi uma menina muito independente. Ela me ensinou que não importa em que circunstâncias você se encontra, sempre há a possibilidade de ajudar outras pessoas. Por isso eu e outras pessoas a admiramos tanto, não importa o penteado que use – disse Lindy.

A mãe teve uma pequena participação na decisão da menina. Ainda assim, ficou surpresa quando ela disse que gostaria de doar os cabelos. Keeley adorava as longas madeixas, e ficava chateada sempre que era encorajada a diminuir o comprimento.
Certo dia, Lindy, que tem outros três filhos, viu um anúncio da Little Princess Trust, instituição de caridade que dá perucas a meninas com câncer. Ela mostrou o site para a filha, que imediatamente disse que queria doar os cabelos para as crianças com câncer.
- Fiquei tão orgulhosa da minha menininha que quase chorei – desabafou Lindy.

A menina adorava o cabelo longo
A menina adorava o cabelo longo Foto: Reprodução / The Sun
O cabelo de Keeley media 78,7 centímetros, e chamava atenção na rua. Segundo a mãe dela, se qualquer pessoa comentasse sobre as madeixas da menina, ela já desandava a falar sobre as “pobres menininhas com câncer”. Assim, Keeley conseguiu arrecadar R$ 6,2 mil, que doou para uma instituição que ajuda portadores da síndrome de Down.

Keeley cortou o cabelo e todo mundo aplaudiu
Keeley cortou o cabelo e todo mundo aplaudiu Foto: Reprodução / The Sun
No dia de cortar o cabelo, Keeley colocou o vestido de princesa, tomou coragem e foi com a mãe ao salão. Quando a cabeleireira cortou os primeiros fios, todo mundo que estava no lugar aplaudiu. Cinquenta centímetros foram doados para a Little Princess Trust. E a menina já está deixando o cabelo crescer para doar novamente.

Keeley e a mãe
Keeley e a mãe Foto: Reprodução / The Sun
(fonte: Jornal Extra)

terça-feira, 8 de maio de 2012

II FÓRUM VIRTUAL IBERO LATINO AMERICANO SOBRE SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

A Ahimsa e o Grupo Brasil anuncia a realização do II Fórum Virtual Ibero Latino Americano Sobre Surdocegueira e Deficiência Múltipla - Entrelaçando Conhecimentos Para Inclusão: Descobrindo Possibilidades & Construindo Redes. Homenagem ao Sr. Michael Collins que ocorrerá no período de 23 de Maio a 26 de Junho de 2012, em parceria com o Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná - CEULJI/ULBRA - Universidade Luterana do Brasil e Perkins International /Lavelle.
TEMAS:

EDUCAÇÃO
Período: de 23 a 25 de Maio
. Inclusão na rede escolar
. Guia-interpretação
. Instrutor Mediador

Período: de 26 a 28 de Maio
. Ensino Colaborativo
. Desenho Universal de Aprendizagem
. Tecnologia Assistiva e Recursos Acessíveis

Período: de 29 a 31 de Maio
. Comunicação Háptica
. Orientação e Mobilidade
. Transição para vida adulta
. Comunicação Tátil

SAÚDE
Período: de 01 a 03 de Junho
. Síndrome de Charge
. Síndrome de Usher
. Síndrome da Rubéola Congênita

Período: de 04 a 07 de Junho
. Prematuridade
. Síndrome Genética que levam a surdocegueira e deficiência múltipla
. Reabilitação Pediátrica
. Causas Neurológicas e Corticais

FAMÍLIA
Período: de de 08 a 10 de Junho
. Transição para vida adulta
. Transição para Escola

Período: de 11 a 13 de Junho
. Equipe Colaborativa
. Associações e Redes de Apoio

PESQUISAS E RELATOS DE EXPERIÊNCIAS
Período: de 14 a 17 de Junho
. Educação, Família, Cultura, Esporte, Lazer e Saúde

INSCRIÇÕES:
ines.igino@ahimsa.org.br


CAMPEÃO MUNDIAL PARALÍMPICO FELIPE MARINHO VIAJA À ARGENTINA



















Estamos na torcida!
O campeão mundial de natação paralímpica Felipe Marinho de Oliveira, viaja para Buenos Aires (Argentina), no dia 09, onde representa a excelência do paralímpico mineiro, competindo através da  AAISR (Associação de Amigos do Instituto São Rafael), de 10 a  17 de maio, no Intercâmbio Internacional de Para-natação Argentina Open Swimming Championship.
Felipão, que viaja junto ao seu técnico Gustavo Portugal, disputa as provas de 50m e 100m livres, 200m medley e 100m borboleta, na categoria S11, cegueira total, em que o nadador realiza as provas com os olhos totalmente vendados.
O atleta visa alcançar os índices devidos para as Paralímpiadas em Londres.
Conheça o dia-a-dia de Felipe Marinho, através deste vídeo especial: