terça-feira, 31 de julho de 2012
FIQUE POR DENTRO DOS EVENTOS PARALIMPICOS
Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
5 a 28 de agosto – Com o objetivo de se prepararem para as provas de fundo e maratona nos Jogos Paralímpicos de Londres, os atletas Odair dos Santos, Carlos Antônio dos Santos (atleta-guia), Samuel do Nascimento (atleta-guia), Tito Sena e Ozivam Bonfim embarcam no próximo sábado (4) para a cidade de Sierra Nevada (Espanha), para o último treino em altitude antes das Paralimpídas. Odair, Carlos e Samuel são atletas do Time São Paulo e Caixa. Os treinamentos serão financiados pelo Ministério do Esporte, por meio do Sistema de Convênios (Siconv) do Governo Federal.
Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande)
30 de julho a 4 de agosto – Os sete atletas que representarão o País na Bocha nos Jogos de Londres se reunirão em Curitiba (PR), para fazer os últimos ajustes, antes do embarque da Delegação Brasileira para aclimatação em Manchester (Inglaterra). A Seleção fará seus treinos no Ginásio da Universidade Positivo. O Brasil é o atual campeão paralímpico individual na classe BC4 com Dirceu Pinto e em duplas, também na BC4, com Dirceu e Eliseu dos Santos. Os dois são atletas do Time São Paulo e estarão nos Jogos de Londres em busca do bicampeonato. A ação é financiada pelo Ministério do Esporte, via Sistema de Convênios (Siconv) do Governo Federal.
Associação Brasileira de Voleibol Paralímpico (ABVP)
3 a 6 de agosto – A Seleção Masculina de Vôlei Sentado se reunirá na cidade de Osasco (SP) para o último treino em solo nacional, antes do embarque para a Europa. Onze atletas compõem a equipe que buscará em Londres a medalha paralímpica inédita na modalidade. Após os treinos, a Seleção viajará para Stuttgart (Alemanha) onde fará um intercâmbio com a Seleção Alemã entre os dias 8 e 14 de agosto. De lá, os atletas seguem para Manchester (Inglaterra), para aclimatação com o restante da Delegação Brasileira que representará o País nas Paralimpíadas de Londres.
(Fonte: CPB)
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quarta-feira, 25 de julho de 2012
Anac vai rever normas de atendimento a cadeirantes
Em todo o País, Infraero tem apenas 4 ambulifts, equipamentos para tirar pessoas com problema de mobilidade dos aviões.
Para garantir os direitos dos passageiros com algum tipo de deficiência física, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou em 2007 uma série de normas que gerem o acesso desses passageiros aos aeroportos e aviões. Tais normas estão sob revisão e, segundo a Anac, deverão ser colocadas sob consulta pública no próximo mês.
De acordo com a resolução, é dever das companhias aéreas assegurar o movimento de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida entre as aeronaves e o terminal. “As empresas deverão oferecer veículos equipados com elevadores ou outros dispositivos apropriados para efetuar o embarque e desembarque nos aeroportos que não disponham de pontes de embarque, ou quando a aeronave estacionar em posição remota”, diz a norma. Além disso, as empresas devem ter funcionários capacitados para atender, acompanhar e acomodar nos assentos os passageiros que necessitam de assistência especial.
À Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) cabe a responsabilidade de delimitar áreas específicas para o desembarque e embarque de passageiros com deficiência e reservar pelo menos 2% do total de vagas nos estacionamentos.
Elevadores. A Infraero afirma que a prática comum dos aeroportos é de tentar organizar o desembarque para que os aviões que possuem passageiros com deficiência física utilizem as pontes de desembarque e evitem o uso dos elevadores. Mesmo assim, a empresa disponibiliza elevadores especiais – os ambulifts -, que podem ser utilizados pelas companhias. A empresa possui, no entanto, apenas quatro elevadores, espalhados pelos maiores aeroportos do País: Guarulhos e Congonhas em São Paulo, Galeão, no Rio, e Brasília.
Procuradas, as principais companhias aéreas disseram possuir equipamentos suficientes para o transporte dos deficientes. A TAM diz ter ambulifts em Guarulhos e Congonhas e cadeiras motorizadas nos outros aeroportos. A Gol, por sua vez, afirmou que 60 cadeiras facilitam a subida e a descida dos passageiros cadeirantes nos aeroportos. Já a Azul disse ter quatro ambulifts – dois em Viracopos, um em Confins e um que entrará em serviço no Galeão neste semestre. Ainda de acordo com a empresa, 12 cadeiras robóticas atendem os demais aeroportos.
Segundo a Anac, o número de pessoas que solicitaram atendimento especial entre 2009 e 2011 estava em torno 2,7% – a maioria eram menores desacompanhados, crianças de colo, idosos e gestantes.
(Fonte: O Estado de S. Paulo)
Para garantir os direitos dos passageiros com algum tipo de deficiência física, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou em 2007 uma série de normas que gerem o acesso desses passageiros aos aeroportos e aviões. Tais normas estão sob revisão e, segundo a Anac, deverão ser colocadas sob consulta pública no próximo mês.
De acordo com a resolução, é dever das companhias aéreas assegurar o movimento de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida entre as aeronaves e o terminal. “As empresas deverão oferecer veículos equipados com elevadores ou outros dispositivos apropriados para efetuar o embarque e desembarque nos aeroportos que não disponham de pontes de embarque, ou quando a aeronave estacionar em posição remota”, diz a norma. Além disso, as empresas devem ter funcionários capacitados para atender, acompanhar e acomodar nos assentos os passageiros que necessitam de assistência especial.
À Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) cabe a responsabilidade de delimitar áreas específicas para o desembarque e embarque de passageiros com deficiência e reservar pelo menos 2% do total de vagas nos estacionamentos.
Elevadores. A Infraero afirma que a prática comum dos aeroportos é de tentar organizar o desembarque para que os aviões que possuem passageiros com deficiência física utilizem as pontes de desembarque e evitem o uso dos elevadores. Mesmo assim, a empresa disponibiliza elevadores especiais – os ambulifts -, que podem ser utilizados pelas companhias. A empresa possui, no entanto, apenas quatro elevadores, espalhados pelos maiores aeroportos do País: Guarulhos e Congonhas em São Paulo, Galeão, no Rio, e Brasília.
Procuradas, as principais companhias aéreas disseram possuir equipamentos suficientes para o transporte dos deficientes. A TAM diz ter ambulifts em Guarulhos e Congonhas e cadeiras motorizadas nos outros aeroportos. A Gol, por sua vez, afirmou que 60 cadeiras facilitam a subida e a descida dos passageiros cadeirantes nos aeroportos. Já a Azul disse ter quatro ambulifts – dois em Viracopos, um em Confins e um que entrará em serviço no Galeão neste semestre. Ainda de acordo com a empresa, 12 cadeiras robóticas atendem os demais aeroportos.
Segundo a Anac, o número de pessoas que solicitaram atendimento especial entre 2009 e 2011 estava em torno 2,7% – a maioria eram menores desacompanhados, crianças de colo, idosos e gestantes.
(Fonte: O Estado de S. Paulo)
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domingo, 22 de julho de 2012
Saúde muda regras do programa Melhor em Casa
Medida permitirá que mais 432 municípios disponibilizem o serviço de atendimento domiciliar. Atualmente, 44 municípios já contam com equipes atendendo em casa
Para ampliar a oferta do serviço, o Melhor em Casa, programa do governo federal que oferece atenção domiciliar, mudou as regras de adesão dos municípios. Com a nova portaria nº 1.533 publicada nesta terça-feira (17), mais 432 municípios poderão implantar as equipes de atendimento domiciliar, chegando ao total de 759 cidades. Atualmente, o programa Melhor em Casa está presente em 44 municípios em 15 estados.A principal mudança é que municípios com mais de 40 mil habitantes poderão implantar o programa, desde que tenham o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) ou serviço próprio de atendimento às urgências, além de possuir um hospital de referência. A portaria anterior restringia os municípios de 40 mil habitantes às regiões metropolitanas. “Essa mudança proporcionará um aumento de 130% do número de municípios que podem ter as equipes de atenção domiciliar”, destaca o coordenador do Programa Melhor em Casa, Aristides Oliveira.
Outra mudança importante refere-se à flexibilidade da carga horária dos profissionais que compõem as equipes. “A nova portaria facilitará o processo de contratação das equipes pelos gestores, de acordo com a realidade local”, explica o coordenador Aristides Oliveira. Os profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, por exemplo, poderão ter somatório de sua carga horária semanal mínima de 120 horas. A portaria anterior previa 160 horas semanais. Hoje são 105 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e 44 Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP) atendendo pacientes em casa.
Os critérios para implantação de mais de uma equipe de atendimento domiciliar também foram reduzidos. O município que tiver acima de 150 mil habitantes poderá implantar uma segunda equipe de atendimento domiciliar e assim sucessivamente. Antes, os municípios precisavam alcançar a população de 200 mil habitantes para constituir a segunda equipe.
Cada equipe pode atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente. O Ministério da Saúde custeia as equipes principais com o valor de R$ 34,56 mil mensais e R$ 6 mil por equipe de apoio. Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica e com possibilidade de desospitalização, por exemplo, são atendidas por equipes multidisciplinares durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, podendo ser em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.
ORIENTAÇÃO AOS PROFISSIONAIS –Com o intuito de instruir os gestores e os profissionais de atendimento domiciliar nos estados e municípios, o Ministério da Saúde preparou dois Cadernos de Atenção Domiciliar. “Os cadernos servirão de orientação aos municípios que já possuem equipes habilitadas e aos que estão em processo de implantação”, enfatiza Aristides Oliveira.
O material traz informações sobre os aspectos históricos da atenção domiciliar no Brasil; gerenciamento do serviço; fluxos assistenciais; situações e procedimentos comuns em atenção domiciliar; situações especiais, como cuidados paliativos; intercorrências agudas; abordagem familiar; dentre outras.
“Estes cadernos estavam sendo aguardados pelos gestores e trabalhadores de todo o país. Eles são frutos de um esforço conjunto do Ministério da Saúde com vários parceiros, que são referência em Atenção Domiciliar no Brasil”, explica Oliveira. Dentre os parceiros estão: os coordenadores dos Serviços de Atenção Domiciliar do Distrito Federal, Campinas, São Paulo, Ribeirão Preto, Cascavel e Pelotas; Associação Brasileira de Atenção Domiciliar (ABRASAD); Sociedade Brasileira de Atenção Domiciliar (SIBRAD); Instituto Nacional do Câncer (INCA); Grupo Hospitalar Conceição (GHC); Núcleo de Atenção Domiciliar Interdisciplinar do Hospital das Clínicas – FMUSP (NADI) e da Universidade Federal de Ouro Preto.
Os cadernos serão disponibilizados no site do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde e a versão impressa será enviada para todos os serviços habilitados em atendimento domiciliar no país.
(Fonte: Agência Saude - por Tina Oliveira)
Aplicativo para celular alerta deficientes visuais sobre obstáculos nas cidades
(descrição imagem: meramente ilustrativa, personagem de Maurício de Souza - Dorinha, deficiente visual)
O aplicativo, batizado de Smart Audio City Guide, foi criado por três alunos do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, e premiado recentemente na Imagine Cup, competição promovida pela Microsoft Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um aplicativo para celulares que busca tornar mais seguro o deslocamento de pessoas com deficiências visuais pelas ruas das cidades. O programa permite o compartilhamento de mensagens e cria um meio automático de comunicação que armazena e disponibiliza avisos sonoros para os usuários. Assim, ao passar por um local em que há, por exemplo, um buraco na calçada, a pessoa pode sinalizá-lo. A informação se tornará então disponível aos demais, que serão alertados do perigo quando passarem por aquele ponto.
O aplicativo, batizado de Smart Audio City Guide, foi criado por três alunos do Instituto de Matemática e Estatística (IME), e premiado recentemente na Imagine Cup, competição promovida pela Microsoft. O sistema é coletivo e se alimenta da colaboração dos usuários. Conforme as pessoas adicionam avisos, o aplicativo constrói um verdadeiro mapa sonoro dos detalhes das ruas, como altura dos meios-fios, existência de escadas ou estado das calçadas. Como ele é público, qualquer um poderá postar, modificar ou deletar mensagens, formando uma rede em constante construção.
As informações são geolocalizadas, isso é, são relacionadas a um determinado local. Os avisos são ativados quando o aplicativo reconhece que o usuário está no mesmo local onde estava a pessoa que o postou. Os criadores explicam como o invento funciona: quando uma pessoa encontra, por exemplo, uma rampa ao lado de uma escada, basta gravar uma mensagem sonora no aplicativo avisando do caminho alternativo. “Essa mensagem é gravada na nuvem e fica acessível para qualquer um que tenha o programa. Cada uma é associada a uma coordenada, baseada no GPS do telefone”, diz Renata Claro, de 24 anos, uma das criadoras do programa. Quando outro usuário do aplicativo passar pelo mesmo lugar, o smartphone toca automaticamente em um fone bluetooth a mensagem que avisa do obstáculo.
Mobilidade urbana
O aplicativo começou a ser desenvolvido pelos formandos do curso de ciência da computação em novembro de 2011. Os alunos se interessaram pela competição Imagine Cup e pediram a orientação de alguns docentes sobre como poderiam inscrever um projeto que atendesse a exigências do concurso: funcionar no sistema Windows Phone e atender a um dos oito objetivos do milênio. Foi decidido que eles iriam desenvolver um programa de participação coletiva que estabelecesse “uma parceria mundial para o desenvolvimento”.
O professor Artur Rozestraten, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), sugeriu aos três que criassem um sistema móvel capaz de transmitir informações georreferenciadas. “A motivação desse projeto surge do reconhecimento de uma necessidade de amparo aos deficientes visuais para a mobilidade urbana”, resume Rozestraten no vídeo de apresentação do aplicativo. “O projeto supõe uma rede social, na qual deficientes visuais conseguem compartilhar informações em áudio georreferenciadas e que podem servir de apoio no deslocamento nas cidades”, acrescenta. Os alunos também receberam a orientação do professor Marco Aurélio Gerosa, do Departamento de Computação.
Com o tempo, especulam os alunos, será possível construir um mapa detalhado da rua sob a perspectiva dos próprios deficientes visuais. Além da vantagem das informações sonoras, que não requerem leitura, as instruções serão moldadas de acordo com as dificuldades e facilidades encontradas por pessoas com as mesmas limitações. “Não é para substituir a bengala, é só uma coisa a mais. Sabemos que os deficientes visuais só vão para lugares que já conhecem, e sempre pelo mesmo caminho. Nossa ideia é que eles possam ir para qualquer lugar, sem ter medo”, ressalta Thiago Silva, de 23, outro responsável pelo projeto. A equipe é completada pelo aluno Gabriel Reganati.
O aplicativo ainda não está aberto ao público, e passa por testes e melhorias. Até o fim do ano, os estudantes pretendem adaptar o projeto para o sistema Android e disponibilizá-lo gratuitamente para download. Nos próximos meses, os criadores trabalharão para tornar o sistema mais preciso e atraente, além de ampliar o servidor para que comporte mais usuários.
“Já sabemos que eles não querem que o aplicativo fale o tempo todo no ouvido deles. Então, estamos tentando fazer um ranqueamento das mensagens mais importantes, para que o usuário possa escolher o que deseja ouvir”, exemplificou Thiago. Eles também estudam outros aperfeiçoamentos, como a criação de uma ferramenta que use a rede wireless para ajudar no mapeamento de prédios.
(fonte: Correio Braziliense - por Roberta Machado)
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
EFICIÊNCIA ESPECIAL - 1 ANO DE VIDA
Caros leitores, é com muita alegria no coração que compartilho com vocês essa logomarca criada pelo amigo Duke Chargista, que chegou a mim, na manhã de hoje, me deixando profundamente emocionada pela sensibilidade na compreensão do tema. Presente sensível ao nosso Eficiência Especial, que nesta quinta completa 1 ano de existência. Gratidão, Duke! Me permito compartilhar esse texto maior, sobre o assunto:
EFICIÊNCIA ESPECIAL – 1 ANO DE VIDA!
Inclusão, sempre!Nesta quinta-feira, dia 19 de julho, o Blog “Eficiência Especial” (http://www.eficienciaespecial.blogspot.com/), espaço virtual que celebra a inclusão de deficientes - criado e coordenado pela jornalista Márcia Francisco (BH/MG), completa 1 ano de vida. Para comemorar, ganhou marca criada pelo chargista Duke e tema musical desenvolvido pelo cantor e compositor Sérgio Moreira, ambos, voluntariamente, em boa compreensão da causa e ação sem fins lucrativos.
Inclusão, sempre!Nesta quinta-feira, dia 19 de julho, o Blog “Eficiência Especial” (http://www.eficienciaespecial.blogspot.com/), espaço virtual que celebra a inclusão de deficientes - criado e coordenado pela jornalista Márcia Francisco (BH/MG), completa 1 ano de vida. Para comemorar, ganhou marca criada pelo chargista Duke e tema musical desenvolvido pelo cantor e compositor Sérgio Moreira, ambos, voluntariamente, em boa compreensão da causa e ação sem fins lucrativos.
(descrição imagem - logomarca Eficiencia Especial)
A logomarca - o chargista Duke (MG) escolheu uma forma sutil para tratar o tema: “Usei um quebra cabeça, em cada um há uma peça faltando, simbolizando a deficiência. Por último um coração sem nenhuma peça faltando, simbolizando a solidariedade completa.”
O tema - o cantor e compositor Sérgio Moreira (MG) abordou o tema com total sensibilidade e sentido de inclusão possível, em letra e música: “Superar/ incluir/ entender e abraçar/ aceitar a vida/ prosseguir/ depende de todos nós./ Todo dia é dia de viver/ toda hora é hora de pensar/ Às vezes não podemos escolher/ Mas sempre podemos participar/ Eficiência especial depende de nós/ da forma que acolhemos nosso igual”
Disponível para ouvir em: http://soundcloud.com/m-rcia-francisco/eficiencia-especial-jingle-by
Eficiência Especial,
por Márcia Francisco
“Há quatro anos me responsabilizei com a causa da inclusão de portadores de deficiência. Durante 3 anos, fui diretora de Comunicação e Ação Social, voluntária, de uma equipe paralímpica, o que me despertou para a realidade dos que transformam barreiras em superação. Os atletas paralímpicos em sua lida diária, longe de qualquer proposta de auto-piedade nos dão verdadeiras aulas de superação. Não sou portadora de necessidades especiais, mas, entendi, que a causa da inclusão tem valor universal, é apartidária e hoje é minha bandeira, de coração. Em julho de 2011, criei o Blog Eficiência Especial, que hoje já conta com aproximadamente 25 mil visitas.
O Blog nasceu para valorizar a importância da inclusão. A proposta é, através das publicações partilhadas, ser ponte e estabelecer um contato com a realidade diária dos portadores de necessidades especiais, seja por deficiências físicas, mentais, visuais ou qualquer tipo de barreira, temporária ou não. O olhar é para a aula de superação possível que recebemos dessas pessoas que, superando as limitações, tornam-se eficientes especiais, acredito nisso.
Hoje, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convive com algum tipo de deficiência. Isso significa algo próximo de 15% da população mundial. Só no Brasil, 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Isso representa quase ¼ da população do pais. São dados do IBGE, de 2010. Além disso, outro dado forte: a cada dia, 500 brasileiros tornam-se pessoas com deficiência, vítimas de acidentes, questões relacionadas ao envelhecimento da população, desastres naturais, uso e abuso de drogas, entre outras causas. Há muito tempo, os deficientes deixaram de ser apenas: o aleijado da esquina, o ceguinho da porta da igreja, o filho surdo da dona maria, o “pinel” da família do Seu José. Agora há casos bem próximos, que nos convidam a criar condições de acessibilidade, trabalho, melhor convivência nas famílias: inclusão. Muitos se tornaram deficientes após longa história de vida, trabalho. Temos pessoas com deficiência que já eram, por exemplo, profissionais em várias áreas de atuação. A deficiência ultrapassa questões econômicas, camadas sociais e intelectuais.
A inclusão social, digital e paradesportiva nos apresenta novas perspectivas de vida integral, dignidade e respeito ao ser humano. São muitos os exemplos pessoais e coletivos públicos e privados. E, muitas são, as iniciativas em prol da justa inclusão dos portadores de deficiência, em todos os âmbitos. A acessibilidade também precisa se tornar uma realidade concreta. Há muito o que fazer e há muito sendo feito. “Eficiência Especial” quer compartilhar essas ações e constatar necessidades.
Ganhando espaço necessário no mundo inteiro, a pessoa portadora de deficiência, tem se tornado centro de atenção de inúmeras iniciativas públicas e privadas. ONGs, associações de bairro, grupos de familiares, profissionais de esporte, arte, cultura e outras áreas valorizam a inclusão. Leis tem sido criadas para determinar questões de acessibilidade, mobilidade, possibilidade de trabalho e atuação cidadã em caráter de igualdade de direitos.
Alguns documentos surgiram nesta última década com o intuito de organizar ações e promover a dignidade integral dos deficientes.
Em 2006, foi adotada a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiências (CRPD – sigla original). Essa convenção tem como objetivo “promover, proteger e assegurar o gozo integral e igual de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência, e promover o respeito por sua dignidade inerente”
Em seguida, celebra-se o Relatório Mundial da Pessoa com Deficiência, que reúne as melhores informações científicas disponíveis sobre as lacunas para melhorar as vidas das pessoas com deficiência e facilitar a implementação da CRPD. Seu objetivo é:
- prover aos governos e à sociedade civil uma análise abrangente sobre a importância da deficiência e as respostas oferecidas, baseadas nas melhores evidências disponíveis e recomendar ações em nível nacional e internacional.
Então, o relatório, que faz recomendações para iniciativas nos âmbitos local, nacional e internacional chega como ferramenta valiosa para os responsáveis pela elaboração de políticas públicas, pesquisadores, profissionais de medicina, defensores e voluntários envolvidos à questão.
Em2011 a Organização Mundial de Saúde concedeu os direitos da tradução em português à Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo: única responsável pela exatidão da edição em língua portuguesa.
Esses documentos chegam transformando padrões de séculos.
Iniciativas na política, também, têm sido tomadas, para a inclusão. Criação de secretarias especiais para assuntos relacionados à deficientes, conselhos... Pessoas com deficiência, hoje já nos representam em poderes públicos. Temos exemplos como a deputada federal Mara Gabrilli. Aqui em Minas Gerais, o deputado estadual Walter Tosta, o vereador Leonardo Mattos, em BH, e outros tantos, que defendem não só causas relacionadas a deficientes, mas, também, outras tantas, exercitando claramente sua capacidade de inclusão.
Em 2011, o Governo Federal apresentou algo novo e significativo, que eu diria ser um pontapé inicial contemplando a questão. O governo brasileiro lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – vigente de2011 a 2014. O plano tem 4 pilares: acesso a educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade.
Cada um deles, se bem olhado, realmente, fará a diferença. Mas, ainda temos muito que avançar.
Aos poucos, vamos tomando conhecimento de realidades específicas de pessoas, grupos e até cidades, que estão fazendo a diferença.
Um exemplo é a cidade mineira de Uberlândia Reconhecida pelas Nações Unidas, em 2010, como um dos cem exemplos do mundo em boas práticas de garantir o direito de ir e vir aos cidadãos, a cidade também é apontada pelo governo federal como modelo para o país. Vejam que maravilha: Há cerca de dez anos, graças à criação de leis e de órgãos de fiscalização, nenhuma obra de uso coletivo sai do papel sem que haja um projeto de acessibilidade.
Mais detalhes sobre estas ações, estão disponíveis no nosso blog.
Fechando esta reflexão, me permito citar o astrofísico Stephen Hawking que, inclusive, foi o responsável pelo preâmbulo ou texto de abertura, do Relatório Mundial Sobre a Pessoa com Deficiência:
“Temos a obrigação moral de remover as barreiras à participação e de investir recursos financeiros e conhecimentos suficientes para liberar o vasto potencial das pessoas com deficiência. Os governantes de todo mundo não podem mais negligenciar as centenas de milhões de pessoas com deficiência, cujo acesso à saúde, reabilitação, suporte, educação e emprego tem sido negado, e que nunca tiveram a oportunidade de brilhar.” (Stephen Hawking, que durante quase toda sua vida sofreu de doença do neurônio motor)
Convido você a contemplar a inclusão:
Siga o blog, compartilhe, curta a página no facebook: www.facebook.com/eficienciaespecial
Grata aos leitores e aos parceiros de causa que tem tornado esse portal de informação possível.”
Márcia Francisco
O tema - o cantor e compositor Sérgio Moreira (MG) abordou o tema com total sensibilidade e sentido de inclusão possível, em letra e música: “Superar/ incluir/ entender e abraçar/ aceitar a vida/ prosseguir/ depende de todos nós./ Todo dia é dia de viver/ toda hora é hora de pensar/ Às vezes não podemos escolher/ Mas sempre podemos participar/ Eficiência especial depende de nós/ da forma que acolhemos nosso igual”
Disponível para ouvir em: http://soundcloud.com/m-rcia-francisco/eficiencia-especial-jingle-by
Eficiência Especial,
por Márcia Francisco
“Há quatro anos me responsabilizei com a causa da inclusão de portadores de deficiência. Durante 3 anos, fui diretora de Comunicação e Ação Social, voluntária, de uma equipe paralímpica, o que me despertou para a realidade dos que transformam barreiras em superação. Os atletas paralímpicos em sua lida diária, longe de qualquer proposta de auto-piedade nos dão verdadeiras aulas de superação. Não sou portadora de necessidades especiais, mas, entendi, que a causa da inclusão tem valor universal, é apartidária e hoje é minha bandeira, de coração. Em julho de 2011, criei o Blog Eficiência Especial, que hoje já conta com aproximadamente 25 mil visitas.
O Blog nasceu para valorizar a importância da inclusão. A proposta é, através das publicações partilhadas, ser ponte e estabelecer um contato com a realidade diária dos portadores de necessidades especiais, seja por deficiências físicas, mentais, visuais ou qualquer tipo de barreira, temporária ou não. O olhar é para a aula de superação possível que recebemos dessas pessoas que, superando as limitações, tornam-se eficientes especiais, acredito nisso.
Hoje, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convive com algum tipo de deficiência. Isso significa algo próximo de 15% da população mundial. Só no Brasil, 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Isso representa quase ¼ da população do pais. São dados do IBGE, de 2010. Além disso, outro dado forte: a cada dia, 500 brasileiros tornam-se pessoas com deficiência, vítimas de acidentes, questões relacionadas ao envelhecimento da população, desastres naturais, uso e abuso de drogas, entre outras causas. Há muito tempo, os deficientes deixaram de ser apenas: o aleijado da esquina, o ceguinho da porta da igreja, o filho surdo da dona maria, o “pinel” da família do Seu José. Agora há casos bem próximos, que nos convidam a criar condições de acessibilidade, trabalho, melhor convivência nas famílias: inclusão. Muitos se tornaram deficientes após longa história de vida, trabalho. Temos pessoas com deficiência que já eram, por exemplo, profissionais em várias áreas de atuação. A deficiência ultrapassa questões econômicas, camadas sociais e intelectuais.
A inclusão social, digital e paradesportiva nos apresenta novas perspectivas de vida integral, dignidade e respeito ao ser humano. São muitos os exemplos pessoais e coletivos públicos e privados. E, muitas são, as iniciativas em prol da justa inclusão dos portadores de deficiência, em todos os âmbitos. A acessibilidade também precisa se tornar uma realidade concreta. Há muito o que fazer e há muito sendo feito. “Eficiência Especial” quer compartilhar essas ações e constatar necessidades.
Ganhando espaço necessário no mundo inteiro, a pessoa portadora de deficiência, tem se tornado centro de atenção de inúmeras iniciativas públicas e privadas. ONGs, associações de bairro, grupos de familiares, profissionais de esporte, arte, cultura e outras áreas valorizam a inclusão. Leis tem sido criadas para determinar questões de acessibilidade, mobilidade, possibilidade de trabalho e atuação cidadã em caráter de igualdade de direitos.
Alguns documentos surgiram nesta última década com o intuito de organizar ações e promover a dignidade integral dos deficientes.
Em 2006, foi adotada a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiências (CRPD – sigla original). Essa convenção tem como objetivo “promover, proteger e assegurar o gozo integral e igual de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência, e promover o respeito por sua dignidade inerente”
Em seguida, celebra-se o Relatório Mundial da Pessoa com Deficiência, que reúne as melhores informações científicas disponíveis sobre as lacunas para melhorar as vidas das pessoas com deficiência e facilitar a implementação da CRPD. Seu objetivo é:
- prover aos governos e à sociedade civil uma análise abrangente sobre a importância da deficiência e as respostas oferecidas, baseadas nas melhores evidências disponíveis e recomendar ações em nível nacional e internacional.
Então, o relatório, que faz recomendações para iniciativas nos âmbitos local, nacional e internacional chega como ferramenta valiosa para os responsáveis pela elaboração de políticas públicas, pesquisadores, profissionais de medicina, defensores e voluntários envolvidos à questão.
Em
Esses documentos chegam transformando padrões de séculos.
Iniciativas na política, também, têm sido tomadas, para a inclusão. Criação de secretarias especiais para assuntos relacionados à deficientes, conselhos... Pessoas com deficiência, hoje já nos representam em poderes públicos. Temos exemplos como a deputada federal Mara Gabrilli. Aqui em Minas Gerais, o deputado estadual Walter Tosta, o vereador Leonardo Mattos, em BH, e outros tantos, que defendem não só causas relacionadas a deficientes, mas, também, outras tantas, exercitando claramente sua capacidade de inclusão.
Em 2011, o Governo Federal apresentou algo novo e significativo, que eu diria ser um pontapé inicial contemplando a questão. O governo brasileiro lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – vigente de
Cada um deles, se bem olhado, realmente, fará a diferença. Mas, ainda temos muito que avançar.
Aos poucos, vamos tomando conhecimento de realidades específicas de pessoas, grupos e até cidades, que estão fazendo a diferença.
Um exemplo é a cidade mineira de Uberlândia Reconhecida pelas Nações Unidas, em 2010, como um dos cem exemplos do mundo em boas práticas de garantir o direito de ir e vir aos cidadãos, a cidade também é apontada pelo governo federal como modelo para o país. Vejam que maravilha: Há cerca de dez anos, graças à criação de leis e de órgãos de fiscalização, nenhuma obra de uso coletivo sai do papel sem que haja um projeto de acessibilidade.
Mais detalhes sobre estas ações, estão disponíveis no nosso blog.
Fechando esta reflexão, me permito citar o astrofísico Stephen Hawking que, inclusive, foi o responsável pelo preâmbulo ou texto de abertura, do Relatório Mundial Sobre a Pessoa com Deficiência:
“Temos a obrigação moral de remover as barreiras à participação e de investir recursos financeiros e conhecimentos suficientes para liberar o vasto potencial das pessoas com deficiência. Os governantes de todo mundo não podem mais negligenciar as centenas de milhões de pessoas com deficiência, cujo acesso à saúde, reabilitação, suporte, educação e emprego tem sido negado, e que nunca tiveram a oportunidade de brilhar.” (Stephen Hawking, que durante quase toda sua vida sofreu de doença do neurônio motor)
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terça-feira, 17 de julho de 2012
Pessoas com deficiência: expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho 2012
Entre abril e maio de 2011 a i.Social realizou a pesquisa “Pessoas com Deficiência: expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho”, que teve como objetivo abordar questões inerentes à intersecção entre mercado de trabalho e inclusão profissional das pessoas com deficiência. A pesquisa trouxe uma perspectiva realista do processo de inclusão no mercado de trabalho formal sob o ponto de vista das próprias pessoas com deficiência.
Veja o relatório com os resultados e respectivas análises da primeira pesquisa:
http://www.isocial.com.br/isocial-download.php
Os resultados dessa pesquisa, que contou com a participação de 800 pessoas com deficiência, foram surpreendentes em vários aspectos, mas o que vale destacar é o que tangencia a qualidade das vagas ofertadas aos candidatos com deficiência. Verificamos, com pesar, que as empresas, no geral, oferecem cargos pouco atrativos, dispostos na base da pirâmide organizacional para as pessoas com deficiência independentemente de sua qualificação profissional.
(fonte: Portal Ceará Acessível)
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Pessoas com deficiência expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho 2012; deficiencia 2012
1º Simpósio Sobre Deficiência Visual de Uberaba/MG
Ao completar 70 anos de prestação de serviços de reparável qualidade na área de habilitação e reabilitação visual das pessoas cegas e com baixa visão; o Instituto de Cegos do Brasil Central – ICBC/Uberaba em parceria com a Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, presenteia a todos com o 1º Simpósio Sobre Deficiência Visual de Uberaba: Um Olhar sobre os Olhos, a realizar-se nos dias 30 e 31 de agosto de 2 0 1 2 , n o C e n t r o E d u c a c i o n a l e Administrativo – CEA/UFTM. Com palestras, exposições e apresentações de trabalhos científicos; uma equipe de profissionais renomados discutirá acerca dos avanços e desafios das mais modernas formas de intervenção, na habilitação e reabilitação visual, bem como da legislação que embasam direitos e deveres dessa população que soma mais de 16 milhões de pessoas em todo o Brasil.
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AGENDA SÃO PAULO - FIQUE LIGADO!
15 a 17 de agosto de 2012 - Palácio de Convenções do Anhembi - São Paulo - SP
Feira + Fórum de Reabilitação - Inscreva-se no site: www.reabilitacao.com/visitantes/credencial
4° Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para pessoas com deficiência - Deficiência e Desenvolvimento Sustentável.
Inscreva-se no site: http://4encontro.sedpcd.sp.gov.br/
XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Física e Reabilitação - Inscreva-se no site: http://www.fisiatria2012.com.br/
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ADOTE UM ANIMAL DEFICIENTE
A Ong S.O.S. Vira-Lata, de Criciúma, apresentou no dia 03 de julho, um grupo de animais vítimas de atropelamentos em Criciúma. Eles foram recolhidos pelos voluntários da Ong e tratados. Agora, estão à espera de um lar.
De acordo com a presidente da entidade, Geórgia Feltrin Rosa, esse cães e gatos atropelados conseguiram sobreviver, mas ficaram com sequelas. “Todos os meses cerca de 15 animais são atropelados em Criciúma. Metade morre e a outra metade fica com sequelas. Isso é reflexo do crescimento populacional de animais nas ruas – muitos deles abandonados pelos donos e que não sabem se virar sozinhos e são atropelados muito fácil, e também reflexo da imprudência dos motoristas”, afirma Geórgia.
São animais sem uma das patas, ou sem uma perna, sem um dos olhos ou até com paralisias. Eles sofrem com o preconceito e dificilmente são adotados. “Temos cerca de dez animais deficientes para adoção, desde cães de raça até vira-latas. Mesmo com essas deficiências eles sobrevivem, basta ter dedicação, amor e paciência”.
Atualmente, dez voluntários trabalham diretamente no resgate de animais, levam a clínicas e vão às feiras de adoção de animais. Mas é preciso ficar claro, alerta Geórgia, que a Ong S.O.S. Vira-Lata não é plantão. “Todos temos profissões paralelas e não podemos sair correndo de nossos empregos. Se alguém atropela um animal ou o vê atropelado e puder pegar ou nos avisar que o faça. Se pegar e socorrer, leve a uma clínica e nos avise. Fazemos campanhas de arrecadação de comida e verba para tratar desses animais. Outro tipo de ajuda que precisamos é e o amparo quando sai da clínica. Eles precisam de lares provisórios para a recuperação deles enquanto intermediamos as adoções”, esclarece a presidente.
A professora Jadna De Nez, 44 anos, adotou há oito meses o cão Campeão. Ele foi atropelado e ficou abandonado no bairro Próspera, em Criciúma, até ser encontrado por ela. O animal sofreu fratura exposta em uma das patas traseiras e a gravidade o fez a perder. "Quando vejo um animal nessa situação não meço esforços para ajudar. Dei um lar provisório a ele, mas não resisti e o adotei. Além do Campeãp tenho 12 gatos e outros três cachorros, todos foram adotados", conta.
E-mail de contato com os voluntários: contato@sosviralata.org.br
(Fonte: Engeplus)
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DANIEL DIAS VAI CARREGAR A BANDEIRA DO BRASIL NOS JOGOS PARALIMPICOS DE LONDRES
(descrição imagem: Daniel Dias - foto Márcia Francisco -2008)
Essa é para comemorar e torcer junto, pessoal: A tarefa de carregar a bandeira do Brasil durante os Jogos Paralímpicos de Londres será do multicampeão e recordista mundial DANIEL DIAS!
Com 11 ouros numa única edição de Parapan e 9 medalhas paralímpicas, o nadador será o REPRESENTANTE da nossa nação na festa de abertura dos Jogos de Londres, dia 29 de agosto!!!
Parabéns, Daniel. O Brasil inteiro estará com você e os 181 atletas!
(FONTE: CPB)
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terça-feira, 3 de julho de 2012
CONHEÇA SITE COM FILMES EDUCATIVOS RELACIONADOS À DEFICIÊNCIAS DIVERSAS
sugestão especial:
Um site com filmes educativos para diversas áreas, incluindo as temáticas: surdez, autismo, deficiência fisica, visual...e mais!
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